Visivelmente a população de Camocim enfrenta um dos seus piores momentos. A sensação que aflora é de que a "temperatura subiu" e de que o Governo Municipal, administrado pela prefeita Monica Aguiar, está tocando fogo na cidade, com atropelos administrativos, um atrás do outro, em todos os setores: saúde, educação, cultura, esporte, juventude, segurança pública, infraestrutura etc.
Neste incio de 2015, a situação tem ficado cada vez mais insustentável. Aumentaram as reclamações da população e também do funcionalismo público, que começa a temer pelo risco evidente de atrasos em seus salários, medida esta que, Deus o livre, poderá ser o tiro de misericórdia na economia local e consequentemente, de forma catastrófica abalará a vida de todos os camocinenses.
Até mesmo os "puxa-sacos" de carteirinhas, apesar de tentarem esconder a frustração, não estão conseguindo disfarçar tamanha decepção. No entanto, preferem pagar o preço caro da humilhação ao tentarem defender o governo com argumentos que tem virado motivos de chacota nos quatro cantos da cidade. Tudo isso em troca de algumas migalhas que, por sinal, lhes chega com atraso.
Enquanto isso, o grupo politico da prefeita, nos últimos dias, claramente deu mais atenção em perseguir seus adversários políticos, deixando o povo arder no fogo da inoperância.
Até agora, como esperança lançada ao povo, impera a renovada promessa do Estaleiro e o festival da construção da Estrada o Maceió, objetos de inútil e abobalhada vaidade que estão sendo tratados com o status atribuídos estrelas de Hollywood. Verdadeiros analgésicos sociais sem efeito algum diante da crise que assola o povo de Camocim.
Parafraseando Oliveira Sousa: o bordão que era proferido para retratar esperança na cidade virou sofrência: Agora é Ela.
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