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sexta-feira, 28 de março de 2014

FORTE CORRENTEZA DO MADEIRA IMPEDE QUE BR-364 SEJA LIBERADA,EM RO.

 

Balsas que fariam transporte de caminhões não têm força para subir o rio. 
Rodovia federal foi fechada na quarta-feira, 26; Acre continua isolado.

Do G1 RO/JOCC

RO Rio Madeira BR-364 está alagada em vários trechos (Foto: PRF/Divulgação)BR-364 está alagada em vários trechos (Foto: PRF/Divulgação)













A BR-364, única via de acesso terrestre ao Acre, continua bloqueada no trecho entre os quilômetros 861 e 877, na região da comunidade Palmeiral, a 130 quilômetros de Porto Velho. Por causa da cheia histórica do Rio Madeira, em Rondônia, as balsas que faziam o transporte de caminhões carregados de mantimentos rumo ao AC, pelo rio, não conseguem operar, devido a forte correnteza das águas, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). O Madeira atingiu a marca de 19,70 metros, mas tem oscilado entre dois e quatro centímetros a cada aferição da Agência Nacional de Águas (ANA). A BR-364 tem seis pontos de alagamento e a lâmina d'água passa de 1,5 metro, sobre o pista, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
rodovia foi bloqueada por 48 horas, na quarta-feira (26), por medida de segurança, para que uma nova avaliação fosse feita no local. De acordo com a Defesa Civil, a BR-364 alcançou o momento mais crítico da cheia histórica e o acesso ao Acre, via terrestre, ficou 100% fechado. A interdição começava quatro quilômetros antes de Jacy-Paraná, distrito de Porto Velho distante cerca de 90 quilômetros, onde está o primeiro dos seis pontos de alagamento. Nesta sexta-feira (28), o atracadouro construído em Jacy-Paraná começou a operar normalmente e a navegação foi liberada num trecho de dois quilômetros, que demora cerca de uma hora para ser percorrido.

Em Palmeiral, 60 quilômetros após Jacy-Paraná, existe uma corredeira e a balsas não têm força para ir contra o fluxo do rio transportando os caminhões. “Os testes foram feitos com a balsa transportando 10 veículos, depois foram reduzidos para cinco e nem assim conseguiu”, explica Antônio Gurgel, chefe do serviço de engenharia do Dnit. Segundo ele, o órgão está verificando a possibilidade de construir um atracadouro em um novo local para as embarcações atracarem.
RO Rio Madeira local onde foi construído atracadouro para balsas (Foto: PRF/Divulgação)RO Rio Madeira local onde foi construído
atracadouro para balsas (Foto: PRF/Divulgação)
Ao G1, a PRF informou que assim que a rodovia for liberada, o motorista que seguir viagem de Porto Velho a Rio Branco, deverá usar três balsas para fugir dos seis pontos de alagamento, que, no total, somam 130 quilômetros.
A primeira seria em Jacy-Paraná, distante cerca de 90 quilômetros da capital. A travessia demora cerca de uma hora do quilômetro 798 ao 800, onde está alagado. Este trecho, afirma a PRF, está liberado e as balsas estão operando normalmente.
A segunda balsa sai de Palmeiral, no quilômetro 861, e só deve atracar no quilômetro 877. Neste percurso a balsa contorna Velha Mutum, onde vários caminhões ficaram ilhados esperando por socorro. Além disso, um bueiro rompeu e o asfalto cedeu, provocando a interrupção de veículos pela via.
Por fim, ao chegar a Abunã, no quilômetro 928, o motorista segue novamente de balsa, numa viagem de cerca de três horas pelo Rio Madeira. No local, um novo atracadouro foi construído depois que o anterior, a cerca de 9,5 quilômetros, ter ficado submerso
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