Eles seguem sem notícias da auxiliar de enfermagem há mais de 2 meses.
Deise Faria, 41, foi vista pela última vez no dia 11 de julho, em Goiânia.
A família da auxiliar de enfermagem Deise Faria Ferreira, de 41 anos, segue sem saber o paradeiro da mulher. Ela desapareceu após participar de um ritual da seita Daime, em uma chácara de Goiânia, há mais de dois meses. Desde então, os familiares dizem que nunca tiveram apoio do grupo religioso.
“Em momento algum ninguém nos deu apoio. Nem nas buscas, nem em nada”, reclamou a filha de Deise, Aopena Faria de Sousa.
“Em momento algum ninguém nos deu apoio. Nem nas buscas, nem em nada”, reclamou a filha de Deise, Aopena Faria de Sousa.
O G1 tentou contato com o advogado da seita, mas as ligações não foram atendidas até a publicação dessa reportagem.
A auxiliar de enfermagem foi vista pela última vez no dia 11 de julho, mas os parentes só foram informados do sumiço quase 24 horas depois, quando os membros da seita levaram o carro da vítima até a família. A partir de então, a Polícia Civil foi acionada e deu início às investigações.
O Corpo de Bombeiros realizou as buscas por Deise na região em que ela desapareceu até o dia 17 de julho e informou que só realizará nova busca se for solicitado pela Polícia Civil.
Durante os trabalhos, foram encontradas peças de roupa com manchas próximas à chácara em que ela foi vista pela última vez. A Polícia Civil realizou testes e concluiu que a substância não era sangue, mas não soube precisar o que teria gerado a mancha.
Uma reconstituição também foi realizada e os investigadores aguardam o resultado de laudos para determinar o que pode ter acontecido. Além disso, foram feitas análises no carro e em objetos pessoais de Deise. O delegado Thiago Damasceno, responsável pelo caso, preferiu não se pronunciar para não atrapalhar as investigações.
Segundo Aopena, como o caso é tratado em sigilo pela polícia, a família decidiu cobrar respostas das autoridades, já que não acredita que a auxiliar de enfermagem esteja viva. “A nossa esperança é que a verdade venha à tona, mas o que está acabando com a gente é essa angústia”, afirmou.
Remédios e drogas
Na época do desaparecimento, o advogado do Instituto Céu do Patriarca e Matriarca apresentou um documento que seria a ficha de inscrição de Deise para poder frequentar a seita. Datado de 25 de abril deste ano e com uma assinatura que ele diz ser da auxiliar, a mulher afirma que às vezes ingeria álcool, mas que usava maconha com frequência. Ela respondeu ainda que não apresentava doenças psiquiátricas nem usava remédios para tratar essas enfermidades.
A família revelou que Deise passou a tomar medicamentos controlados para depressão cerca de 30 dias antes do desaparecimento. Irmã da auxiliar de enfermagem, Keila Faria Ferreira reconheceu a assinatura dela e afirmou que os membros da seita ficaram sabendo quando ela começou a tratar a doença.
“Nesta data do documento ela realmente não tomava nenhum remédio. Tenho certeza que ela avisou o instituto depois de começar a tomar. Tem conversas dela no Whatsapp com o Antônio, com o André [membros da seita] eles orientando ela a procurar o padrinho, e ela falando que estava em tratamento tomando três tipos de remédio. É certeza que eles sabiam", afirmou.
Na época do desaparecimento, o advogado do Instituto Céu do Patriarca e Matriarca apresentou um documento que seria a ficha de inscrição de Deise para poder frequentar a seita. Datado de 25 de abril deste ano e com uma assinatura que ele diz ser da auxiliar, a mulher afirma que às vezes ingeria álcool, mas que usava maconha com frequência. Ela respondeu ainda que não apresentava doenças psiquiátricas nem usava remédios para tratar essas enfermidades.
A família revelou que Deise passou a tomar medicamentos controlados para depressão cerca de 30 dias antes do desaparecimento. Irmã da auxiliar de enfermagem, Keila Faria Ferreira reconheceu a assinatura dela e afirmou que os membros da seita ficaram sabendo quando ela começou a tratar a doença.
“Nesta data do documento ela realmente não tomava nenhum remédio. Tenho certeza que ela avisou o instituto depois de começar a tomar. Tem conversas dela no Whatsapp com o Antônio, com o André [membros da seita] eles orientando ela a procurar o padrinho, e ela falando que estava em tratamento tomando três tipos de remédio. É certeza que eles sabiam", afirmou.
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