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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

ELEIÇÕES 2014: ROMÁRIO ,TIRIRICA,E JARDEL VITORIOSOS NAS URNAS.

FAMOSOS NA POLÍTICA

O tetracampeão foi o senador mais votado nas últimas três décadas no estado do Rio de Janeiro

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Com desgastes no PSB, principalmente após a morte de Campos, Romário sinalizou que deve apoiar adversários no segundo turno
AGÊNCIA CÂMARA
Rio de Janeiro O ex-jogador Romário (PSB) foi eleito senador pelo Estado do Rio com mais de 4,6 milhões de votos. Ele alcançou a marca de 63,4% do total de votos. Os também famosos Tiririca e Jardel conquistaram vagas na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa do rio Grande do Sul, respectivamente. O humorista alcançou mais de um milhão de votos.
Entre os cearenses eleitos fora do Estado, o candidato Tiririca (PR-SP) foi um dos mais bem votados do país, com 1.016.796 votos. O humorista, natural de Itapipoca (CE), já havia sido eleito para o cargo em 2010.
A novidade ficou por conta de Mario Jardel (PSD), ex-Ferroviário e ex-Grêmio, que deixou os gramados e agora se aventurou pela primeira vez nas urnas com o nome "Jardel Centroavante". Ele conseguiu se eleger pelo PSD do Rio Grande do Sul como deputado estadual com 41.227 votos.
Críticas
"O povo precisa de um político que tenha coragem de falar", disse Romário em entrevista concedida após a confirmação da vitória. No primeiro pronunciamento, o senador falou sobre problemas dentro de seu próprio partido e sinalizou o interesse em apoiar candidatos adversários no segundo turno. "A relação com meu partido não é das melhores. Tem muita coisa para ser conversada. Não vejo possibilidade de deixar o PSB. Mas a situação não ficou como eu gostaria que ficasse. Aconteceram coisas fora do que eu havia acordado com o Eduardo(Campos)", disse Romário.
Em agosto de 2013, Romário anunciou sua desfiliação do PSB. Disse publicamente que a decisão estava relacionada ao desejo de se candidatar à prefeitura do Rio, em 2016.
Naquele período, o PSB não havia sinalizado o apoio que ele esperava. Até a intervenção do então presidente nacional da sigla, o ex-governador Eduardo Campos (PE), que garantiu a Romário o apoio na próxima eleição municipal do Rio. Com o aval de Campos, ele retornou ao partido em outubro seguinte.
"No que se refere ao segundo turno, não há nada definido de minha parte. Mas a política é bastante dinâmica. Hoje é dia de comemorar. A partir de amanhã, vamos pensar na possibilidade de ajuda no segundo turno", disse ele.

Nesta eleição, Romário tornou-se o senador mais votado das últimas três décadas no Rio. Superou Francisco Dornelles (PP), que recebeu 3,3 milhões de votos em 2006, o equivalente a 45,9% da preferência do eleitorado fluminense. Este último percentual era o maior contabilizado desde o início da década de 1980. Romário ultrapassou ainda o recorde em números absolutos conquistado em 2010 por Lindbergh Farias (PT), eleito senador com 4,2 milhões de votos.
Na disputa de quatro anos atrás, no entanto, cada eleitor votava em dois candidatos ao senado. Desta vez, só era possível escolher um candidato para a vaga. "Só entro em algum tipo de competição onde tenho no mínimo 50% de chances de vencer. Se tivesse menos do que isso, não teria entrado nesta disputa", avaliou Romário.
Consagrado no futebol, o tetracampeão recorreu ao prestígio alcançado nos gramados para chegar a sua primeira vitória na carreira política. Em 2010, foi eleito deputado federal com 146.859 votos.
Seu mandato coincidiu com o período final de preparação para a Copa no Brasil. Enquanto ex-jogadores como Ronaldo Fenômeno exaltavam o torneio, Romário foi a voz dissonante.https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3926392783764741131#editor/target=post;postID=5197275605869926429

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