Operação do Gaeco e da PM prendeu cinco homens nesta segunda-feira.
MP acredita que facção analisava participação das vítimas em organização.
Uma lista com os nomes dos 12 homens que morreram na série de assassinatos entre os dias 12 e 13 de janeiro, emCampinas (SP), foi encontrada pela Polícia Militar com um suspeito de integrar uma facção criminosa. Ele foi preso na manhã desta segunda-feira (27), em uma operação do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio da PM.
Segundo os promotores do Ministério Público (MP), os integrantes da facção estariam avaliando se alguma das pessoas que morreram fazia parte da organização criminosa para fazer uma possível retaliação contra os autores dos crimes.
Segundo os promotores do Ministério Público (MP), os integrantes da facção estariam avaliando se alguma das pessoas que morreram fazia parte da organização criminosa para fazer uma possível retaliação contra os autores dos crimes.
A operação prendeu três homens em Campinas e Paulínia (SP) nesta manhã. Outros dois suspeitos foram presos porque eram procurados pela Justiça, mas eles não têm relação com as outras prisões. De acordo com o MP, a investigação começou através de interceptações telefônicas, que identificaram conversas dos integrantes da facção combinando ataques a policiais militares da cidade. A Polícia Civil não descarta a hipótese de que as mortes em série sejam uma vingança pela morte do policial militar Arides Luiz dos Santos, de 44 anos. Ele foi morto horas antes das chacinas na região do Ouro Verde. Outra versão é uma possível "guerra" entre quadrilhas rivais.
Mandados cumpridos
O coronel da Polícia Militar Nelson Vicente Coelho, que participou da operação, afirmou que mandados foram cumpridos nos bairros Parque D. Pedro II, Parque Floresta, Nossa Senhora de Lurdes I, em Campinas, e no Coperlotes, em Paulínia. "Cumprimos os mandados porque os suspeitos fazem parte de uma facção criminosa. Na casa de um dos presos, nós encontramos a lista com os nomes dos mortos nas chacinas", disse.
O coronel da Polícia Militar Nelson Vicente Coelho, que participou da operação, afirmou que mandados foram cumpridos nos bairros Parque D. Pedro II, Parque Floresta, Nossa Senhora de Lurdes I, em Campinas, e no Coperlotes, em Paulínia. "Cumprimos os mandados porque os suspeitos fazem parte de uma facção criminosa. Na casa de um dos presos, nós encontramos a lista com os nomes dos mortos nas chacinas", disse.
Dos quatro presos, três foram levados para o 9º Distrito Policial, na região do Ouro Verde, e o outro para a delegacia de Paulínia (SP), mas no final da manhã todos foram encaminhados para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) para prestar depoimento. Os promotores do MP afirmaram que falta um mandado de prisão para ser cumprido. O suspeito está foragido. Além disso, dois carros foram apreendidos na operação.
Suspeito em Campinas
Um dos suspeitos pelo assassinato do policial militar chegou a Campinas na noite de sábado (25) após ser transferido de Montes Claros (MG). Gulit Fernandes de Oliveira, de 22 anos, teve a prisão temporária decretada e foi localizado na noite de quinta-feira (23) em uma comunidade rural entre os municípios de Espinosa (MG) e Sebastião Laranjeiras (BA).
Um dos suspeitos pelo assassinato do policial militar chegou a Campinas na noite de sábado (25) após ser transferido de Montes Claros (MG). Gulit Fernandes de Oliveira, de 22 anos, teve a prisão temporária decretada e foi localizado na noite de quinta-feira (23) em uma comunidade rural entre os municípios de Espinosa (MG) e Sebastião Laranjeiras (BA).
O jovem é apontado como responsável pelo crime que teria motivado a série de 12 mortes em sequência, sendo duas chacinas, nas regiões do Ouro Verde. Ele está preso na cadeia anexa ao 2º Distrito Policial de Campinas e foi ouvido pela Polícia Civil ainda na noite de sábado.
De acordo com a Polícia Civil, um adolescente que pilotava a moto usada na morte do policial militar deve se apresentar nas próximas horas. De acordo com a DIG, o advogado do menor de 18 anos já teria entrado em contato.
Desde o início das apurações sobre as mortes, pelo menos 47 testemunhas foram ouvidas no Setor de Homicídios de Campinas, entre elas, ao menos nove PMs. Os delegados que apuram o caso foram proibidos pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo de fornecer informações à imprensa sobre o caso.
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