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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O PREÇO JÁ SUPERA O DO EXTERIOR.

GASOLINA
fonte:dn

Com acentuada queda de valor de combustíveis no estrangeiro, Petrobras se vê beneficiada

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A Petrobras se depara hoje com um spread favorável de quase 60% na gasolina e de mais de 40% no diesel, entre o preço que pratica e o valor lá fora
FOTO: TUNO VIEIRA
São Paulo. Durante quase quatro anos após amargar prejuízo nas operações de importação de gasolina e diesel e posterior revenda dos combustíveis no mercado doméstico, a forte queda no preço dos combustíveis no mercado internacional ao longo dos últimos dois meses criou um cenário favorável à Petrobras neste início de ano.
A estatal se depara hoje com um spread favorável de quase 60% na gasolina e de mais de 40% no diesel. Este levantamento é do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) e tem como base os números divulgados na semana passada.
No último dia 29 de dezembro, o preço da gasolina brasileira era 58,8% superior ao valor praticado no Golfo do México. No caso do diesel, a diferença em favor da Petrobras estava em 41,8%.
O levantamento do CBIE considera a cotação corrente do dólar para equiparar os valores praticados no Brasil e no exterior e com isso dimensionar se as operações de importação de combustíveis para atender o mercado doméstico são lucrativas ou deficitárias para a estatal.
Virada de mesa
O cenário adverso para a Petrobras, que perdurava desde dezembro de 2010, começou a ser revertido entre os meses de setembro e outubro do ano passado. A partir de então, a desvalorização do petróleo provocou forte queda nos preços combustíveis. O preço da gasolina, por exemplo, caiu aproximadamente 59% entre os dias 29 de outubro e 29 de dezembro no Golfo do México. No caso do óleo diesel, a queda soma aproximadamente 65% no mesmo período, segundo o CBIE.

A Petrobras, por outro lado, anunciou reajuste de 3% na gasolina e 5% no diesel no início de novembro. Naquele momento, a situação dos preços já era favorável à estatal. Desde então, os valores dos combustíveis no mercado internacional acentuaram a tendência de queda, beneficiando a área de Abastecimento da estatal.
A área de Exploração e Produção (E&P), por outro lado, é prejudicada com a desvalorização do petróleo, origem da retração dos valores dos combustíveis no mercado internacional.
A E&P da Petrobras registra neste momento uma tendência de elevação no volume de petróleo produzido no Brasil, porém, a receita obtida pela estatal com a exportação da commodity está em queda em função dos preços internacionais.

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