Ninguém está livre de ter um "surto" de tanto estresse. Na última semana, a biomédica Letícia Carneiro Ramalho, de 23 anos, ficou desaparecida por um dia após “estresse psicológico muito grande”. A família disse que, mesmo quando voltou para casa, em Goiânia, ela ainda estava confusa.
Algumas situações difíceis podem ser intensamente marcantes do ponto de vista físico ou emocional. Pontuam um momento terrível na vida da pessoa, abalando ou deixando sequelas agudas importantes na capacidade psíquica de entendimento, elaboração e resolução de quaisquer problemas. É o que popularmente conhecemos como estado de choque.
Planejamos nossa vida cotidiana com todo o cuidado e carinho. Cada segundo do dia e da noite correm dentro de um padrão organizado de acordo com a vontade e possibilidades de cada um. E o que normalmente norteia a maioria das pessoas, como indivíduos ou como grupo de familiares ou de amigos, é a busca pelo bem estar físico, mental e espiritual. Atingir esse patamar é o que poderíamos chamar de felicidade. A vida tem ciclos, porém, de momentos de tensão e de relaxamento. Tudo certo ser assim. A tensão nos move e impulsiona.
No entanto, algumas situações são extremas. A tensão chega no limite (ou ultrapassa) e se mescla com a sensação de terror. É o que acontece quando morre alguém muito querido ou, por exemplo, quando se enfrenta agudamente risco iminente de vida. A mídia reporta diariamente um número crescente de assaltos, sequestros, acidentes, estupros ou catástrofes, relatando a agonia e o sofrimento de quem os vivenciou.
Algumas situações difíceis podem ser intensamente marcantes do ponto de vista físico ou emocional. Pontuam um momento terrível na vida da pessoa, abalando ou deixando sequelas agudas importantes na capacidade psíquica de entendimento, elaboração e resolução de quaisquer problemas. É o que popularmente conhecemos como estado de choque.
Planejamos nossa vida cotidiana com todo o cuidado e carinho. Cada segundo do dia e da noite correm dentro de um padrão organizado de acordo com a vontade e possibilidades de cada um. E o que normalmente norteia a maioria das pessoas, como indivíduos ou como grupo de familiares ou de amigos, é a busca pelo bem estar físico, mental e espiritual. Atingir esse patamar é o que poderíamos chamar de felicidade. A vida tem ciclos, porém, de momentos de tensão e de relaxamento. Tudo certo ser assim. A tensão nos move e impulsiona.
No entanto, algumas situações são extremas. A tensão chega no limite (ou ultrapassa) e se mescla com a sensação de terror. É o que acontece quando morre alguém muito querido ou, por exemplo, quando se enfrenta agudamente risco iminente de vida. A mídia reporta diariamente um número crescente de assaltos, sequestros, acidentes, estupros ou catástrofes, relatando a agonia e o sofrimento de quem os vivenciou.
Para os que estão olhando de fora não é fácil. Para quem está dentro é muito, muito pior. E muitas destas pessoas entram em estado de choque.
O transtorno agudo do estresse caracteriza-se por uma reação física e mental a um evento que gerou muito medo, pânico e tensão. Após o evento traumático a pessoa como que se “desconecta” do mundo e passa a ter, entre outros, os seguintes sintomas que chamamos de dissociativos:
- “Anestesia”: quem passou por isso fica como que se anestesiado e acordado. Desliga-se do mundo e não responde adequadamente a estímulos como conversas ou contato físico. Há um distanciamento emocional. Os pensamentos se desconectam do momento atual e a pessoa fica como que se estivesse sonhando acordada.
- Amnésia dissociativa: as pessoas não se lembram do momento do trauma e não conseguem relatar o que aconteceu.
- Despersonalização: perde-se a consciência do próprio ser.
- Dificuldade para dormir, para se concentrar, irritabilidade, agitação motora, resposta exagerada a qualquer sobressalto.
As pessoas ficam ansiosas e evitam falar ou lembrar do fato. Tendem ao isolamento.
Estes sintomas podem ocorrer entre 2 dias e 4 semanas após o evento estressante.
A boa notícia é que há tratamento. Familiares e amigos podem ajudar a dar o primeiro passo, que é identificar o problema.
Viver é um desafio. Mas sempre vale a pena.
*Foto: Arquivo pessoalhttps://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3926392783764741131#editor/target=post;postID=3005094235465796911
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