Paralisação não tem data para terminar, segundo o sindicato.
Metrô ofereceu reajuste de 8,7%; sindicato quer 16,5%.
Os metroviários de São Paulo decidiram em assembleia nesta quarta-feira (4) entrar em greve a partir da madrugada desta quinta-feira (5). A paralisação começa à meia-noite e não tem data para terminar. Segundo o Sindicato dos Metroviários, a adesão será total. Trens da CPTM e da Linha 4-Amarela irão operar normalmente. O rodízio de veículos foi suspenso e o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese), da São Paulo Transporte (SPTrans), será acionado.
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Apesar do anúncio da greve, os metroviários garantem o funcionamento dos trens até o fim do expediente desta quarta. O turno da tarde estenderá seu horário de trabalho até por volta de 1h de quinta para atender os passageiros que já estão em circulação. O turno da noite nem chegará a entrar.
Segundo o governo, a Justiça determinou que os metroviários garantam 100% da frota em horário de pico e 70% nos demais horários. O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Melo dos Prazeres, ironizou a liminar. “Não tem 100% nem em um dia normal. Portanto, a nossa greve é total.”
A Linha 4-Amarela, que é administrada pelo consórcio ViaQuatro, funcionará normalmente. "A oferta de trens será dimensionada conforme a demanda de passageiros ao longo do dia. Caso seja necessário, a linha vai operar com a frota plena de 14 trens", diz nota da empresa.
Trens
Composições da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) não deixarão de funcionar. Segundo nota da empresa, os trens "circularão com menor intervalo, em todas as linhas, além dos horários considerados de pico, durante a manhã e também à tarde, caso os metroviários não retomem suas atividades durante o dia".
Composições da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) não deixarão de funcionar. Segundo nota da empresa, os trens "circularão com menor intervalo, em todas as linhas, além dos horários considerados de pico, durante a manhã e também à tarde, caso os metroviários não retomem suas atividades durante o dia".
A estação Corinthians-Itaquera da CPTM estará fechada para embarque e desembarque. Trens do Expresso Leste não vão parar nesta estação. A operação da Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato) será estendida até a Estação Brás. Haverá reforço no contingente de segurança nas estações.
Rodízio e SPTrans
Procurada, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que o rodízio municipal de veículos será suspenso nesta quinta. Por isso, automóveis com placas finais 7 e 8 poderão circular normalmente pelo Centro expandido.
Procurada, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que o rodízio municipal de veículos será suspenso nesta quinta. Por isso, automóveis com placas finais 7 e 8 poderão circular normalmente pelo Centro expandido.
A SPTrans informou que acionará o Paese. Linhas que operam com destino às estações de Metrô serão estendidas e haverá reforço de frota. Serão criadas três linhas especiais para atender os passageiros vindos da linha 3-Vermelha, na Zona Leste.
A SPTrans solicitou à Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) que estenda os itinerários de suas linhas intermunicipais que operam nas zonas Norte, Sul, Leste e Oeste até a região central.
Reivindicações
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) convocou uma reunião de conciliação para as 15h30 desta quinta entre o sindicato e o Metrô. A desembargadora Rilma Aparecida Hemetério, que intermediou a greve de motoristas e cobradores de ônibus, irá presidir a audiência.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) convocou uma reunião de conciliação para as 15h30 desta quinta entre o sindicato e o Metrô. A desembargadora Rilma Aparecida Hemetério, que intermediou a greve de motoristas e cobradores de ônibus, irá presidir a audiência.
A categoria afirma que não aceitará uma proposta com reajuste inferior a dois dígitos, ou seja, menos de 10%. Os metroviários pedem 16,5% de reajuste salarial. "Além disso, tem outras reivindicações, como o plano de carreira da categoria, a participação nos lucros e resultados em que o governador quer privilegiar a alta cúpula da empresa. Todo esse pacote de reivindicações tem que ser resolvido”, afirmou o presidente do sindicato.
O presidente do Metrô, Luiz Antonio de Carvalho Pacheco, afirmou após a reunião que o Metrô não consegue atingir o índice solicitado pelos metroviários. Segundo Pacheco, o reajuste de 8,7%, somado a reajustes no vale-refeição e no vale-alimentação, representa um aumento total entre 10% e 13%.
Ato
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo – que representa funcionários do Metrô nas linhas 1, 2, 3 e 5 da capital paulista – aprovou a greve em assembleia no fim de maio. A categoria ainda pretendia trocar a greve por catraca livre, mas o governador Geraldo Alckmin já recusou a sugestão.
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo – que representa funcionários do Metrô nas linhas 1, 2, 3 e 5 da capital paulista – aprovou a greve em assembleia no fim de maio. A categoria ainda pretendia trocar a greve por catraca livre, mas o governador Geraldo Alckmin já recusou a sugestão.
O presidente do sindicato, Altino Melo dos Prazeres, explicou que a greve deve começar na madrugada, entre 4h e 5h. "Não há como interromper exatamente à meia-noite. O pessoal vai concluir o turno até a 1h, 2h (da madrugada) e depois o pessoal do turno seguinte não entra para trabalhar", explicou.
A categoria já tinha declarado estado de greve no dia 20, período no qual os motoristas de ônibus faziam paralisação na cidade. Desde o dia 22 de maio, parte dos funcionários passou a trabalhar sem o uniforme do Metrô e a usar coletes da campanha salarial.
O Metrô informou que “está aberto ao diálogo” para chegar a um acordo com os funcionários e que “confia no bom senso da categoria” para que os usuários não sejam prejudicados.https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3926392783764741131#editor/target=post;postID=3102985460087100717;onPublishedMenu=allposts;onClosedMenu=allposts;postNum=0;src=link
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