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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

ITAMARATY DISCUTE COM AUTORIDADES DOS EUA RETORNO DE GAROTA DETIDA.



Mãe diz que filha manifestou vontade de voltar, pré-requisito para liberação.
Garota desistiu de visitar a Disney; ela foi barrada no país em novembro.

Ela só quer voltar ao Brasil, diz mãe (Foto: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo)

O Ministério das Relações Exteriores afirmou nesta sexta-feira (11) que já está em contato com as autoridades americanas para que seja permitido o retorno ao Brasil da adolescente de 16 anos detida nos EUA. A garota foi barrada há 45 dias em Miami em razão de dúvidas sobre sua condição migratória, segundo o governo brasileiro.
Atualmente, a adolescente que reside no Rio Pequeno, Zona Oeste de São Paulo, está em um abrigo para adolescentes em Miami. Uma audiência com um juiz da área da Infância foi marcada para o dia 31, mas a expectativa da família da jovem é que ela possa retornar antes da data.

A Embaixada dos Estados Unidos em Brasília confirmou que pessoas barradas na área de imigração do país podem voltar apenas ao manifestar esse desejo. Contudo, se insistem em ficar, têm de ser ouvidas por um juiz em uma audiência.A mãe da jovem, Alexsandra da Silva, de 36 anos, disse que conseguiu falar com a filha por telefone à 0h30 desta sexta e que ela "pediu para retornar". O Itamaraty confirmou que o pedido foi feito às autoridades brasileiras na quinta-feira (10) durante uma visita consular. Segundo Alexsandra, o pedido será reforçado pela adolescente nesta sexta, já que ela não quer mais realizar a viagem programada para os parques da Disney em razão dos contratempos enfrentados no país.
O governo americano e as autoridades brasileiras não deram mais detalhes do caso. Disseram que se trata de uma menor de idade e que sua privacidade deve ser respeitada.
Viagem
Alexsandra disse que a intenção da filha era passar seis meses nos Estados Unidos em companhia de sua tia-avó que reside no país. A garota foi barrada ao chegar, no dia 27 de novembro. Segundo a mãe o primeiro problema comunicado foi a falta de um documento em inglês autorizando a jovem a viajar sozinha, o que foi providenciado pela família. Depois, a família mandou um documento informando que a tia-avó era a guardiã da adolescente nos EUA.
Alexsandra reclamou da burocracia do governo americano. "O brasileiro adora fazer viagem para o lado de lá. Se eu soubesse que era essa burocracia, jamais deixaria ela viajar”, afirmou.
A jovem contou à mãe por telefone que vai a aulas de inglês pela manhã no abrigo. Às vezes fica no pátio, e outras vezes, trancada no quarto. “É coisa pra gente presa mesmo”, afirmou Alexsandra. Nesta quinta, a garota fez aniversário.fonte:g1 sp/jardim das oliveiras blog

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