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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

DONA DE CASA MORRE APÓS FAZER CIRURGIA ESTÉTICA.

FAMÍLIA ACREDITA QUE HOUVE NEGLIGÊNCIA DURANTE O PÓS-OPERATÓRIO

CGN/jardm das oliveiras camocim ceara
 

Arquivo Pessoal
Mulher deixou o marido e três filhos
Em meio às fotos e às lembranças da família, Adenilson Ângelo dos Santos segue inconsolável. O metalúrgico de 35 anos perdeu a esposa de 34 anos na sexta-feira (13). Ângela Maria de Queiroz também deixou três filhos de dois, cinco e 15 anos.
Ângela morreu após passar por uma cirurgia em que colocou prótese de silicone nos seios e fez lipoaspiração no abdôme. Adenilson acompanhou a esposa no hospital em Nova Aurora e percebeu que algo havia dado errado assim que ela saiu da sedação.
A mulher reclamava de fortes dores no peito, que persistiram até o amanhecer, quando Ângela acordou vomitando sangue e com muita dificuldade para respirar, sendo necessário colocá-la no oxigênio. Conforme ele, o diagnóstico foi de bronquite, mas como ela não melhorava, os médicos decidiram levá-la a Cascavel para fazer exames e, se preciso, ser colocada em uma UTI.

Adenilson não acredita que houve erro médico durante a cirurgia, mas sim no pós-operatório. Não bastasse todo o sofrimento, Adenilson comenta que o prontuário da esposa foi negado pelo hospital, que informou que o documento está com o cirurgião em Curitiba, cidade que ele mantém a própria clínica.
O metalúrgico diz ainda que o médico dono do hospital apresentou informação divergente da que está no laudo a respeito da morte da esposa. O laudo informa como causa embolia pulmonar, insuficiência respiratória aguda e parada cardíaca. Mas o papel apresentado pelo médico informa Síndrome de Hamman Rich.
A família mora em Cafelândia e já está em contato com um advogado para definir as atitudes que serão tomadas em relação ao caso. A cirurgia foi realizada no Hospital Dr. Aurélio Regazzo, em Nova Aurora. O procedimento aconteceu na quarta-feira (11). Cerca de 35 horas depois de ir para o quarto, a paciente faleceu.
O advogado do hospital, Rogério Petronilho, destacou que os profissionais fizeram tudo que era necessário para contornar os problemas pós-operatórios e salvar a paciente. O hospital não possui UTI e o advogado disse que isso não é imprescindível e que muitos hospitais que fazem cirurgias não tem a unidade. Porém, segundo ele, a clínica possui suporte de UTI móvel e convênio com outros estabelecimentos para uso da UTI se necessário.
 

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