Morte 'foi em função de erro operacional', afirmou subsecretário.
Outras quatro pessoas ficaram feridas; acidente fechou vias da EPTG.
O subsecretário de Defesa Civil, coronel Sérgio Bezerra, afirmou que, apesar do acidente que matou um operário e feriu outros quatro, as obras de reparo da adutora que se rompeu no viaduto da EPTG, que dá acesso ao Jóquei de Brasília, podem continuar normalmente. A autorização foi dada duas horas após a nova ruptura e poucos instantes depois da confirmação da morte do trabalhador.
“Estruturalmente não há risco nenhum. O viaduto aqui desabar, não há risco Não há risco para trabalho”, afirmou.
De acordo com Bezerra, o acidente não ocorreu por um problema operação e, por isso, não será necessário interditar a região. “A morte foi em risco de um acidente de trabalho, não tem correlação nenhuma com a estrutura. Foi em função de um erro operacional”, disse. “Pode dar continuidade. A pressão da água não afetou a estrutura do viaduto.”
Seis técnicos trabalhavam nos reparos na manhã desta quinta. Um deles conseguiu fugir da corrente, mas os outros cinco foram atingidos. Um dos homens ficou preso na tubulação por mais de 15 minutos e precisou ser levado de helicóptero para o Hospital de Base, com parada cardiopulmonar. Ele morreu pouco tempo depois.
O Departamento de Estradas de Rodagem liberou a faixa exclusiva para ônibus para todos os veículos. Segundo DER, a liberação é em todos os 12 quilômetros da EPTG, nos dois sentidos, até as 23h59.
O acidente ocorreu quando os técnicos da Caesb testavam os reparos na tubulação que havia se rompido na noite desta quarta. De acordo com a companhia, o serviço foi considerado encerrado às 9h. O novo rompimento ocorreu quando o abastecimento de água foi retomado. O anel de uma válvula da tubulação não suportou a pressão e causou o novo rompimento da rede.
Segundo os bombeiros, um dos homens ficou submerso por mais de 15 minutos. Às 10h30, os paramédicos tentavam reanimá-lo no local do acidente. O operário ficou preso em uma tubulação quando a adutora se rompeu e ingeriu muita água. De acordo com os bombeiros, o estado dele era grave. Ele foi levado de helicóptero para o Hospital de Base.
A Polícia Civil iniciou a perícia no local pouco antes das 11h.
Com o rompimento, o fornecimento de água no Guará I e II, Lúcio Costa, Superquadra Brasíliae Setor de Chácaras foi novamente suspenso. O corte no fornecimento afeta cerca de 120 mil pessoas.
Diego Pereira, que estava passando pelo local na hora do acidente para ir ao trabalho, disse que a situação ficou caótica. “Eu vi. Era uma cachoeira, na verdade. Foi bem diferente da primeira vez, que esguichava para cima. Foi o caos”, afirmou.
Investigação e "erro"
O presidente da Caesb, Oto Silvério Guimarães, afirmou que vai abrir investigação interna paraapurar as circunstâncias em que a adutora se rompeu pela segunda vez em 14 horas. Diferentemente da avaliação feita pela Defesa Civil, de que houve “erro operacional”, Guimarãesnegou falta de cuidados por parte da companhia.
O presidente da Caesb, Oto Silvério Guimarães, afirmou que vai abrir investigação interna paraapurar as circunstâncias em que a adutora se rompeu pela segunda vez em 14 horas. Diferentemente da avaliação feita pela Defesa Civil, de que houve “erro operacional”, Guimarãesnegou falta de cuidados por parte da companhia.
“Nós entendíamos que a adutora estava em completas condições de operação”, disse Guimarães. “Todos os cuidados técnicos foram tomados para que não acontecesse nada, não se repetisse. Infelizmente aconteceu essa segunda fatalidade.”
O presidente da Caesb disse ainda que os operários passaram a noite de plantão, trabalhando no conserto da adutora, mas que tiveram os descansos previstos. "Não era uma pessoa que estava estafada [o operário morto], nem ele nem os outros cinco que estavam no local", afirmou.
Morte
O operário morreu ao dar entrada no Hospital de Base de Brasília. Ele havia ficado preso em uma tubulação quando a adutora se rompeu novamente e acabou ingerindo muita água. Outras quatro pessoas continuam internadas.
O operário morreu ao dar entrada no Hospital de Base de Brasília. Ele havia ficado preso em uma tubulação quando a adutora se rompeu novamente e acabou ingerindo muita água. Outras quatro pessoas continuam internadas.
Os bombeiros tentaram reanimá-lo por cerca de 15 minutos na EPTG antes de ele ser levado de helicóptero para o hospital. De acordo com o hospital, ele teve parada cardiopulmonar.
A adutora que se rompeu fica junto ao viaduto sobre a EPTG que dá acesso ao Jóquei. Na noite de quarta, o jato de água causado pelo rompimento da adutora atingiu 15 metros de altura.
Trânsito
O fechamento de pistas da EPTG para os obras causou congestionamento em todas as vias de acesso ao Plano Piloto na manhã desta quinta. Às 10h30, o engarrafamento na Estrutural era de oito quilômetros.
O fechamento de pistas da EPTG para os obras causou congestionamento em todas as vias de acesso ao Plano Piloto na manhã desta quinta. Às 10h30, o engarrafamento na Estrutural era de oito quilômetros.
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