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terça-feira, 15 de setembro de 2015

POLICIAIS NÃO ACREDITAM QUE MULHER NEGRA É DONA DE CARRO DE LUXO E A INTERNAM EM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO.

 ''Se uma mulher branca estivesse tentando recuperar sua BMW apreendida pela polícia, ela teria se tornado uma vítima?. "Será que ela teria sido questionada? Será que ela teria sido objeto de comentários sarcásticos? Eu não penso assim. Acho que a etnia teve uma parte nisso, disse o advogado.

Kamilah Brock, de 32 anos, bancária, está processando a cidade de Nova York depois de ter sido forçada a passar oito dias em um estabelecimento de saúde mental. O motivo? Um policial não acreditou que a BMW que estava dirigindo ela dela.

Além disso, a mulher recebeu uma conta de quase R$ 50 mil para pagar o período que ficou internada.

Em entrevista ao site de notícias Pix 11, Kamilah disse que havia parado em um semáforo vermelho quando um policial se aproximou e perguntou o motivo de suas mãos não estarem ao volante. "Eu estava dançando".

Em seguida, o policial pediu que a bancária descesse do veículo para ser levada a uma delegacia onde ficou por várias horas até ser liberada. Ela foi comunicada que voltasse no dia seguinte para retirar o carro.
Mas, ao retornar ao local, os guardas não acreditaram que ela era a proprietária do veículo. "Eles me algemaram e disseram que meu levariam ao mer carro", disse.
No entanto, Kamilah foi encaminhada para um hospital psiquiátrico. Segundo o site Pix 11, ela foi forçada a tomar lítio e sedativos potentes.
"Eu estava sendo vista como mentirosa, disse, ao perceber que ninguém da equipe médica acreditava no que ela falava. 
Oito dias após ser liberada, Kamilah procurou seu advogado, o qual afirmou que a bancária nunca teve histórico de problemas mentais e que o incidente foi provocado por racismo.

“Se uma mulher branca estivesse tentando recuperar sua BMW apreendida pela polícia, ela teria se tornado uma vítima?” questionou ao Huffington Post. "Será que ela teria sido questionada? Será que ela teria sido objeto de comentários sarcásticos? Eu não penso assim. Acho que a etnia teve uma parte nisso", continuou o advogado.

Kamilah está processando a polícia de Nova York por ter seus direito violados, bem como por ter sido vítima de racismo.

Redação O POVO Online

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