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domingo, 17 de maio de 2015

VÍCIO DE LUXO.


CAFÉ
fonte:dn

Tradição em vários países, como o Brasil, o café pode ser uma bebida exótica, a depender de sua origem

CAFÉ
Difícil encontrar alguém que não aprecie uma boa xícara de café. Tradicional no Brasil, a bebida dá nome à primeira refeição do dia, o café-da-manhã. Oriundo da Etiópia, no centro da África, o café conquistou o mundo e, embora popular, também pode ser sinônimo de sofisticação e luxo. Na Tailândia, por exemplo, um quilo de grãos chega a custar R$ 2.600.
Chamado Black Ivory (Marfim Negro, em inglês), o café produzido na província Chiang Rai, na Tailândia, é o mais caro do mundo, chegando a custar 120 reais a xícara.
E o curioso é que os grãos são colhidos dos dejetos de elefantes. Misturados a frutas, são ingeridos pelo animal e, após a sua eliminação nas fezes, os grãos são separados, torrados, moídos e, por fim, degustados.
Pesquisas comprovam que as enzimas do elefante quebram a proteína do café, diminuindo o gosto amargo da bebida. Os que já apreciaram o Black Ivory dizem que ele possui outros sabores e aromas. Além de um aroma floral, traz traços de chocolate ao leite, nozes e frutas vermelhas.
Outro espécime de café originário dos dejetos de animais é o Kopi Luwak, que pode chegar a custar mil reais por quilo. Produzido a partir das fezes de civetas - pequenos mamíferos encontrados nas ilhas de Sumatra, Bali e Java, na Indonésia -, o Kopi Luwak possui um gosto peculiar que lembra chocolate e suco de uva. A bebida é disponibilizada em alguns cafés gourmets do Brasil, pode ser degustada por, em média, 20 reais a xícara.

Terceiro café mais caro do mundo (a 450 reais o quilo), o La Esmeralda, de sabor intenso e forte, contrasta com o clima frio das montanhas do Oeste do Panamá, na América Central, onde é cultivado.
No outro lado do globo, a 1200 quilômetros da costa africana, o isolamento da Ilha Santa Helena reflete a tradição do cultivo do café que leva o mesmo nome. O grão popularizou-se na região graças a Napoleão Bonaparte, o responsável por sua importação. O quilo do produto vale em média 370 reais.
Já o café guatemalês El Injerto é sinônimo de requinte e tradição. Cultivado desde 1900, o quilo é vendido por 232 reais. El Injerto também é uma premiada bebida, tendo ganhado por 9 vezes o Cup of Excellence, prestigiosa gratificação que elege os melhores cafés do mundo.
A fazenda Santa Inês, em Minas Gerais, mostra que o Brasil não é apenas um dos maiores produtores de café tradicional, mas também daqueles de luxo. Toda a produção do café, que custa em média 230 reais por quilo, é feita artesanalmente. Aos que têm o privilégio de degustá-lo, o seu sabor é marcado pela doçura do caramelo.
A Jamaica também entra na lista de países com os cafés mais caros. Cultivado no Oeste das Blue Mountains, a maior cordilheira do país, o café dessa região é conhecido pelo sabor suave e ausência do final amargo. O preço por quilo do grão é de 230 reais.
Em El Salvador, encontra-se uma das mais prestigiadas culturas de café na cidade de Citalá. Los Planes é o nome da bebida que vale 184 por quilo.
O café Hawaiian Kona Coffee (160 reais o quilo),cultivado no solo vulcânico, rico em sais minerais de Mauna Loa, no Havaí, é do tipo Arábica, espécie rica em aroma, de sabor aveludado e duradouro de frutas, além de ligeiramente ácido. O gosto único e requintado da bebida é também refletido no fato de ela possuir duas vezes menos cafeína que o grão tradicional.
A Starbucks investe na produção de café em regiões como Gatare e Karengara, na Ruanda. A busca incessante pela qualidade tornou o Blue Bourbon, café da marca, um dos melhores produtos no mercado. O aroma floral e o sabor suave de limão dão um aspecto leve e equilibrado à bebida.

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