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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

VOOS COM BOEING 787 SÃO PARADOS.


O modelo, lançado recentemente, teve operações suspensas nos EUA, Japão, Chile, Polônia e Índia

O voo da ANA (empresa japonesa), com 129 passageiros e oito tripulantes, fazia o trajeto Ube
-Tóquio quando teve que retornar ao solo, na cidade de Takamatsu, devido à falha em bateria FOTO: REUTERS

Nova York Agências reguladoras de aviação e companhia aéreas pelo mundo seguiram ontem a decisão dos Estados Unidos e do Japão de suspender voos do Boeing 787 Dreamliner.

As medidas acontecem em sequência aos problemas com um avião da All Nippon Airways (ANA), obrigado a fazer um pouso de emergência por falhas na bateria na quarta-feira.

A FAA (agência de aviação americana) abriu investigação e só irá liberar o modelo após comprovar que as baterias são seguras e confiáveis.

Ontem, a EASA (agência de aviação europeia) anunciou que decidiu seguir a decisão da instituição similar americana e que aguarda apuração sobre os riscos potenciais do problema com a bateria.

Entre as aéreas que também confirmaram a suspensão estão a LAN, do Chile, a Polish Airlines, da Polônia, e a Air Índia, da Índia. JAL (Japan Arlines) e ANA também já haviam suspendido a operação do modelo.

Uma das grandes apostas da Boeing, o 787 Dreamliner foi concebido como "o comercial mais avançado do mundo" e apresentado em setembro de 2011, após mais de três anos de adiamentos, que custaram milhões de dólares à empresa.

O modelo, que custa US$ 200 milhões, foi lançado prometendo economia de 20% de combustível, graças ao uso de materiais compostos e fibra de carbono. Há 800 encomendas no mundo.

O incidente com a ANA, que não deixou feridos graves, é o sexto envolvendo o modelo, o mais moderno da empresa americana, em dez dias.

A ANA e a JAL, as maiores do setor aéreo japonês, contam com 24 dos 49 Dreamliners em operação no mundo. Nos EUA, apenas a United Airlines utiliza o jato, com seis aeronaves.

Na América do Sul, a chilena LAN é a única a operar com o Dreamliner - são três unidades. Não há voos para o Brasil.

Incidente
O voo da ANA, com 129 passageiros e oito tripulantes, fazia o trajeto Ube-Tóquio quando teve que retornar ao solo, na cidade de Takamatsu, após apenas 35 minutos. Os indicadores da cabine detectaram um problema em uma das baterias.

A Boeing informou apenas que irá cooperar com as autoridades e com a ANA no processo de investigação. Há uma semana, reguladores dos EUA informaram que irão realizar uma ampla revisão nos sistemas do 787.fonte:DN/jardim das oliveiras blog

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