COMUNIDADE DO CUMBI
fonte:DN/JOCC
A 1ª Vara da Comarca de Aracati (148 Km de Fortaleza) concedeu um mandado de reintegração de posse na comunidade do Cumbi, durante a manhã da última quarta-feira (12), onde vive um grupo tradicional de pescadores. Um estudante da Universidade de São Paulo (USP), que estava realizando pesquisas no local, foi preso por dano ao patrimônio. A Polícia acredita que o jovem tentou danificar um equipamento.
Segundo informações do membro da rede de advogados populares, Carlos Mourão, o pedido de reintegração de posse foi solicitado por um empresário do ramo de camarão para retirar uma barraca e cerca de 42 mil ostras. O advogado ressaltou que a forma como ocorreu a reintegração de posse foi errada e que o oficial de Justiça não teve o cuidado de deixar as ostras em um local apropriado, o que resultou na morte das 42 mil ostras. Outro possível erro, citado pelo advogado, seria a localização das ostras, que estaria em um terreno da união e não poderia pertencer ao empresário.
Segundo informações do membro da rede de advogados populares, Carlos Mourão, o pedido de reintegração de posse foi solicitado por um empresário do ramo de camarão para retirar uma barraca e cerca de 42 mil ostras. O advogado ressaltou que a forma como ocorreu a reintegração de posse foi errada e que o oficial de Justiça não teve o cuidado de deixar as ostras em um local apropriado, o que resultou na morte das 42 mil ostras. Outro possível erro, citado pelo advogado, seria a localização das ostras, que estaria em um terreno da união e não poderia pertencer ao empresário.
O inspetor Graciano, da Delegacia Regional de Aracati, confirmou a prisão do paulista, e disse que o estudante foi autuado por dano ao patrimônio, pois tentou incendiar um equipamento utilizado para retirada das ostras. A comunidade de pescadores teria se revoltado com a situação de prejuízo causado pela retirada das ostras e houve confronto com os policiais do Comando Tático Rural (Cotar) e Policiamento Ostensivo Geral (POG). Ainda de acordo com o advogado Carlos Mourão, o delegado teria cobrado uma fiança de R$ 15 mil para liberar o estudante , mas os advogados teriam solicitado a liberdade provisória do estudante. A rede de advogados populares deve entrar com representação pelo Ministério Público, além de ser denunciada a atuação da corregedoria do oficial de justiça que foi ao local e a atuação do delegado de Aracati.
Policiais do Comando Tático Rural (Cotar) informaram que três viaturas foram deslocadas para a comunidade com o objetivo auxíliar no cumprimento do mandado de reintegração de posse e que não houve grande resistência da população. Aproximadamente 25 pessoas estavam entre os populares. A Redação Web do Diário do Nordeste tentou contato com a 1ª Vara da Comarca de Aracati, mas não obteve êxito.
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