Menino catarinense ficou quase um mês internado em São Paulo.
Nesta segunda-feira (6), ele começa um novo ciclo de quimioterapia.
O menino catarinense João Victor, de 4 anos, que fez transplante de fígado, voltou para casa na última semana. Em agosto ele recebeu parte do órgão de Tatiana Solonca, que precisou emagrecer 27 quilos para fazer a doação. O reencontro dos dois no aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, foi acompanhado pela equipe do Fantástico (veja no vídeo ao lado).
“Se ele está vindo é porque ele está bem, né? A esperança de vida se renova, e eu quero fazer parte disso também, quero viver com ele. E esse é o benefício da doação intervivos. Você poder agora usufruir da vida dele”, diz Tatiana.
O garoto estava no hospital em São Paulo desde 4 de agosto, quando saiu da capital catarinense para fazer o transplante. Nesta segunda-feira (6), ele começa um novo ciclo de quimioterapia no Hospital Infantil em Florianópolis. Serão mais três meses de tratamento. “Para garantir que o câncer não volte”, explica a oncologista Juliana Dacorégio.
Tatiana conheceu João por acaso, em uma igreja. A avó, que sempre fez o papel de mãe, foi pedir oração para o neto, que precisava de um transplante de fígado. Tatiana descobriu que era compatível e decidiu ajudar. Mas estava muito acima do peso e, para fazer a cirurgia, precidou perder quase 30 quilos.
Volta para casa
Ainda no aeroporto, João mostrou que voltou cheio de vida. E em casa, na cidade de Palhoça, ele se divertiu com a surpresa preparada pelo avô: fogos para celebrar sua chegada. A primeira coisa que pediu foi para ir até a escola onde estudam os dois irmãos. “Saudade”, conta.
Ainda no aeroporto, João mostrou que voltou cheio de vida. E em casa, na cidade de Palhoça, ele se divertiu com a surpresa preparada pelo avô: fogos para celebrar sua chegada. A primeira coisa que pediu foi para ir até a escola onde estudam os dois irmãos. “Saudade”, conta.
Aos poucos, em casa, o garoto retoma a rotina. Tatiana acompanha os primeiros passos depois do transplante como quem cuida de um filho. “É aquela sensação de chegar da maternidade e botar o bebê no berço. Não para de comer, não para de falar, não para de fazer bagunça, não para de correr. Não para de viver. Eu quero participar disso, se eu puder participar e ver e acompanhar. Eu quero estar em aniversário”, diz.
Quando os dois se conheceram, Tatiana perguntou o que João queria ser quando crescesse. “A frase que ele falou foi que ele queria ir na escola. Esta foi a frase que me marcou. O sonho do João era ir para a escola, algo tão simples. Agora o primeiro dia de aula eu quero estar lá”, conta Tatiana
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