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sexta-feira, 26 de junho de 2015

A SANTA PALAVRA DE DEUS DESTE SÁBADO DIA 27 DE JUNHO DE 2015.

 Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, senhora da morte e rainha da vida
A devoção à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a ser propagada a partir de 1870 e espalhou-se por todo o mundo. Trata-se de uma pintura do século XIII, de estilo bizantino. Segundo a tradição, foi trazida de Creta, Grécia, por um negociante. E, desde 1499, foi honrada na Igreja de São Mateus em Merulana.
Em 1812, o velho Santuário foi demolido. O quadro foi colocado, então, num oratório dos padres agostinianos. Em 1866, os redentoristas obtiveram de Pio IX o quadro da imagem milagrosa. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi colocada na Igreja de Santo Afonso, em Roma. De semblante grave e melancólico, Nossa Senhora traz no braço esquerdo o Menino Jesus, ao qual o Arcanjo Gabriel apresenta quatro cravos e uma cruz. Ela é a senhora da morte e a rainha da vida, o Auxílio dos cristãos, o socorro seguro e certo dos que a invocam com amor filial.
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós!


XII SEMANA DO TEMPO COMUM *
VERDE – OFÍCIO DO DIA )
Antífona de entrada:
O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai para sempre os vossos servos (Sl 27,8s).
Oração do dia
Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Gênesis 18,1-15)
Leitura do livro do Gênesis.
18 1 O Senhor apareceu a Abraão nos carvalhos de Mambré, quando ele estava assentado à entrada de sua tenda, no maior calor do dia. 2 Abraão levantou os olhos e viu três homens de pé diante dele. Levantou-se no mesmo instante da entrada de sua tenda, veio-lhes ao encontro e prostrou-se por terra. 3 “Meus senhores, disse ele, se encontrei graça diante de vossos olhos, não passeis avante sem vos deterdes em casa de vosso servo. 4 Vou buscar um pouco de água para vos lavar os pés. 5 Descansai um pouco sob esta árvore. Eu vos trarei um pouco de pão, e assim restaurareis as vossas forças para prosseguirdes o vosso caminho; porque é para isso que passastes perto de vosso servo.” Eles responderam: “Faze como disseste.”
6 Abraão foi depressa à tenda de Sara: “Depressa, disse ele, amassa três medidas de farinha e coze pães.” 7 Correu em seguida ao rebanho, escolheu um novilho tenro e bom, e deu-o a um criado que o preparou logo. 8 Tomou manteiga e leite e serviu aos peregrinos juntamente com o novilho preparado, conservando-se de pé junto deles, sob a árvore, enquanto comiam.
9 E disseram-lhe: “Onde está Sara, tua mulher?” “Ela está na tenda”, respondeu ele. 10 E ele disse-lhe: “Voltarei à tua casa dentro de um ano, a esta época; e Sara, tua mulher, terá um filho.”
Ora, Sara ouvia por detrás, à entrada da tenda. 11 (Abraão e Sara eram velhos, de idade avançada, e Sara tinha já passado da idade.) 12 Ela pôs-se a rir secretamente: “Velha como sou, disse ela consigo mesma, conhecerei ainda o amor? E o meu senhor também é já entrado em anos.” 13 O Senhor disse a Abraão: “Por que se riu Sara, dizendo: ‘Será verdade que eu teria um filho, velha como sou?’ 14 Será isso porventura uma coisa muito difícil para o Senhor? Em um ano, a esta época, voltarei à tua casa e Sara terá um filho.” 15 Sara protestou: “Eu não ri”, disse ela, pois tinha medo. Mas o Senhor disse-lhe: “Sim, tu riste.”
- Palavra do Senhor!
- Graças a Deus.
Salmo responsorial Lc 1
O Senhor se lembrou de mostra sua bondade.

A minha alma engrandece ao Senhor,
e se alegrou o meu espírito em Deus, meu salvador.

Pois ele viu a pequenez de sua serva,
eis que agora as gerações hã de chamar-me de bendita.
O Poderoso fez por mim maravilhas
e santo é o seu nome!

Seu amor, de geração em geração,
chega a todos os que o respeitam.
De bens saciou os famintos
e despediu, sem nada, os ricos.

Acolheu Israel, seu servidor,
fiel ao seu amor,
como havia prometido aos nossos pais,
em favor de Abraão e de seus filhos para sempre.
Aclamação do Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17).

Evangelho (Mateus 8,5-17)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 8 5 entrou Jesus em Cafarnaum. Um centurião veio a ele e lhe fez esta súplica:
6 "Senhor, meu servo está em casa, de cama, paralítico, e sofre muito".
7 Disse-lhe Jesus: "Eu irei e o curarei".
8 Respondeu o centurião: "Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado.
9 Pois eu também sou um subordinado e tenho soldados às minhas ordens. Eu digo a um: ‘Vai’, e ele vai; a outro: ‘Vem’, e ele vem; e a meu servo: ‘Faze isto’, e ele o faz".
10 Ouvindo isto, cheio de admiração, disse Jesus aos presentes: "Em verdade vos digo: não encontrei semelhante fé em ninguém de Israel.
11 Por isso, eu vos declaro que multidões virão do Oriente e do Ocidente e se assentarão no Reino dos céus com Abraão, Isaac e Jacó,
12 enquanto os filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes".
13 Depois, dirigindo-se ao centurião, disse: "Vai, seja-te feito conforme a tua fé". Na mesma hora o servo ficou curado.
14 Foi então Jesus à casa de Pedro, cuja sogra estava de cama, com febre.
15 Tomou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela levantou-se e pôs-se a servi-los.
16 Pela tarde, apresentaram-lhe muitos possessos de demônios. Com uma palavra expulsou ele os espíritos e curou todos os enfermos.
17 Assim se cumpriu a predição do profeta Isaías: "Tomou as nossas enfermidades e sobrecarregou-se dos nossos males".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, este sacrifício de reconciliação e louvor e fazei que, purificados por ele, possamos oferecer-vos um coração que vos agrade. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Eu sou o bom pastor e dou a vida por minhas ovelhas, diz o Senhor (Jo 10,11.15).
Depois da comunhão
Renovados pelo Corpo e Sangue do vosso Filho, nós vos pedimos, ó Deus, que possamos receber um dia, resgatados para sempre, a salvação que devotamente estamos celebrando. Por Cristo, nosso Senhor.

MEMÓRIA FACULTATIVA - SÃO CIRILO DE ALEXANDRIA
BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA )
Oração do dia:
Ó Deus, que suscitastes em Alexandria o bispo São Cirilo para proclamar Maria mãe de Deus, dai aos que professam a maternidade divina serem salvos pela encarnação do vosso Filho. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas:
Seja do vosso agrado, ó Pai, este sacrifício, celebrando na festa de São Cirilo, e, seguindo seu exemplo, seja plena a nossa dedicação ao vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão:
Ó Pai, instruí pelo Cristo mestre aos que saciastes com o Cristo que é pão da vida, para que, na festa de São Cirilo, possamos aprender a verdade e vive-la com amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO CIRILO DE ALEXANDRIA):
Cirilo nasceu no ano de 370, no Egito. Era sobrinho de Teófilo, bispo de Alexandria, e substituiu o tio na importante diocese do Oriente de 412 até 444, quando faleceu aos setenta e quatro anos de idade. Foram trinta e dois anos de episcopado, durante os quais exerceu forte liderança na Igreja, devido à rara associação de um acurado e profundo conhecimento teológico e de uma humildade e simplicidade próprias do pastor de almas. Deixou muitos escritos e firmou a posição da Igreja no Oriente. Primeiro, resolveu o problema com os judeus que habitavam a cidade: ou deixavam de atacar a religião católica ou deviam mudar-se da cidade. Depois, foi fechando as igrejas onde não se professava o verdadeiro cristianismo. Mas sua grande obra foi mesmo a defesa do dogma de Maria, como a Mãe de Deus. Ele se opôs e combateu Nestório, patriarca de Constantinopla, que professava ser Maria apenas a mãe do homem Jesus e não de Um que é Deus, da Santíssima Trindade, como está no Evangelho. Por esse erro de pregação, Cirilo escreveu ao papa Celestino, o qual organizou vários sínodos e concílios, onde o tema foi exaustivamente discutido. Em todos, esse papa se fez representar por Cirilo. O mais importante deles talvez tenha sido o Concilio de Éfeso, em 431, no qual se concluiu o assunto com a condenação dos erros de Nestório e a proclamação da maternidade divina de Nossa Senhora. Além, é claro, de considerar hereges os bispos que não aceitavam a santidade de Maria. Logo em seguida, todos eles, ainda liderados por Nestório, que continuaram pregando a tal heresia, foram excomungados. Contudo as idéias "nestorianas" ainda tiveram seguidores, até pouco tempo atrás, no Oriente. Somente nos tempos modernos elas deixaram de existir e todos acabaram voltando para o seio da Igreja Católica e para os braços de sua eterna rainha: Maria, a Santíssima Mãe de Deus. Cultuado na mesma data por toda a Igreja Católica, do Oriente e do Ocidente, são Cirilo de Alexandria, célebre Padre da Igreja, bispo e confessor, recebeu o título de doutor da Igreja treze séculos após sua morte, durante o pontificado do papa Leão XIII.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Um exemplo de Fé, que não veio da Comunidade...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Há alguns anos, acompanhei o meu pároco em  visita ao Hospital, levando a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que todos os anos visita a nossa cidade. Fomos escoltados por uma viatura da PM e ao chegar ao Hospital, o Sargento que estava na viatura aproximou-se do Padre e pediu para tirar uma foto com a imagem e que também queria uma bênção sobre ele.
Achei interessante porque na sua profissão de policial graduado, certamente atua com rigor com os marginais, demonstra ser alguém firme, e até insensível, que só crê no poder que exerce na sociedade, entretanto, na hora da bênção, tendo nas mãos a imagem de Nossa Senhora, eu o vi derramando lágrimas, emocionando até mesmo os seus dois comandados. Mas logo depois voltou a ser o sargento rigoroso e disciplinado, orientando o trânsito e abrindo espaço para passarmos em meio a centenas de pessoas que ali estavam mais á nossa frente à entrada do Hospital.
Associei esse episódio ao evangelho de hoje. Com certeza os discípulos de Jesus não “morriam de amores” pelos oficiais romanos, afinal, eles representavam o poder institucional, talvez até pensassem em alguma represália quando o viram aproximar-se de Jesus, mas naquele dia ele não estava a serviço, embora estivesse fardado.
E o homem que comandava Cem soldados SUPLICOU a Jesus, por um servo que estava enfermo. Ele não pertencia á comunidade Israelita, nada conhecia das promessas dos Profetas ou das Leis de Moisés. Era apenas alguém a serviço do Sistema, mas tinha um coração aberto e disponível ao dom da Fé e reconhece algo especial em Jesus de Nazaré, diferente dos líderes religiosos que tinham o coração fechado ao transcendente.
Por causa disso, sua relação com o próximo é diferente, vem suplicar a Jesus pelo seu servo, alguém que está a seu serviço e que se encontra gravemente enfermo e paralítico em uma cama. Jesus vê tudo isso naquele Centurião Romano e corresponde com generosidade “Eu irei e o curarei”. E aqui mais uma surpresa para todos... Ir á casa de um oficial certamente era algo que dava status, afinal, ele era alguém importante. Mas o Centurião inverte esse quadro, considera-se indigno da Graça que está para alcançar, não é da comunidade, não frequenta o templo ou a sinagoga, não oferta o dízimo e nem é piedoso. Sente-se pequeno diante daquele que seu coração descobriu e experimentou; aquele que tudo pode... E manifesta mais uma vez a sua Fé autêntica, desprovida de qualquer merecimento, porque se trata de um dom:
“Senhor, não sou digno que entreis em minha casa, mas dizei uma só palavra e meu servo ficará curado”. 
E o seu testemunho de Fé foi exaltado por Jesus que o contrapõe a Israel e suas tradições patriarcais. E a Igreja, Sábia Mestra, adotou essas palavras para nos colocar diante da Grandeza de um Deus que se rebaixa diante do Homem na Eucaristia, “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa, mas dizeis uma só palavra e minha alma será salva”.
Esse é o canto do Centurião, que perpassa já três milênios de história, na boca dos que creem, mas sabem que a Fé é dom, dado com a Graça imerecida...
2. A universalidade da salvação trazida por Jesus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Pe. Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas - http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho)
Neste episódio, presente também nos evangelhos de Lucas e João (Lc 7,1-10; Jo 4,46-53), a finalidade é afirmar a universalidade da salvação trazida por Jesus e a eficácia de sua palavra. No centro do episódio está a fé do centurião na palavra de Jesus, que o cristão deve imitar. Essa fé contrasta com a incredulidade de Israel e a sua dureza de coração. Pela fé, o centurião, que é pagão, pôde experimentar o poder vivificante da palavra de Jesus, que realiza o que ela enuncia, porque comunica o sopro do Espírito que faz viver. O centurião reconhece a autoridade de Jesus ao confessar-se indigno de recebê-lo em sua casa. Aquele pagão não exigia de Jesus nenhum gesto; bastava-lhe a palavra que ele cria não encontrar na distância uma barreira para a sua realização. A palavra dá a vida, do mesmo modo que a Palavra de Deus transformou a desordem do caos na beleza do universo. Uma fé expressa desse modo, o Senhor jamais havia encontrado em todo o Israel. A cura do servo do centurião serve para afirmar a universalidade da salvação de Deus. O Senhor escuta a súplica de todos os povos e não somente de Israel, pois ele não faz distinção de pessoas. Por sua vez, a fé incondicional do centurião deve ser imitada pelos discípulos de Jesus Cristo.
Oração
Pai, a solidariedade de Jesus com os doentes e sofredores foi exemplar. Faze-me também ser solidário com quem necessita ser libertado de suas opressões.
3. EU NÃO SOU DIGNO!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php).
Vários elementos da cena evangélica são dignos de nota. Quem se aproxima de Jesus é um pagão, militar romano, em serviço na Palestina. Jesus não se deixa levar pelo preconceito judaico contra os pagãos e o acolhe. O centurião não pediu algo para si ou para algum de seus familiares ou pessoas mais próximas. Ele suplicou a cura de seu servo. São raros gestos deste tipo. Os superiores, em geral, não se importam com seus subalternos. O centurião confessa sua indignidade de receber Jesus em sua casa. Certamente, não porque vivesse na pobreza. Reconhecendo a alta dignidade do Senhor, ele se sabia indigno de poder privar de sua intimidade. Acolher alguém em casa era sinal de profunda comunhão. É também possível que, tendo conhecimento da força do poder taumatúrgico de Jesus, pensasse em dispensá-lo da fadiga de ir até sua casa. A palavra de Jesus podia surtir efeito mesmo à distância.
É notável também a declaração de Jesus. Jamais, entre seus concidadãos judeus, havia encontrado uma fé assim tão pura e profunda. Diante destas experiências, Jesus foi percebendo a boa vontade dos pagãos para acolher o evangelho anunciado por ele. Ou seja, a salvação não estava destinada apenas aos judeus. Também os gentios estavam em condições de usufrir de seus benefícios. A atitude do centurião era um exemplo disto.
Oração
Senhor Jesus, dá-me uma fé pura e profunda, como a do centurião, que me leve a reconhecer a grandeza de teu poder e minha indignidade de aproximar-me de ti.Fonte:NPD Brasil/TN

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