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terça-feira, 15 de setembro de 2015

POLÍCIA DO EGITO PRENDE BRASILEIRO POR TRÁFICO INTERNACIONAL DE DROGAS.


Rapaz saiu de Foz do Iguaçu, no PR, e foi preso no Cairo, com cocaína.
Condenação pelo crime pode ser a pena de morte ou a prisão perpétua.

Do G1 PR, com informações da RPC de Foz do Iguaçu

Um rapaz, de 20 anos, morador de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, está preso no Egito por suspeita de tráfico internacional de drogas. Se for condenado, ele pode ser executado. Lucas Stormoski foi detido pela polícia local ao desembarcar no aeorporto do Cairo, capital egípicia. Com ele, as autoridades encontraram mais de três quilos de cocaína.
O jovem saiu de Foz do Iguaçu, passou por São Paulo, pela Etiópia e seguiu para o Egito. Ao ser preso, ele deu uma entrevista a uma emissora de televisão local. "Nunca passei por isso, sempre trabalhei, sempre estudei, mas uma oferta do nada chega lá em casa e eu não resisti. Estava precisando de dinheiro, como todo mundo precisa de dinheiro", disse
Em outro trecho da entrevista, Lucas diz que foi contratado para levar comprimidos para o país e que desconfiava que se tratava de droga.

O tio do rapaz, Nilson Stormoski, afirmou que Lucas nunca se envolveu com o tráfico de droga e que a família está abalada. "Para a gente foi um baque muito grande, a gente está muito chocado ainda. Foi muito difícil, está sendo muito difícil, está todo mundo sofrendo demais. Está doendo demais", se emociona.
O tráfico de drogas é considerado um crime grave no país e as leis previstas são rígidas. Caso seja condenado, Lucas pode pegar prisão perpétua ou pena de morte por enforcamento.
A família de Lucas não soube precisar em que data ele foi preso, mas o Itamaraty afirmou que representantes do consulado acompanharam uma audiência com o brasileiro no dia 5 de setembro. O Itamaraty também disse que está prestando assistência ao jovem.
"Ele cometeu um erro, ele vai ter que pagar. De alguma forma, está pagando. Pior ainda é a gente, a família dele que sofre tanto ou mais que ele. Ele sabe que errou, mas que sirva de exemplo para outras famílias, outros jovens ver que se é difícil aqui trabalhando, fora daqui pode ter certeza que está muito pior", comenta o tio de Lucas.

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