Quixadá > A primeira partida do Campeonato Cearense no estádio José Antônio de Abílio Lima, o “Abilhão” foi considerada tranquila, mas somente graças à atuação da equipe do 9º Batalhão Policial Militar (BPM) e do Batalhão de Eventos da Policia Militar. Juntos, 60 policiais asseguraram a segurança de quem foi ao “Abilhão”, para torcer pelos seus times. Mesmo assim os policiais militares tiveram trabalho. Ainda no primeiro tempo vários torcedores que não puderam entrar no estádio passaram a arremessar pedras sobre o muro.
Um policial militar caiu de cima do muro, mas não sofreu nenhum ferimento grave. O carregador da sua pistola caiu no chão, mas um grupo de torcedores encontrou o acessório, municiado, e devolveu ao policial. Do lado de dentro nove torcedores do Fortaleza foram detidos e conduzidos até a Delegacia Regional da Polícia Civil. A tropa especial do Batalhão de Eventos também escoltou os ônibus das torcidas organizadas até a saída da cidade.
Segundo alguns torcedores, os quais pediram para não serem identificados, a revolta surgiu porque não puderam adentrar o “Abilhão” para assistirem a partida contra a equipe do Quixadá. Foi liberada apenas a entrada de pouco mais de 2.500 torcedores. Havia cerca de pelo menos mais mil do lado de fora. Os números oficiais foram de 2.150 pagantes e a renda pouco mais de R$ 30 mil. A revolta só não foi maior porque o Fortaleza venceu o Quixadá pelo placar de 3 X 1.
Mesmo assim, torcedores do Fortaleza ficaram indignados com as acomodações do “Abilhão”. O advogado Dário Queiroz foi um deles. “Uma vergonha a situação de acomodação para os torcedores que foram ao estádio. Eu, pessoalmente, fui com minha filha, paguei os ingressos e não permaneci no estádio por mais de um minuto por conta da absoluta falta de condições de segurança, visibilidade, e de acomodação”, comentou. Ele é natural de Quixadá.
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