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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

CARBONO 14.

Carbono na datação de múmias. 
Carbono na datação de múmias.
No ano de 1947, o químico Willard Libby fez uma descoberta que mudaria a história da Arqueologia, a partir de seus estudos seria possível decifrar a idade de fósseis antigos. Para entender sobre a descoberta de Libby, primeiro é preciso saber a diferença entre Carbono 14 (14C) e Carbono 12 (12C).
- Carbono 12 é aquele encontrado na composição do diamante, da grafite, do aço, ou seja, de substâncias inorgânicas.
- Já o Carbono 14 está presente em tecidos vivos (de animais, plantas, e do homem). É um isótopo radioativo instável, que decai a um ritmo lento a partir da morte de um organismo vivo.
O C 14 recebe esta numeração porque apresenta massa atômica 14, esta forma apresenta dois nêutrons a mais no seu núcleo que seu isótopo estável C 12.

As pesquisas de Libby revelaram que a quantidade de carbono 14 dos tecidos orgânicos mortos diminui a um ritmo constante com o passar do tempo. Assim, a medição dos valores do isótopo radioativo em um objeto fóssil nos dá pistas muito exatas dos anos decorridos desde sua morte.
A técnica do carbono 14 para a datação de cadáveres antigos só se aplica às amostras que tenham no máximo 70 mil anos de idade, como já vimos, a quantidade de C 14 diminui com o passar do tempo, ficando difícil detectá-lo após este período.
A partir da morte de um ser vivo, a quantidade de C-14 existente no tecido orgânico se dividirá pela metade a cada 5.730 anos, é o que se chama de meia vida do carbono.
Esta técnica é aplicável à madeira, sedimentos orgânicos, ossos, conchas marinhas, etc.
Agora já sabemos a finalidade do Carbono 14 em achados arqueológicos, a idade de múmias nunca mais foi um mistério após a descoberta de Willard Libby.
Por Líria Alves
Graduada em Química
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