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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

LUIZ CALDAS PROMETE HITS DOS ANOS 80 APÓS MARCHINHAS NA BANDA MOLE.



Tradicional bloco Belo Horizonte desfila neste sábado (2).
Cantor baiano é uma das atrações, que incluem também samba e sertanejo.

Cantor e compositor Luiz Caldas. (Foto: Divulgação)Cantor Luiz Caldas é atração do carnaval de Belo Horizonte
(Foto: Givas's Santana/ Divulgação)
O cantor e compositor baiano Luiz Caldas é presença confirmada no pré-carnaval da Banda Mole neste sábado (2) em Belo Horizonte. Sem passar pela capital mineira nos últimos 28 anos, ele retorna com show em trio elétrico e promete sucessos dos anos 80. “Não posso fazer um show sem tocar os meus clássicos. O meu show é composto por músicas que tem história. A pessoa ouve e se emociona”, disse.
Dançantes, as canções como “Haja amor” e “Nega do Cabelo” ficaram na memória e devem levantar o público no desfile, que aposta na diversidade, mas também defende um forte resgate das marchinhas. De acordo com a organização da Banda Mole, músicos à moda antiga vão puxar o bloco preservando a tradição e, em seguida, as atrações se diversificam com o cantor baiano, além de Bartucada de Diamantina, Aline Calixto, Zé da Guiomar, Orquestra Mineira de Brega, Magnatas do Samba, Fred e Marcelo, Fernanda Portilho, Banda do Bororó, Kome Keto, Papauê, Bateria Imperador e Bloco dos Catadores da Asmare.

O axé é uma das apostas para se adaptar ao gosto popular. “Hoje em dia, notamos que o axé entrou pra valer. Então não adiantava ficar remando contra a maré. Nós vimos que o povão queria escutar axé, então fazemos uma mistura”, disse um dos fundadores, Luiz Mário, de apelido Jacaré. 
Bloco da Banda Mole em 2012 (Foto: Leopoldo Rezende/Divulgação)Em 2012, milhares de pessoas participaram do Bloco da Banda Mole (Foto: Leopoldo Rezende/Divulgação)
“Axé 'tá' ligado a alegria, é força, combina sim, claro”, assegura Luiz Caldas. Segundo ele, a expectativa é a melhor possível para participar da festa carnavalesca em Belo Horizonte. Ao falar do estilo musical, esbanja orgulho da carreira. “As pessoas adoram axé music, que eu inventei, então vão amar o meu show, que está oxigenado”, assegura. A relação do cantor com o trio elétrico é muito forte. “Quando subi em um trio pela primeira vez pensei: é este lugar que eu quero pra mim, para seguir minha carreira”, afirma.
Aos 50 anos, sendo 43 nos palcos, o cantor tem se dedicado a parcerias com artistas renomados e prepara para 2013  o lançamento de 14 discos temáticos. O número assusta, mas ele explica. “Estou rodeado de gênios trabalhando comigo, como Sandra de Sá, Lenine, Zeca Baleiro, Seu Jorge, Paulo Miklos, Celso Adolfo, Saulo Fernandes, Gerônimo ...”. Segundo Caldas, nos últimos dois anos, encontros de trabalho entre amigos renderam um vasto processo criativo, cujo resultado começou a ser lançado neste mês de janeiro. Todos as músicas vão poder ser ouvidas e baixadas no site oficial.
Neste sábado (2), a Banda Mole vai sair à rua com o tema “Mensaleiro não conta prosa na corte do Barbosa”, em referência ao trabalho do presidente do Superior Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, na CPI do Mensalão. O homenageado deste ano é o arquiteto Oscar Niemeyer, reconhecido por várias obras, incluindo o conjunto arquitetônico da Pampulha. Segundo a organização, esses personagens ilustres da história do país vão desfilar pela Avenida Afonso Pena na forma de bonecos. A festa será realizada entre as ruas da Bahia e Guajajaras, no Centro da capital mineira. A expectativa de público é de 50 mil pessoas.
Serviço:
Bloco de pré-carnaval Banda Mole
Neste sábado (2), das 13h às 22h, na Avenida Afonso Pena (entre ruas da Bahia e Guajajaras)
Entrada gratuita
Atrações: Luiz Caldas, Bartucada de Diamantina, Aline Calixto, Zé da Guiomar, Orquestra Mineira de Brega, Magnatas do Samba, Fred e Marcelo, Fernanda Portilho, Banda do Bororó, Come Keto, Papauê, Bateria Imperador e Bloco dos Catadores da Asmare.
Banda Mole completa 38 anos
A Banda Mole foi fundada em 1975 com a finalidade de resgatar desfiles de carnavais de rua, com fantasias e participação popular, de acordo com os organizadores. Do primeiro desfile – com cerca de 100 pessoas – até os dias de hoje, o bloco foi crescendo e, atualmente, é símbolo do carnaval de Belo Horizonte. Em 1995, bateu recorde de público com 400 mil pessoas. Ao longo da trajetória, homens vestidos de mulher se tornaram característicos no bloco.
Banda Mole nos anos 70 (Foto: Arquivo Banda Mole)Banda Mole nos anos 70 (Foto: Arquivo Banda Mole)
Originalmente na Rua da Bahia, o desfile teve seu trajeto transferido há sete anos para a Avenida Afonso Pena por questões de segurança. A entrada é gratuita. Há cinco anos, por lei municipal, existe o “Dia Municipal da Banda Mole”, com total cobertura logística do evento pela municipalidade, através da Empresa de Turismo de Belo Horizonte, a Belotur.fonte:G1 MG/jardim das oliveiras blo
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