Pai disse que tinha conhecimento do envolvimento do filho com as drogas.
Corpo do rapaz estava sendo velado quando homem disparou contra caixão.
O jovem que foi alvo de tiros durante o próprio velório na madrugada desta terça-feira (5), em João Pessoa, era usuário de drogas, segundo informou o pai do rapaz em entrevista à TV Cabo Branco. O corpo do jovem era velado quando um homem invadiu o velório e fez dois disparos contra o caixão. "Eu não aceitava o que ele fazia: usar drogas", disse o pai.
O caso aconteceu quando um jovem de 20 anos, baleado no domingo (3) e que morreu na segunda-feira (4), estava sendo velado em uma central de velórios no bairro de Jaguaribe quando um homem chegou no local, pediu para os familiares se afastarem e atirou duas vezes contra o caixão. No estacionamento do local, o homem deu um terceiro tiro para cima. Até as 17h20 desta terça, o autor dos disparos ainda não havia sido identificado pela polícia.
O pai do rapaz lamentou a cena e disse que o atirador apenas pediu que todos se afastassem. "Ele (o atirador) só fez pedir para fazer silêncio e sair de perto. O que aconteceu foi triste, triste mesmo", contou ele. Além disto, ele pediu que "Deus iluminasse, ajudasse e falasse com o autor dos disparos" contra o caixão do seu filho. Para evitar novos incidentes, policiais mililtares acompanharam o cortejo até o cemitério.
De acordo com o delegado Reinaldo Nóbrega, da delegacia de homicídios da capital paraibana, o homem que invadiu o velório de um jovem e atirou contra o caixão na madrugada desta terça-feira (5), em João Pessoa, pode responder por dois crimes. Segundo Reinaldo, a delegacia só apura homicídios consumados e tentados, mas devido à particularidade do caso, a superintendência regional da Polícia Civil designou a delegacia de homicídios para ser responsável pela investigação.
Reinaldo Nóbrega explica que o ato de atirar contra o caixão durante um velório se enquadra em dois crimes do Código Penal Brasileiro. “Há, em tese, dois crimes: o de perturbação de cerimônia funerária, que é o artigo 209, e o de vilipêndio a cadáver, que é o crime contra o sentimento aos mortos, de acordo com o artigo 212”, diz o delegado. Somando os dois crimes, a pena máxima pode chegar a até quatro anos.
O titular da delegacia de homicídios de João Pessoa diz ainda que os esforços da investigação serão em identificar a pessoa suspeita de atirar contra o caixão e de entender as motivações do ato criminoso durante o funeral. “Pode parecer uma conduta simples, mas todos merecem respeito, principalmente a família da vítima”, comentou Reinaldo.
Investigações
O jovem que estava sendo velado já era investigado pela polícia pelo crime de homicídio há pelo menos cinco meses, mas foi baleado e morreu no hospital antes da polícia concluir a investigação. Segundo o delegado, ele era suspeito de pelo menos três assassinatos e, após o último deles, em dezembro de 2014, o jovem gravou um vídeo segurando uma arma e confessando que havia matando um homem. O vídeo foi divulgado nas redes sociais. “A polícia, de posse do vídeo, enviou o material para análise criminalística e após atestarmos a veracidade das imagens, começamos a investigar o jovem”, disse Reinaldo.
O jovem que estava sendo velado já era investigado pela polícia pelo crime de homicídio há pelo menos cinco meses, mas foi baleado e morreu no hospital antes da polícia concluir a investigação. Segundo o delegado, ele era suspeito de pelo menos três assassinatos e, após o último deles, em dezembro de 2014, o jovem gravou um vídeo segurando uma arma e confessando que havia matando um homem. O vídeo foi divulgado nas redes sociais. “A polícia, de posse do vídeo, enviou o material para análise criminalística e após atestarmos a veracidade das imagens, começamos a investigar o jovem”, disse Reinaldo.
A polícia acredita que o jovem foi morto no domingo como represália de cúmplices do homem que ele matou em dezembro. “Em razão disso [da morte do jovem], pessoas ligadas à vítima tentaram matar os suspeitos do homicídio e por isso, conseguimos realizar duas prisões em flagrante: a do cúmplice do jovem que tentou matar os supostos assassinos e também a pessoa que é suspeita de matar o jovem”, completou o delegado.https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3926392783764741131#editor/target=post;postID=6247686160687656750
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