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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

JOVEM SOBREVIVENTE DE CHACINA NA ZONA LESTE DE SÃO PAULO TOMOU 15 TIROS.


Rapaz de 19 anos passou por cirurgia nesta manhã.
Bebê de 10 meses foi atingida na cabeça e morreu.

Do G1 São Paulo/TN

Um sobrevivente da chacina do bairro Limoeiros, na região da Vila Jacuí, na Zona Leste de São Paulo, levou 15 tiros, como mostrou o SPTV. Quatro pessoas morreram no ataque que aconteceu na madrugada desta segunda-feira (2). Entre as vítimas estão uma menina de 10 meses e dois irmãos.
Por volta do meio dia, o sobrevivente que levou 15 tirous passava por cirurgia no Hospital do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo. A maioria dos disparos atingiu o rapaz na perna.
De acordo com a mãe do jovem, ele perdeu muito sangue e os médicos estão com dificuldade para tirar a bala que o atingiu na barriga e que provoca hemorragia.  A Secretaria de Saúde não passou boletim sobre o estado de saúde dele. O jovem, que tem 19 anos, não mora no bairro do Limoeiro, mas foi até lá para encontrar uma garota.
Encapuzados
Segundo testemunhas, no começo da madrugada desta segunda-feira (2) homens encapuzados que estavam em um carro e uma moto fizeram uma série de disparos contra um grupo que conversava em uma praça na Rua João Tavares. Duas das vítimas eram irmãos. "Eles vieram a pé e começaram a atirar do nada. Foram uns sete [criminosos]", disse uma testemunha que pediu anonimato.

A menina Manoela Costa Romagnoli estava na sala da casa onde morava com os pais. A bala atravessou a parede de madeira do barraco e a atingiu enquanto ela estava na companhia do pai. Ela ainda foi socorrida, mas não resistiu.
A dona de casa Tatiane Costa Romagnoli disse que o número de disparos foi muito elevado. “Era tanto tiro que parecia uma panela estourando pipoca. Falei para eles: 'deita no chão'. Nisso, ele já apareceu gritando com a neném no colo”, contou a mãe da criança.  
Gabriel Silva Soares, de 14 anos, e os irmãos Mateus Lemos Cordeiro, de 15 anos, Edvan Lemos Cordeiro que conversavam na praça no momento do ataque não resistiram aos ferimentos.
Edvan que é do Pará estava há cerca de 7 meses em São Paulo. Como estava sem documentos, a polícia não soube informar a idade dele. Os corpos ainda estão no Instituto Médico Legal (IML). As investigações serão feitas pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
Os moradores do bairro Limoeiro tentaram fechar com pneus a Estrada Imperador. O protesto porém foi dispersado pela polícia com bombas de gás, de acordo com testemunhas.

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