Sindicato nega violência ou qualquer provocação durante ato: 'Fato comum'.
Vídeo mostra máquina esmagar veículo em frente a empresa em Catalão.
O proprietário de uma indústria de cerâmica, Osmar Rodovalho, conta que o filho, que também é dono da empresa, destruiu o carro de som de um sindicato usando um trator porque ele ficou nervoso ao ver que o pai tinha sido agredido em Catalão, no sudeste goiano. O fato ocorreu na sexta-feira (8) durante uma assembleia dos trabalhadores da empresa.
“Ele [sindicalista] me atingiu, me bateu. Dessa hora em diante a coisa complicou porque meu menino perdeu a cabeça e pediu ao funcionário para tirar o carro, para tirar de lá. Ele [filho] não sabe operar a máquina e infelizmente aconteceu que estragou o carro. Não era intenção estragar, era só pra tirar do lugar”, relata o empresário.
Encaminhado a um hospital da cidade, Osmar recebeu atendimento médico. Com um curativo na testa, ele foi liberado da unidade de saúde no mesmo dia em que a confusão ocorreu, pois passa bem.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário de Catalão e da Região Sudeste de Goiás (Sintracom), Leandro Borges, nega a agressão. Ele afirma que os funcionários estavam reunidos para reivindicar melhorias nas condições de trabalho e pagamento de salários sem atrasos.
“Fato comum hoje, em Catalão, o sindicato ir para a porta da empresa, fazer uma assembleia e reivindicar. Não tinha nada de provocação, nada de novo para eles falarem que a gente provocou ou que causamos uma situação teve provocação”, alegou Leandro.
Vídeo
Um dos sindicalistas que participava da reunião registrou o momento em que o filho de Osmar, Daniel Rodovalho, utiliza o trator da indústria para arrastar e amassar o veículo. O carro ficou completamente destruído depois de ter diversas partes arrancadas.
Um dos sindicalistas que participava da reunião registrou o momento em que o filho de Osmar, Daniel Rodovalho, utiliza o trator da indústria para arrastar e amassar o veículo. O carro ficou completamente destruído depois de ter diversas partes arrancadas.
Uma comissão formada pelo sindicato e por trabalhadores da cerâmica foi até a delegacia registrar a ocorrência e prestar depoimento. A Polícia Civil já investiga o caso e analisa as imagens.
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