Com a estiagem intensa que assola o semiárido cearense, a população da zona rural do Cariri depende de reservatórios para garantir uma vida mais tranquila durante o período de seca. Nos últimos meses, os moradores do Sítio Guaribas, em Crato, vêm sofrendo com a falta de água e precisam contar com a ajuda de carros-pipa.
Atualmente, os habitantes do Sítio Guaribas estão sendo assistidos pela “Operação Pipa”, que distribui água potável para as famílias situadas nas regiões afetadas pela seca. A ação é uma parceria do Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, com o Exército Brasileiro. Somente no município de Crato, mais de 68 localidades rurais são abastecidas por carros-pipas. A água é coletada no Açude Umari.
A dona de casa Maria Neide Ferreira afirma que o poço de sua residência secou e a dificuldade no acesso à água de qualidade passou a ser problemática constante. Sem o líquido para o consumo de sua família, a moradora do Sítio Guaribas passou a receber parte da água destinada à comunidade. “Antes de ter os carros-pipa, diariamente, era preciso percorrer cerca de três quilômetros para conseguir um balde de água, em uma fonte mais próxima da minha casa”, relata.
Atualmente, os habitantes do Sítio Guaribas estão sendo assistidos pela “Operação Pipa”, que distribui água potável para as famílias situadas nas regiões afetadas pela seca. A ação é uma parceria do Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, com o Exército Brasileiro. Somente no município de Crato, mais de 68 localidades rurais são abastecidas por carros-pipas. A água é coletada no Açude Umari.
A dona de casa Maria Neide Ferreira afirma que o poço de sua residência secou e a dificuldade no acesso à água de qualidade passou a ser problemática constante. Sem o líquido para o consumo de sua família, a moradora do Sítio Guaribas passou a receber parte da água destinada à comunidade. “Antes de ter os carros-pipa, diariamente, era preciso percorrer cerca de três quilômetros para conseguir um balde de água, em uma fonte mais próxima da minha casa”, relata.
Na residência do professor Luciano Alves, a quantidade que recebe, a cada dois meses, da Operação Pipa, não tem sido suficiente para atender a demanda de sua família. “A gente não consegue usar a água para tomar banho e para os afazeres domésticos. Está sendo difícil enfrentar este calor com a escassez”, pontua.
Com o agravamento do quadro de seca, a situação de escassez tem levado os moradores a dividir a pouca quantidade existente nas cisternas. A agricultora Maria de Lourdes Bento compartilha o líquido que recebe com os demais populares da localidade. “Mesmo precisando muito desta água, eu divido com quem não recebe, pois estamos sofrendo muito com esta seca, a maior que já vivi”, lamenta.
Segundo a população local, o cenário seco do Sítio Guaribas tem se agravado nos últimos dois anos. De acordo com a coordenadora da Defesa Civil do município de Crato, Josimere Melo, no início do ano, o órgão decretou estado de emergência por seca na cidade de Crato. “Houve um aumento no número de famílias cadastradas na Operação Pipa, de 40 para 68 inscrições. Recomendamos que a água seja usada, estritamente, para o consumo humano”, finaliza.
Fonte: Jornal do Cariri /jardim das oliveiras camocim ceara
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