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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

EXCESSO DE JOGOS DO CAMPEONATO CEARENSE AINDA INCOMODA TÉCNICOS E JOGADORES.

Para tentar amenizar o desgaste dos jogadores, a federação cearense de futebol instituiu paradas técnicas obrigatórias nos dois tempos de jogo. a medida vale para todas as partidas do estadual
A maratona de jogos pela fase classificatória do Campeonato Cearense 2014 começa a gerar problemas para os times. Como as nove agremiações que disputam a fase estão em início de temporada, a maioria dos atletas ainda busca o melhor condicionamento físico. Os jogadores têm de enfrentar partidas num prazo de apenas 48 horas. O resultado são lesões prematuras e cansaço muscular.

Esta semana, por exemplo, Ferroviário e Fortaleza jogaram no domingo, na terça-feira e voltaram a atuar nessa quinta. E voltam a jogar no domingo. Rotina de quatro jogos entre um domingo e outro que se repetirá outras duas vezes nesta primeira fase. “A gente já sabia que seria sacrificado. O problema é que tem jogador que sente muito o desgaste em campo”, admite o técnico do Fortaleza, Marcelo Chamusca.

Para quem precisa viajar de uma cidade para outra, a situação piora. O Icasa, de Juazeiro do Norte, jogou duas vezes nesta semana na Capital. Enfrentou o Fortaleza na terça e o Ferroviário ontem. “Tem jogador que ainda não está devidamente preparado fisicamente para aguentar esse ritmo de jogo e acaba se lesionando. Com dor muscular não dá para jogar. Fica de fora e aí temos de mexer na equipe”, confirma o treinador do Verdão, Roni Araújo.


As viagens de ida e volta para as cidades de origem e o pouco tempo de treino são fatores que influenciam diretamente no rendimento dos atletas. Na última terça, na partida entre Fortaleza e Icasa, no estádio Alcides Santos, se observou com clareza que muitos jogadores estavam se poupando no segundo tempo. “Como a partida estava de 2 a 0 é natural que a gente segure mais a bola”, pondera o atacante tricolor Robert.

O presidente do Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Ceará (Safece), Marcos Gaúcho, já tinha se manifestado contrário à tabela do Estadual de 2014. O Safece chegou a fazer denúncia na Procuradoria Regional do Trabalho sobre a jornada excessiva de jogos. “A nossa ideia não é atrapalhar o campeonato, que inclusive já começou. Mas o jogador precisa ser respeitado em seus direitos”, ressalta Marcos Gaúcho.fonte:O POVO Online/jardim das oliveiras camocim ceara

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