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quinta-feira, 10 de julho de 2014

A SANTA MISSA DESTE DOMINGO DIA 13 DE JULHO DE 2014.

 Santo Henrique e Santa Cunegundes
Muitos acusam a Idade Média como um “tempo de trevas” na História, e não tem como não pensar isto se não abrirmos os olhos e olharmos para o alto, pois neste lugar é que se encontram as luzes deste período, ou seja, os inúmeros santos e santas.
Henrique e Cunegundes fazem parte deste “lustre”, pois viveram uma perfeita harmonia de afetos, projetos e ideais de santidade.
Henrique era filho de duque e nasceu num castelo na Alemanha em 973. Pertencia à uma família santa e por isso foi educado também por cônegos e, mais tarde, pelo bispo de Ratisbona, adquirindo assim toda uma especial formação cristã.
Conta-se que espiritualmente ele preparou-se intensamente para assumir o trono da Alemanha, mas isto sem saber, pois ainda jovem sonhara com estas breves palavras: “Entre seis”; e com isto interpretou primeiramente que teria seis dias antes de morrer, mas, como não aconteceu, preparou-se em vista de seis meses e em seguida seis anos até, por Providência, assumir o reinado.
No caso de Henrique o adágio de que “por trás de um grande homem está uma grande mulher” funcionou, pois casou-se com a princesa de Luxemburgo, Cunegundes, uma mulher de muitas virtudes e inúmeros dons ao ponto de ajudar por 27 anos seu esposo na organização do império e implantação do Reino de Deus.
Com a morte de Henrique II e seu reconhecimento de santidade, Conegundes foi morar num mosteiro, onde cortou o cabelo, vestiu hábito pobre e passou a obedecer suas superioras até ir ao encontro de Henrique no céu, isto quando tinha 61 anos.
Sendo assim, ambos morreram sob a coroa de Sacro Romano no império terrestre e a coroa da Glória no império celeste.
Santo Henrique e Santa Cunegundes, rogai por nós!


13.07.2014
15º DOMINGO DO TEMPO COMUM — ANO A
VERDE, GLÓRIA, CREIO – III SEMANA DO SALTÉRIO )
__ "A semente que caiu em terra boa é aquele que ouve
a palavra e a compreende. Esse produz fruto." __
EVANGELHO DOMINICAL EM DESTAQUE
APRESENTAÇÃO ESPECIAL DA LITURGIA DESTE DOMINGO
FEITA PELA NOSSA IRMÃ MARINEVES JESUS DE LIMA
VÍDEO NO YOUTUBE
APRESENTAÇÃO POWERPOINT

NOTA ESPECIAL: VEJA NO FINAL DA LITURGIA OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES DE HOMILIAS E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.
Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: O acolhimento da Palavra de Deus, não é tão simples, quanto possa parecer, pois a Palavra de Deus é palavra-silêncio, palavra que não se comunica com sons, mas através do silêncio. Não faz vibrar os ouvidos, mas o coração. E isso é uma dificuldade por vivermos num mundo demasiadamente barulhento, em situação imprópria para ouvir a palavra-silêncio falando ao coração. Assim como a terra onde plantamos uma folhagem ou uma flor acolhe a semente que ali é jogada para germinar, da mesma forma, o coração-terra é aquele que acolhe o Evangelho semeado. A Palavra que ouviremos está plantada dentro de nós, mas ela só se manifestará em nossa vida, criará raízes, se formos capazes de escutá-la através do silêncio. O barulho, a agitação, as preocupações são espinhos que impedem à Palavra descer até o coração, germinar e mexer com nossa vida. Se uma palavra mal-dita é capaz de arruinar a nossa vida, a palavra bem-dita abençoa-nos com a paz, a alegria e, como nos dirá o salmista, abençoa-nos com a fartura da vida. A Palavra de Deus é uma Palavra bem-dita, capaz de transformar o deserto que vive em muitos de nós, em campos floridos, em pastagens onde podemos nos alimentar com a vida plena.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Neste domingo, preparemos nosso coração para acolher a Palavra de Deus e elevar a ação de graças ao Pai, junto com Cristo, nosso Intercessor. Assim seremos pessoas mais humanas e felizes.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: A parábola do semador nos revela os segredos da Palavra de Deus que sendo ensinada a todos em alguns não causam nenhum efeito e naqueles que a ouvem e a colocam em prática traz os frutos para uma vida feliz e experimentando o Reino dos Céus aqui na terra.
Sentindo em nossos corações a alegria do Amor ao Próximo, cantemos cânticos jubilosos ao Senhor!

SEMEANDO O EVANGELHO: SEMENTES DE VIDA
Antífona da entrada: Contemplarei, justificado, a vossa face; e serei saciado quando se manifestar a vossa glória (Sl 16,15).
Oração do dia
Ó Deus, que mostrais a luz da verdade aos que erram para retomarem o bom caminho, dai a todos os que professam a fé rejeitar o que não convém ao cristão e abraçar tudo o que é digno desse nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Comentário das Leituras: A primeira leitura e o Evangelho falam em parábolas para nos fazer compreender o significado da Palavra de Deus em nossa vida. Na primeira leitura, a Palavra de Deus é comparada à chuva e à neve que descem do céu e fecundam a terra. No Evangelho, a Palavra é comparada à semente que, uma vez plantada na terra, produz frutos. O coração de cada pessoa é um terreno que pode priduzir frutos ou abafar a Palavra. Acolhamos a Palavra de Deus como a semente que cai em terra boa, a fim de que os frutos de conversão sejam abundantes.
Primeira Leitura (Isaías 55,10-11)
Leitura do livro do profeta Isaías.
Isto diz o Senhor: 55 10 "Tal como a chuva e a neve caem do céu e para lá não volvem sem ter regado a terra, sem a ter fecundado, e feito germinar as plantas, sem dar o grão a semear e o pão a comer,
11 assim acontece à palavra que minha boca profere: não volta sem ter produzido seu efeito, sem ter executado minha vontade e cumprido sua missão".
- Palavra do Senhor!
- Graças a Deus.

Salmo responsorial 64/65
A semente caiu em terra boa e deu fruto.

Visitais a nossa terra com as chuvas,
e transborda de fartura.
Rios de Deus que vêm do céu derramaram águas,
e preparais o nosso trigo.

É assim que preparais a nossa terra:
vós a regais e aplainais,
os seus sulcos com a chuva amoleceis
e abençoais as sementeiras.

O ano todo coroais com vossos dons,
os vossos passos são fecundos;
transborda a fartura onde passais,
brotam pastos no deserto.

As colinas se enfeitam de alegria,
e os campos, de rebanhos;
nossos vales se revestem de trigais:
tudo canta de alegria!

Segunda Leitura (Romanos 8,18-23)
Leitura da carta de são Paulo aos Romanos.
Irmãos, 8 18 tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada.
19 Por isso, a criação aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus.
20 Pois a criação foi sujeita à vaidade (não voluntariamente, mas por vontade daquele que a sujeitou),
21 todavia com a esperança de ser também ela libertada do cativeiro da corrupção, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus.
22 Pois sabemos que toda a criação geme e sofre como que dores de parto até o presente dia.
23 Não só ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, gememos em nós mesmos, aguardando a adoção, a redenção do nosso corpo.
- Palavra do Senhor!
- Graças a Deus.

Aclamação do Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Semente é de Deus a palavra, o Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou! (Lc 8,11)


EVANGELHO (Mt 13,1-23 ou 1-9)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
13 1 Naquele dia, saiu Jesus e sentou-se à beira do lago.
2 Acercou-se dele, porém, uma tal multidão, que precisou entrar numa barca. Nela se assentou, enquanto a multidão ficava à margem.
3 E seus discursos foram uma série de parábolas.
4 Disse ele: "Um semeador saiu a semear. E, semeando, parte da semente caiu ao longo do caminho; os pássaros vieram e a comeram.
5 Outra parte caiu em solo pedregoso, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque a terra era pouco profunda.
6 Logo, porém, que o sol nasceu, queimou-se, por falta de raízes.
7 Outras sementes caíram entre os espinhos: os espinhos cresceram e as sufocaram.
8 Outras, enfim, caíram em terra boa: deram frutos, cem por um, sessenta por um, trinta por um.
9 Aquele que tem ouvidos, ouça".
10 Os discípulos aproximaram-se dele, então, para dizer-lhe: "Por que lhes falas em parábolas?"
11 Respondeu Jesus: "Porque a vós é dado compreender os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não.
12 Ao que tem, se lhe dará e terá em abundância, mas ao que não tem será tirado até mesmo o que tem.
13 Eis por que lhes falo em parábolas: para que, vendo, não vejam e, ouvindo, não ouçam nem compreendam.
14 Assim se cumpre para eles o que foi dito pelo profeta Isaías: ´Ouvireis com vossos ouvidos e não entendereis, olhareis com vossos olhos e não vereis,
15 porque o coração deste povo se endureceu: taparam os seus ouvidos e fecharam os seus olhos, para que seus olhos não vejam e seus ouvidos não ouçam, nem seu coração compreenda; para que não se convertam e eu os sare´.
16 Mas, quanto a vós, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem! Ditosos os vossos ouvidos, porque ouvem!
17 Eu vos declaro, em verdade: muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não ouviram.
18 Ouvi, pois, o sentido da parábola do semeador:
19 quando um homem ouve a palavra do Reino e não a entende, o Maligno vem e arranca o que foi semeado no seu coração. Este é aquele que recebeu a semente à beira do caminho.
20 O solo pedregoso em que ela caiu é aquele que acolhe com alegria a palavra ouvida,
21 mas não tem raízes, é inconstante: sobrevindo uma tribulação ou uma perseguição por causa da palavra, logo encontra uma ocasião de queda.
22 O terreno que recebeu a semente entre os espinhos representa aquele que ouviu bem a palavra, mas nele os cuidados do mundo e a sedução das riquezas a sufocam e a tornam infrutuosa.
23 A terra boa semeada é aquele que ouve a palavra e a compreende, e produz fruto: cem por um, sessenta por um, trinta por um".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
HOMILIA - CREIO - PRECES
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em oração e fazei crescer em santidade os fiéis que participam deste sacrifício. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele, diz o Senhor (Jo 6,56).
Depois da comunhão
Alimentados pela vossa eucaristia, nós vos pedimos, ó Deus, que cresça em nós a vossa salvação cada vez que celebramos este mistério. Por Cristo, nosso Senhor.
FORMAÇÃO LITÚRGICA
ORIENTALIUM ECCLESIARUM E UNITATIS REDINTEGRATIO:
Incentivo ao Ecumenismo
Logo no proêmio do documento Unitatis Redintegratio virá expresso o desejo do Vaticano II de restaurar a unidade entre os cristãos, tendo em vista que a divisão contradiz o desejo e ensinamento de Cristo. A união de todos os cristãos é um testemunho saudável para a sociedade e gera ótimos frutos na difusão do Evangelho e do nome de Jesus Cristo no mundo. (Darlei Zanon. Fonte: Para ler o Vaticano II, Paulus 2012).
Qual é a atitude do verdadeiro cristão?
Sejamos nós o coração e os braços de Jesus...
Acessem a página de nosso blog para uma pequena reflexão sobre este assunto: http://salverainha.blogspot.com.br/2013/07/a-atitude-do-cristao.html
Deus recebe o dízimo que oferecemos a Ele?
Sim, Deus recebe o dízimo através da comunidade. Tudo pertence a Ele. Ele é o dono; nós, os usuários. Ele não precisa de nada para Ele, mas precisa para a Sua comunidade (Igreja). Todo dízimo oferecido à comunidade é dízimo oferecido a Deus. O díizimo é uma parcela de nossos ganhos que doamos voluntariamente e de acordo com nossa vontade e nossa capacidade de doação, em agradecimento pelos dons que Deus coloca em nossas vidas. Deus vai receber este dízimo através das obras que os responsáveis pelas paróquias vão fazer utilizando os recursos recebidos.
Caríssimos, não adianta só rezar para que a Igreja faça seu trabalho e torne a vida das pessoas mais feliz e agradável aos olhos de Deus, é preciso a nossa participação direta e voluntária. A manutenção da Igreja, a conta de luz, água, a alimentação do padre, transporte, sua moradia, suas roupas e necessidades pessoais e outras despesas como limpeza ou reformas da igreja para manter em bom estado a casa onde vamos louvar a Deus dependem única e exclusivamente de nossa bondade... Pense nisso!!!
LEITURAS DA SEMANA DE 14 A 20 DE JULHO DE 2014:
2ª Vd - Is 1,10-17; Sl 49(50); Mt 10,34-11,1
3ª Br - Is 7,1-9; Sl 47(48); Mt 11,20-24
4ª Br - Zc 2,14-17; Cânt. Lc 1,46-55; Mt 12,46-50
5ª Vm - Is 26,7-9.12.16-19; Sl 101(102); Mt 11,28-30
6ª Vd - Is 38,1-6.21-27.7-8; Cânt. Is 38,10-12.16; Mt 12,1-8
Sb Vd - Mq 2,1-5; Sl 9B(10); Mt 12,14-21
Dom.-Vd: 16º DTC Sb 12, 13.16-19; Sl 85(86); Rm 8, 26-27; Mt 13, 24-43 (Semente boa e má)
Link das Partituras dos Cantos para o Mês
http://www.diocesedeapucarana.com.br/cantos.php

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. A HORTA DO SÊO JUSTINO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
O título é uma justa homenagem á meu saudoso Pai. Quando morávamos á rua Antônio Fernandes, na minha adolescência (já faz tempo), meu pai mantinha no fundo do nosso quintal uma modesta horta que se resumia a três canteiros, porém muito bem cuidados, e em certas tardes de intenso calor, lembro-me dele, armado com um velho pano de enxugar pratos, espantado borboletas amarelas e pardais que insistiam em assentar sobre o canteiro. Eu me divertia em ver a seriedade com que fazia essa tarefa e um dia, percebendo que era alvo da minha atenção, fez um comentário que está bem ligado ao evangelho desse domingo “A terra é boa, está bem regada e adubada, e a semente das verduras é de ótima qualidade, mas se a gente abandonar o canteiro e não dar atenção, os passarinhos comem tudo e as borboletas amarelas irão praguejar as folhas”.
E assim, o “Teólogo” Sêo Justino, me ensinava desta forma bem simples, que tudo o que é bom, além de cultivado, deve ser mantido e conservado, porque há fatores externos que destroem o que foi semeado. No tempo de Jesus, a técnica de plantio de sementes sofria muita perda, pois o semeador saia pelo campo, jogando as mesmas em todos os tipos de terreno, claro que hoje, com toda a tecnologia disponível na agricultura, o aproveitamento das sementes é cem por cento, e elas só são atiradas em locais preparados para o plantio, não havendo mais esse perigo de cair em terra improdutiva.
Porém, o jeito tecnicamente errado de fazer a semeadura, por aqueles tempos, mostra de maneira bem clara a bondade de Deus, que quer salvar a toda humanidade e por isso, o seu Filho Jesus, lança as sementes do reino em todos os tipos de terrenos, existentes no coração humano, a semente é eficaz, e o semeador sabe muito bem o que está fazendo, pois se a terra árida, pedregosa ou espinhenta, aonde foi lançada a semente, passar por uma transformação, haverá grande chance da semente frutificar.
Jesus não fica escolhendo as pessoas para anunciar sua palavra e plantar o reino em seu coração, todo homem tem acesso, e não passará por esta vida sem conhecer a palavra que é a todos revelada, pois Deus busca, procura e alcança a cada homem neste mundo. Uma outra comparação muito boa para compreender esta parábola, é lembrarmos daquela brasinha de final de churrasco, que sobrou na churrasqueira e tendo passado a noite inteira, no dia seguinte, ao remexer as cinzas lá está ela, basta um sopro e se transformará em chama nova que incendeia e aquece em redor, a semente está sempre plantada dentro de nós a espera de quem a ajude a germinar.
Na verdade, o evangelho nos obriga primeiramente a olhar para dentro de nós, onde iremos nos surpreender ao constatar que em nosso coração, a semente da palavra de Deus sempre é jogada abundantemente em todas as celebrações, e que apesar de sua eficácia e potencial para frutificar, muitas vezes não germina, pois há muita terra seca, batida e pedregulhos, que não a deixa brotar, há muito espinho que sufoca o anúncio dentro de nós, além dos pássaros, que são aqueles ideais contrários ao reino de Deus, e que de maneira furtiva, entram em nosso coração e roubam a semente do bem.
Mas se por um lado recebemos a semente continuamente, somos também enviados como missionários para semear a Boa Nova no coração das pessoas, e aí precisamos nos perguntar com muita honestidade, será que fazemos como Jesus, o Filho de Deus, espalhando a semente em todos os corações, sem se importar com o tipo de terreno que tem ali, ou só queremos semear em terra fértil? O verdadeiro missionário está sempre arriscando, pois o que importa é espalhar as sementes para que todo homem tenha a chance de conhecer a Jesus Salvador.
Só iremos dar conta dessa missão se primeiramente soubermos cultivar em nós a boa semente da Palavra, estando atento a cada instante, revolvendo a terra com o arado da oração, adubando-a com o verdadeiro maná que é a Santa Eucaristia, para assim manter o nosso canteiro, vivendo na unidade e a comunhão com todos, espantando, como fazia meu pai com aquele pano de prato, qualquer mal que possa impedir a semente de brotar em nosso coração, estando assim bem vigilante para fazer o bem, em todas as oportunidades que Deus nos conceder nessa vida.
E por último, vamos também refletir e entender, que em todas as nações, povos, culturas e religiões, Jesus, o Verbo Divino encarnado em nossa história, semeou a palavra e o seu Reino, e assim, iremos reconhecer na diversidade de culturas, nações e religiões, a presença fortalecedora e restauradora do Bem supremo, que brota do coração de Deus, e em Jesus atinge o coração de todo homem, transformando o que é seco em fertilidade, o pedregulho em fertilizante de primeira qualidade, e os malfadados espinhos, em belas flores que exalam para todos o perfume do amor de Deus, derramado em nós por Jesus Cristo...
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  cruzsm@uol.com.br
2. Por que a Palavra de Deus produz frutos em uns e em outros não?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
O capítulo cinquenta e cinco do livro do profeta Isaías é o último capítulo do Dêutero-Isaías (40–55), cujos fatos podem ser situados em meados do século VI a.C. O tema central do texto de hoje é a Palavra de Deus, através da qual Ele revela seu plano de salvação. A Palavra de Deus é comparada à chuva que numa terra árida é uma bênção do céu que fecunda e faz germinar a boa semente. A Palavra de Deus realiza o que diz.
O capítulo treze do evangelho segundo Mateus é um discurso em parábolas. Trata-se de uma sucessão de sete ou oito parábolas, dependendo de como se as considere. Costuma-se caracterizá-las como “parábolas do Reino”. O tema que perpassa todas as parábolas é o mistério da acolhida ou rejeição da palavra de Jesus sobre o Reino de Deus.
A parábola não é nem tem a pretensão de ser uma descrição fiel da realidade; o mais importante é a mensagem que ela transmite. A parábola do semeador descreve uma atividade bastante comum em Israel, a saber, a semeadura ou plantio.
Essa atividade, dada as condições climáticas, impõe superar muitas dificuldades.
Cremos poder imaginar que a parábola visava responder à seguinte questão: por que a Palavra de Deus produz frutos em uns e em outros não? Deus faz distinção de pessoas? Se o semeador semeia é para poder fazer uma boa colheita capaz de sustentar a vida de toda a sua família.
A prática do semeador narrada na parábola de lançar a semente sem se importar em que terreno é desconcertante e parece contrariar qualquer prática racional de plantio. No entanto, o mais importante é a intenção: Deus oferece a sua Palavra a todos, indistintamente.
A partir daí se pode compreender que, em primeiro lugar, a parábola revela algo de Deus: Deus confia na terra, isto é, na humanidade. Não obstante tantas dificuldades, Deus sabe que a terra produzirá fruto. E se de tudo a terra não produzir fruto, não será pela falta de fé de Deus em nossa humanidade.
Essa confiança de Deus em nossa humanidade deve estimular nosso empenho em remover do terreno de nossa vida tudo o que possa impedir a boa semente de produzir o seu fruto. Tenhamos presente, no entanto, que o crescimento da semente necessita de tempo, de cuidados, ele depende de um processo para produzir frutos.
ORAÇÃO
Pai, que a tua Palavra, semeada no meu coração, encontre solo propício onde possa produzir frutos de conversão. Não permitas que tua semente venha a se perder!
3. A EFICÁCIA DA PALAVRA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
A parábola evangélica ilustra a benevolência do Pai, no seu desejo de salvar a todos, sem distinção. Ninguém está, de antemão, excluído da salvação. Tudo dependerá da disposição e do empenho com que se acolhe a comunicação do Pai.
A semente caída à beira do caminho ilustra a atitude de quem se relaciona com o Pai, de maneira superficial e leviana. A que caiu em terreno pedregoso é símbolo de um coração impermeável aos apelos divinos. A que caiu entre os espinhos aponta para os corações preocupados com múltiplas tarefas, a ponto de faltar-lhes tempo para um diálogo amoroso com o Pai. Enfim, a semente lançada em terra fértil simboliza quem se abre para acolher a Palavra de Deus e se deixa transformar por ela.
A eficácia da Palavra de Deus no coração humano revela-se no modo de viver de quem a acolhe. Somente o testemunho de uma vida pautada no amor e na justiça é um indicativo seguro de que a Palavra está produzindo frutos. O percentual - cem, sessenta ou trinta - dependerá do maior ou menor enraizamento da Palavra na vida do discípulo do Reino. Isto irá ser diferente, de pessoa para pessoa. O importante é que a semente não se perca e produza os frutos esperados. O espaço para a generosidade fica sempre aberto. A eficácia da Palavra não tem limites.

Oração
Espírito que faz a Palavra frutificar, transforma meu coração em terra fecunda, onde se produzam frutos de amor e de justiça.fonte:NPD Brasil/Tempo da Notíciahttps://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3926392783764741131#editor/target=post;postID=9018165150550222980

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