Atualmente, no estado, há 1.359 pessoas aguardando por um novo órgão.
Número corresponde a 85% do total de pacientes que esperam transplante.
Pernambuco tem a quinta maior fila de pacientes à espera de um transplante de rim do País. Segundo a central estadual que regula os procedimentos, atualmente há 1.359 pessoas aguardando por um novo órgão. O número corresponde a 85% do total de pacientes que precisam de um transplante no estado, conforme mostra reportagem do NETV 2ª Edição [veja o vídeo ao lado].
Um dos motivos do crescimento da fila de espera por um rim é a dificuldade em encontrar um doador compatível. “Primeiro, o transplante, em qualquer situação, respeita o sistema ABO, que é o sistema do tipo de sangue. Em segundo lugar, há o sistema HLA, que é como se fosse um CPF que você tem em cada célula. Cada célula sua tem esse CPF exposto, que quando não é reconhecido como sendo seu, o organismo tenta se livrar daquele intruso. É por isso que a gente tem que encontrar uma distribuição compatível com o sistema HLA”, explica o chefe do centro de transplante do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), Amaro Andrade.
Um dos motivos do crescimento da fila de espera por um rim é a dificuldade em encontrar um doador compatível. “Primeiro, o transplante, em qualquer situação, respeita o sistema ABO, que é o sistema do tipo de sangue. Em segundo lugar, há o sistema HLA, que é como se fosse um CPF que você tem em cada célula. Cada célula sua tem esse CPF exposto, que quando não é reconhecido como sendo seu, o organismo tenta se livrar daquele intruso. É por isso que a gente tem que encontrar uma distribuição compatível com o sistema HLA”, explica o chefe do centro de transplante do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), Amaro Andrade.
Além disso, segundo os médicos, muita gente poderia evitar a necessidade de um transplante cuidando melhor da saúde. Casos de hipertensão e diabetes colocam em risco a saúde dos órgãos. “São doenças que estão altamente disseminadas na sociedade e muitas pessoas têm, mas não sabem que têm. E muitas vezes, quando há o diagnóstico, elas não cumprem adequadamente o tratamento e o acompanhamento ambulatorial que é devido”, alerta a chefe da Central de Transplantes de Pernambuco, Noemy Gomes.
Para Noemy, é importante conversar com a família sobre a importância da doação. “Como é uma decisão muito dificil a ser tomada, em um momento de extrema crise, que é o momento da perda do parente, quem quiser ser doador já deve avisar seus familiares, porque essa decisão vai ser tomada de uma forma mais fácil”, diz ela
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