
Um policial militar caiu de cima do muro, mas não sofreu nenhum ferimento grave. O carregador da sua pistola caiu no chão, mas um grupo de torcedores encontrou o acessório, municiado, e devolveu ao policial. Do lado de dentro nove torcedores do Fortaleza foram detidos e conduzidos até a Delegacia Regional da Polícia Civil. A tropa especial do Batalhão de Eventos também escoltou os ônibus das torcidas organizadas até a saída da cidade.
Segundo alguns torcedores, os quais pediram para não serem identificados, a revolta surgiu porque não puderam adentrar o “Abilhão” para assistirem a partida contra a equipe do Quixadá. Foi liberada apenas a entrada de pouco mais de 2.500 torcedores. Havia cerca de pelo menos mais mil do lado de fora. Os números oficiais foram de 2.150 pagantes e a renda pouco mais de R$ 30 mil. A revolta só não foi maior porque o Fortaleza venceu o Quixadá pelo placar de 3 X 1.
Mesmo assim, torcedores do Fortaleza ficaram indignados com as acomodações do “Abilhão”. O advogado Dário Queiroz foi um deles. “Uma vergonha a situação de acomodação para os torcedores que foram ao estádio. Eu, pessoalmente, fui com minha filha, paguei os ingressos e não permaneci no estádio por mais de um minuto por conta da absoluta falta de condições de segurança, visibilidade, e de acomodação”, comentou. Ele é natural de Quixadá.
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