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sábado, 26 de julho de 2014

ISRAEL ACEITA TRÉGUA DE 24 HORAS EM GAZA.

Mulher anda por entre escombros em Shejaiya, em Gaza, dia 26 de julho | Foto: AFP

Palestinos aproveitaram trégua para recuperar pertences e corpos de familiares em meio a escombros
Israel aceitou o pedido da ONU por um cessar-fogo de 24 horas em Gaza, mas disse que o Exército agirá caso a trégua seja desrespeitada por militantes palestinos.
Uma reunião de crise do gabinete do governo israelense decidiu estender a trégua que começou na manhã desde sábado até a meia-noite de domingo (hora local).
O Hamas afirmou que quer um final total da operação militar e acusou Israel de usar a trégua para preparar mais ataques.A decisão aconteceu apesar dos foguetes atirados por militantes do Hamas, que rejeitaram a oferta israelense inicial, de prolongar o cessar-fogo por mais quatro horas, até o fim do sábado.
"Qualquer calmaria humanitária que não inclua a retirada dos soldados da ocupação da Faixa de Gaza e não permita que as pessoas retornem a suas casas para retirar os feridos é inaceitável", disse o porta-voz do Hamas Sami Abu Zuhri à agência de notícias Reuters.
Mais de mil palestinos, a maioria civis, e 42 israelenses, dois civis, foram mortos desde o início da ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza.
Cerca de 5.870 palestinos ficaram feridos em 19 dias de conflitos, segundo autoridades de saúde de Gaza.

Rejeição

A trégua original, que acontece desde às 8h deste sábado (hora local, 1h no horário de Brasília) terminou às 20h (14h, horário de Brasília).
Durante o dia, milhares de palestinos puderam voltar a suas casas para recolher pertences e buscar suprimentos. Para muitos, um cenário desolador.
"As Forças de Defesa israelenses (IDF, na sigla em inglês) mantêm a pausa humanitária, durante a qual as ações para neutralizar os túneis do Hamas continuarão", disse um alto oficial israelense à BBC. Até agora 31 túneis foram descobertos e metade destruídos.
No entanto, o porta-voz do Hamas Ehab el-Hussein disse à BBC que a extensão inicial de quatro horas foi rejeitada pelo grupo por diversas razões.
Ele afirmou que o Hamas pede para um fim total dos confrontos com a suspensão do bloqueio israelense à Faixa de Gaza.
El-Hussein também acusou Israel de usar tréguas anteriores para preparar mais ataques e disse que houve violações do cessar-fogo durante o dia. Ele afirmou ainda que a escala da destruição causada pela ofensiva israelense está mais aparente e isso "muda a situação".
A IDF disse à BBC que três morteiros foram disparados de Gaza e atingiram Israel no Conselho Regional de Eshkol logo após as 20h (hora local). As Forças de Defesa também afirmam que três foguetes foram lançados em direção a Israel.
O braço armado do Hamas, as Brigadas Qassam, diz que atirou cinco mísseis de curto alcance e dois mísseis de longo alcance contra o país.
Israel deu início a uma ofensiva militar com o objetivo declarado de impedir que o Hamas continuasse a disparar foguetes desde a Faixa de Gaza.
No dia 18 de julho, o país também entrou em Gaza por terra, dizendo que a operação era necessária para destruir túneis cavados por militantes do Hamas para infiltrar Israel.
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