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quinta-feira, 18 de junho de 2015

CADEIAS NA BAHIA SÃO INFESTADAS POR RATOS E PRESOS ATÉ CAPTURAM COBRA.

Há relatos também da presença desses bichos dentro das celas e dos alojamentos
Ratos, cobras e pombos infestaram as instalações da Cadeia Pública de Salvador, da penitenciária Lemos Brito e da UED (Unidade Especial Disciplinar), localizadas no bairro da Mata Escura, no Complexo Penitenciário da Bahia. Segundo denúncia do Sinspeb (Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia), o ambiente das unidades prisionais é insalubre e põe em risco a saúde de presos e agentes penitenciários.
Imagens divulgadas pelo sindicato mostram ratazanas circulando pela área externa da Cadeia Pública de Salvador durante o dia. O lixo espalhado pelo local acaba atraindo os animais. Há relatos também da presença desses bichos dentro das celas e dos alojamentos.
O mesmo ocorre nas instalações da Lemos Brito e da UED. Na semana passada, uma cobra foi encontrada por presos dentro de uma das celas da Lemos Brito. Os próprios detentos capturaram a cobra e posaram para fotos exibindo o animal. As imagens foram feitas por agentes penitenciários.
"O mato e o lixo contribui para infestação dessas pragas. No ano passado, solicitamos a inspeção da Vigilância Sanitária para detectar a população de ratos e outros animais dentro do ambiente de trabalho e até agora nada foi feito", disse o coordenador de organizações e finanças do Sinspeb, Anderson Albuquerque.
Segundo Albuquerque, já foram feitas dedetizações em 2013, mas pouco tempo depois os ratos voltam a infestar os presídios. "Não adianta só colocar veneno, tem de haver limpeza do ambiente para que não atraia esses animais", explicou Albuquerque, reclamando que as lixeiras não possuem tampas e, no período da noite, "há verdadeiros ringues, com brigas de ratos dentro".
A UED não possui alojamento com camas para descanso dos agentes penitenciários, mesmo havendo plantão de 24 horas. Segundo o sindicato, os servidores são obrigados a dormir no chão durante o descanso. "Agentes já levaram mordidas de ratos enquanto dormiam no chão. Como não há alojamentos apropriados, os agentes lotados na UED não poderiam estar cumprindo plantão de 24 horas, mas só de 12 horas", defende o sindicalista.
Fonte: Uol

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