ESTUDANTE PULA DE TÁXI EM MOVIMENTO AO VER QUE MOTORISTA MUDOU O TRAJETO NO RIO GRANDE DO SUL.
Jovem se apavorou quando taxista não respondeu para onde a levava. Ela disse que agora só vai andar de ônibus
O DIA
Rio Grande do Sul - Uma estudante de 18 anos se atirou de um táxi em movimento na noite desta terça-feira, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, ao perceber que o motorista do veículo havia mudado o trajeto no meio do caminho. A jovem contou que questionou o motorista sobre a mudança no caminho, mas ele não respondeu. "Foi minha primeira reação", contou a jovem à "Rádio Gaúcha". A jovem deixou a Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), onde cursa Comunicação Social, e pegou um táxi às 22h10 em direção ao shopping Iguatemi, na Zona Norte da capital. Esse trajeto é o mesmo que ela costuma fazer de ônibus para encontrar o namorado, mas resolveu ir de táxi pois ser "mais seguro", contou ela, que preferiu não ser identificada.
No entanto, o motorista mudou o trajeto para a Zona Leste da cidade. "Eu perguntei para ele 'onde tu tá indo, onde tu tá me levando?' e ele não falou nada. Foi uma coisa de cinco segundos, eu já estava apavorada, tirei o cinto, e pensei 'o que pode acontecer comigo se eu continuar nesse carro?'. Então, abri a porta e me atirei", desabafou a estudante que disse ter passado cerca de 10 minutos dentro do carro.
"Até lembro do vento empurrar um pouco a porta, mas mesmo assim eu consegui pular. Agora, pensando, eu não acredito que eu fiz isso. Mas foi minha primeira reação. Ainda bem que a porta não estava trancada", disse ela.
Depois de se atirar, ela acabou encontrando com uma amiga na rua, que a ajudaou a chegar a uma farmácia e pedir socorro. A vítima resgistrou ocorrência na Delegacia da Mulher de Viamão, cidade onde mora e o caso será encaminhado para a 14ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre.
Ela diz não se lembrar do modelo do veículo ou da fisionomia do motorista, apenas que usava um boné. As imagens das câmeras de segurança da faculdade vão ser solicitadas para apoio nas investigações. "Geralmente ando de ônibus. Eu prefiro, infelizmente, ser assaltada, e me levarem um celular, do que aconteça alguma coisa comigo. Por um tempo, não vou andar de táxi, com certeza", disse a jovem.
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