Cainã Silva continuará tratamento na casa dos pais em Campinas (SP).
Jovem foi atingido ao subir rampa de manobras em show em Barretos (SP).
Após 26 dias hospitalizado, o locutor Cainã Silva, de 24 anos, atropelado por uma moto durante show de manobras radicais, deixou a Santa Casa de Barretos (SP) nesta quinta-feira (29). A assessoria do hospital informou que o jovem retornou a Campinas (SP), onde mora com a família, acompanhado dos pais. Silva deixou a unidade em uma cadeira de rodas, mas, de acordo com a assessoria, mexe braços e pernas.
O locutor foi atingido pela motocicleta manobrada por Jeff Campacci, um dos três pilotos de sua equipe de exibições freestyle, na noite do dia 3 de maio, durante um show no 12º Barretos Motorcycles. A colisão aconteceu enquanto Silva subia a rampa de exibições, ao mesmo tempo em que Campacci saía para fazer o salto (veja vídeo).
Segundo a assessoria da Santa Casa, Silva continuará o tratamento fisioterápico em Campinas e o risco de permanecer com sequelas é pequeno. Quatro dias após o acidente, em 7 de maio, o coordenador da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, Marcelo Targas, já havia confirmado ao G1 que o atropelamento não provocou a ruptura da medula. Por isso, o risco de o jovem ficar paraplégico é mínimo.
O acidente
Cainã Silva foi atingido pela motocicleta de Campacci no momento em que subia a rampa de exibições. A moto em queda atingiu o locutor, que foi arremessado de uma altura aproximada de quatro metros. O motociclista também foi lançado do veículo, mas sofreu apenas escoriações.
Cainã Silva foi atingido pela motocicleta de Campacci no momento em que subia a rampa de exibições. A moto em queda atingiu o locutor, que foi arremessado de uma altura aproximada de quatro metros. O motociclista também foi lançado do veículo, mas sofreu apenas escoriações.
No dia 9 de maio, o delegado do 3º Distrito Policial de Barretos, Antônio Augusto de Miranda, disse que o acidente foi provocado pelo próprio locutor, já que deveria estar no topo da plataforma no momento em que Campacci saltasse, o que não ocorreu.
Em depoimento, segundo o delegado, o motociclista reafirmou que a manobra que terminou no atropelamento de Silva é praticada há anos pela equipe e ensaiada diariamente. Miranda reforçou que não indiciará o motociclista pelo acidente e que o caso é investigado como acidente de trânsito com vítima.
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