Edifício de 541 metros foi erguido no lugar das Torres Gêmeas.
Funcionários de editora são primeiros a trabalhar no novo prédio.
World Trade Center de Nova York, o edifício mais alto dos Estados Unidos, abriu suas portas nesta segunda-feira (3) a seus primeiros inquilinos, funcionários do grupo editorial Condé Nast, num momento simbólico para a região onde ocorreram os ataques de 11 de setembro de 2001.
Cerca de 175 funcionários da editora que publica revistas como a "New Yorker" e "Vanity Fair" entraram logo cedo no prédio em Vessey Street, a poucos metros do memorial e do museu construídos no local onde as Torres Gêmeas desabaram nos ataques que deixaram cerca de 3.000 mortos.
"Alguns estão nervosos, outros estão animados em se mudar para o sul da cidade e começar uma transformação da companhia, ajudando a revitalizar esta parte de Manhattan", declarou John Duffy, diretor de política e controle da Condé Nast.
Duffy, que trabalhou no antigo WTC nos anos 80, disse que o nervosismo se deu porque algumas pessoas "vão sentir que podem ser alvos potenciais de novo". O WTC, de 541,30 metros e 104 andares, projetado pelo arquiteto David Childs, já se tornou um marco da Big Apple, com suas linhas simples e janelas de vidro espelhado.
O edifício administrado pela Organização Durst é de propriedade da Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey, uma agência governamental. Para Chris Mitchell, editor da Vanity Fair, "é um grande dia para Nova York e um grande dia para a Condé Nast".
O público poderá visitar um observatório instalado entre o 100º e 102º andares, que será inaugurado em 2015. O novo WTC inclui cinco torres, o Museu e Memorial, um centro de transporte público, cerca de 550 mil m² de espaço para lojas e um centro de artes.
O prédio foi eleito o arranha-céu mais alto do continente americano, à frente da Willis Tower de Chicago, segundo o Conselho de Edifícios Altos e Habitat Urbano (CTBUH).
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