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sexta-feira, 21 de junho de 2013

A SANTA MISSA DESTE DOMINGO DIA 23 DE JUNHO DE 2013.

— São José Cafasso
O santo de hoje nasceu em Castelnuevo, Itália, no ano de 1811, onde também nasceu o grande São João Bosco. José Cafasso, desde criança, sentiu-se chamado ao sacerdócio, que foi se tornando cada vez mais forte no decorrer de sua vida com Deus.
Assim, entrou para a formação sacerdotal e se tornou padre aos 23 anos, destacando-se no meio de tantos por seu amor aos pobres e zelo pela salvação das almas. Depois de comprovado e dedicado trabalho na Igreja de São Francisco em Turim, José assumiu, com toda sua bagagem de pregador, confessor e iluminado diretor espiritual, a função de reitor e formador de novos sacerdotes.
Dom Bosco foi um dos vocacionados que desfrutou das formações e aconselhamentos deste santo, pois como um sacerdote sintonizado ao coração do Cristo Pastor, sabia muito bem colocar sua cultura eclesiástica, dons e carismas a serviço da salvação do próximo.
Dentre tantos ofícios assumidos por este homem incansável, que foi para o Céu em 1860, despontou José Cafasso na evangelização dos condenados à forca, tanto assim que ficou conhecido com o "Santo da Forca".
São José Cafasso, rogai por nós!

23.06.2013
12º Domingo do Tempo Comum — ANO C
(
VERDE, GLÓRIA, CREIO – IV SEMANA DO SALTÉRIO)
__ "A MORTE COMO CAMINHO PARA A VIDA" __
EVANGELHO DOMINICAL EM DESTAQUE
APRESENTAÇÃO ESPECIAL DA LITURGIA DESTE DOMINGO
FEITA PELA NOSSA IRMÃ MARINEVES JESUS DE LIMA
VÍDEO NO YOUTUBE
APRESENTAÇÃO POWERPOINT

NOTA ESPECIAL: VEJA NO FINAL DA LITURGIA OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES DE HOMILIAS E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.
Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: ... ainda não foi publicado o folheto deste dia ...
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Hoje é o Dia Nacional do Migrante, cuja trajetória pelos caminhos da nossa Pátria lembra o Povo de Deus atravessando o deserto em busca da Terra Prometida. Rezemos para que encontrem o lugar onde possam viver com tranquilidade, criar seus filhos com dignidade e semear sua história com sabedoria e paz.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Cristo tem uma identidade pessoal que salva e revela; e uma missão a cumprir. Para revelar sua identidade e cumprir sua missão, para salvar a verdade de sua vida, está ele disposto a tudo, até a perder a vida física. A decisão "incondicional" e absoluta de ser ele mesmo e cumprir a sua missão a "qualquer preço" é o ato supremo de fidelidade (obediência) a Deus.
Sintamos em nossos corações a alegria da Ressurreição e entoemos alegres cânticos ao Senhor!


XII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Antífona da entrada: O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai para sempre os vossos servos (Sl 27,8s).
Oração do dia
Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Comentário das Leituras: O Cristo venceu a morte e foi glorificado. Por isso, a cruz está no centro da vida cristã.
Primeira Leitura (Zacarias 12,10-11;13,1)
Leitura da profecia de Zacarias.
12 10 Suscitarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém um espírito de boa vontade e de prece, e eles voltarão os seus olhos para mim. Farão lamentações sobre aquele que traspassaram, como se fosse um filho único; chorá-lo-ão amargamente como se chora um primogênito!
11 Naquele dia haverá um grande luto em Jerusalém, como o luto de Adadremon no vale de Magedo.
12 A terra inteira celebrará esse luto, família por família; a família da casa de Davi à parte,
13 1 Naquele dia jorrará uma fonte para a casa de Deus e para os habitantes de Jerusalém, que apagará os seus pecados e suas impurezas.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmo responsorial 62/63
A minha alma tem sede de vós,
como a terra sedenta, ó meu Deus!
Sois, ó Senhor, o meu Deus!
Desde a aurora ansioso vos busco!
A minha alma tem sede de vós,
minha carne também vos deseja.
Como terra sedenta e sem água,
venho, assim, contemplar-vos no templo,
para ver vossa glória e poder.
Vosso amor vale mais do que a vida:
e por isso meus lábios vos louvam.
Segunda Leitura (Gálatas 3,26-29)
Leitura da carta de são Paulo aos Gálatas.
3 26 porque todos sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo.
27 Todos vós que fostes batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo.
28 Já não há judeu nem grego, nem escravo nem livre, nem homem nem mulher, pois todos vós sois um em Cristo Jesus.
29 Ora, se sois de Cristo, então sois verdadeiramente a descendência de Abraão, herdeiros segundo a promessa.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Aclamação do Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz, minha voz estão elas a escutar; eu conheço, então, minhas ovelhas, que me seguem, comigo a caminhar.

EVANGELHO (Lucas 9,18-24)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
9 18 Jesus estava a rezar a sós com os discípulos, perguntou-lhes: "Quem dizem que eu sou?"
19 Responderam-lhe: "Uns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros pensam que ressuscitou algum dos antigos profetas".
20 Perguntou-lhes, então: "E vós, quem dizeis que eu sou?" Pedro respondeu: "O Cristo de Deus".
21 Ordenou-lhes energicamente que não o dissessem a ninguém.
22 Ele acrescentou: "É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas. É necessário que seja levado à morte e que ressuscite ao terceiro dia".
23 Em seguida, dirigiu-se a todos: "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me.
24 Porque, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salvá-la-á".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
HOMILIA - CREIO - PRECES
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, este sacrifício de reconciliação e louvor e fazei que, purificados por ele, possamos oferecer-vos um coração que vos agrade. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Eu sou o bom pastor e dou a vida por minhas ovelhas, diz o Senhor (Jo 10,11.15).
Depois da comunhão
Renovados pelo Corpo e Sangue do vosso Filho, nós vos pedimos, ó Deus, que possamos receber um dia, resgatados para sempre, a salvação que devotamente estamos celebrando. Por Cristo, nosso Senhor.
FORMAÇÃO LITÚRGICA
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Ano da Fé: Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida,/ que procede do Pai e do Filho,/ e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado,/ Ele, que falou pelos profetas.
O Espírito Santo, terceira Pessoa da Santíssima Trindade, é apresentado com quatro categorias teológicas: a) é o Doador da vida; b) procede do Pai e do Filho; c) tem a mesma igualdade substancial do Pai e do Filho; d) é a inspiração que fala pelos profetas. DOADOR DA VIDA; Considerando que a vida é o movimento íntimo e profundo do ser, o Espírito Santo, que, conforme Agostinho, é o amor que une o Pai e o Filho, é quem nos dá acesso, por meio de Jesus, à intimidade de Deus Pai, onde encontramos a plenitude da vida; PROCEDE DO PAI E DO FILHO: É o Espírito do Pai e o Espírito do Filho, ao mesmo tempo. Por isso, sua procedência vem do Pai e do Filho; TEM A MESMA IGUALDADE SUBSTANCIAL DO PAI E DO FILHO, pois com o Pai e o Filho é adorado e glorificado. Embora a terceira Pessoa da Santíssima Trindade não seja objeto de culto, pois sua única pretensão é levar a humanidade a conhecer, amar e se entregar a Jesus, para que, por meio dele, chegue à adoração e culto pleno ao Pai, quando adoramos o Pai e o Filho, o Espírito Santo é igualmente adorado; É A INSPIRAÇÃO QUE FALA PELOS PROFETAS: Nesta perspectiva se encaixa toda a Bíblia, cuja missão e apontar o Messias anunciado no Antigo Testamento e apresentado no Novo Testamento na pessoa de Jesus. O Espírito é, portanto, a inspiração dos profetas do passado, do presente e do futuro.
Deus recebe o dízimo que oferecemos a Ele?
Sim, Deus recebe o dízimo através da comunidade. Tudo pertence a Ele. Ele é o dono; nós, os usuários. Ele não precisa de nada para Ele, mas precisa para a Sua comunidade (Igreja). Todo dízimo oferecido à comunidade é dízimo oferecido a Deus. O díizimo é uma parcela de nossos ganhos que doamos voluntariamente e de acordo com nossa vontade e nossa capacidade de doação, em agradecimento pelos dons que Deus coloca em nossas vidas. Deus vai receber este dízimo através das obras que os responsáveis pelas paróquias vão fazer utilizando os recursos recebidos.
Caríssimos, não adianta nada só rezar para que a Igreja faça seu trabalho e torne a vida das pessoas mais feliz e agradável aos olhos de Deus, é preciso nossa participação direta e voluntária. A manutenção da Igreja, a conta de luz, água, a alimentação do padre, transporte, sua moradia, suas roupas e necessidades pessoais e outras despesas como limpeza ou reformas da igreja para manter em bom estado a casa onde vamos louvar a Deus dependem única e exclusivamente de nossa bondade... Ou você pensa que Deus manda um anjo com um cheque em branco para o padre todo mês??? Pense nisso!!!
LEITURAS DA SEMANA DE 24 a 30 de junho de 2013:
2ª-: NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA*, solenidade. Is 49,1-6; Sl 138 (139),1-3. 13-14ab. 14c-15; (R/. 14a); At 13,22-26; Lc 1,57-66.80
3ª-: Gn 13,2.5-18; Sl 14 (15),2-3ab. 3cd-4ab. 5 (R/. 1b); Mt 7,6.12-14
4ª-: Gn 15,1-12.17-18; Sl 104 (105),2-3. 3-4. 6-7. 8-9 (R/. 8a); Mt 7,15-20
5ª-: Gn 16,1-12.15-16;Gn 6b-12.15-16; Sl 105 (106),1-2. 3-4a. 4b-5 (R/.1a); Mt 7,21-29
6ª-: Gn 17,1.9-10.15-22; Sl 127 (128),1-2. 3. 4-5 (R/. 4); Mt 8,1-4
Sáb.: Gn 18, 1-15; Cânt.: Lc 1,46-47. 48-49. 50.53.54-55 (R/. cf. 54b); Mt 8,5-17
Dom-: SÃO PEDRO e SÃO PAULO APÓSTOLOS, solenidade. At 12,1-11; Sl 33 (34),2-3. 4-5. 6-7. 8-9 (R/. 5); 2Tm 4,6-8.17-18; Mt 16,13-19 (Tu és Pedro)
Link das Partituras dos Cantos para o Mês
http://www.diocesedeapucarana.com.br/cantos.php

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Que Jesus é o nosso? A quem seguimos realmente?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Parece estranho que naquela altura da caminhada, Jesus dirija a seus discípulos uma pergunta tão provocante “Quem sou eu para vocês?”... Tem-se a impressão de que, até ele ficou meio receoso de ir direto ao assunto, e primeiro perguntou a eles, quem o povo dizia que era ele, e quando o coitado do Pedro deu aquela resposta no “capricho”, Jesus parece ter sido “duro” dando um solene “cala boca”, exigindo que ele não contasse a ninguém, parece que queria guardar segredo sobre a sua pessoa e missão, Que problema havia, na resposta de Pedro?
Quando vamos à celebração da Palavra ou da santa Missa, quando recebemos algum sacramento, quando vivemos o nosso dia a dia, rezando em alguns momentos, trabalhando ou estudando, dirigindo no transito, conectados a internet, assistindo TV, em um estádio de futebol, em uma chácara ou na piscina, na praia ou no campo, nos desafios do trabalho pastoral ou no exercício de um ministério, será que a nossa conduta é coerente com aquilo que pensamos de Jesus?
Jesus não está preocupado com a sua imagem, ou conceito ou o discurso que se faz dele, mas quer saber qual a importância dele em nossa vida, nas decisões do dia a dia, em certas atitudes que somos obrigados a tomar, na vida em família, na comunidade, no trabalho ou na escola, quando estamos alegres ou tristes, quando estamos atarefados e com mil preocupações á cabeça, ou quando estamos tranquilos e em paz, quando estamos endividados ou quando pagamos todas as nossas contas, é aí que precisamos definir quem é ele em nossa vida, o que ele representa, ou a diferença que faz, crer ou não crer, viver a Fé ou ignorá-la, assumir ou não assumir o Batismo, ser igreja ou não ser de nada...
Ir sempre, vestir a camisa, ou ir de vez em quando e manter um pé atrás, sempre desconfiados com essa Igreja de Cristo, conduzida por homens. Note-se que a indagação é feita ao grupo e que podemos interpretar assim: qual é o Jesus de nossas comunidades e paróquias? Pois é aí que somos Igreja.
O discurso que se faz sobre Jesus é sempre muito bonito, certos pregadores conseguem arrancar lágrimas dos seus ouvintes. Mas... e depois... .o que muda ou o que fica? Na verdade, nesse 12º Domingo do tempo comum, estamos diante de dois modelos distintos, o Jesus da Pós Modernidade, que é um Jesus bem light, liberal, bem açucarado, sem muitas exigências, um Jesus que “pega leve” e vai minimizando ou relativizando a Lei do Senhor e os valores do evangelho, o caráter doutrinário em questões polêmicas como: pena de morte, aborto, do adultério e todas essas coisas que nos incomodam.
Um Jesus bem aprumado, olhos azuis, loiro, dois metros de altura, de um Jesus que pede uma conversão, que não precisa ser tão radical. Um Jesus que vira e mexe, faz algum milagre, chamando unicamente para si, a responsabilidade de fazer as mudanças acontecerem, se a coisa não anda e está emperrada, chama Jesus e está resolvido. Esse Jesus da Pós Modernidade faz um sucesso tremendo, lota templos, estoura a audiência, agrega multidões e acima de tudo, ajuda a encher os cofres dos espertalhões da Fé, que juram serem os emissários de Deus, podendo garantir ainda nesta vida, um cantinho no céu para os que forem fiéis seguidores desse “Jesus” idealizado pela Pós-modernidade.
O Jesus que se apresenta diante dos discípulos e diante de todos nós, neste evangelho do 12º Domingo do Tempo Comum, não é um Jesus de muito sucesso. Principalmente por que fala em sofrimento, padecimento, rejeição e morte, uma catástrofe para a Pós Modernidade, quem vai querer seguir um Jesus assim? Nós mesmos, que somos cristãos de “carteirinha”, quantas vezes, diante de um sofrimento iminente, não rezamos, pedindo para que Deus afaste de nós tal dissabor... Não é mesmo? Sofrimento e pós-modernidade, são palavras que não combinam.
E no final do evangelho, o que já era ruim, ficou ainda pior: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome a sua cruz de cada dia e siga-me, pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la, mas quem sacrificar a sua vida, por causa de mim, irá salva-la”. Com um discurso assim, as Igrejas irão esvaziar-se, e Jesus vai ficar falando sozinho, porque renúncia e desapego, também não combinam de forma alguma, com a pós-modernidade, que nos ensina a sempre ganhar, nunca perder!
Será que não existe aí uma alternativa? Um modo mais brando de se viver a Fé e frequentar a comunidade, sem que haja necessidade de encarar uma “cruz” no meio do caminho? Infelizmente nas palavras de Jesus não há atenuantes, ou aceitamos viver esses ensinamentos, ou então desistimos, tiramos o time de campo, enquanto ainda é tempo, mesmo porque, o Reino é uma proposta... “Se alguém quiser...”.
Ninguém precisa casar na igreja, batizar-se, fazer catequese, ser confirmado na Fé, confessar-se, receber a Eucaristia, receber o Sacramento da Ordem, ou a unção que nos fortalece na enfermidade, enfim, ninguém é obrigado a crer no Senhor Jesus e ser discípulo, e nem por isso Deus irá deixar de amar, aquele que assim agir. Trata-se de uma proposta, para quem quiser desinstalar o sistema em sua vida, contaminado pelo hacker do pecado, e reiniciar o processo, agora configurado com o homem novo Jesus Cristo, o primogênito de toda criatura.
Uma proposta revolucionária para homens e mulheres ousados, dispostos a transformar o mundo com o seu testemunho, porque tem forças suficientes na graça de Deus, mastigando os “freios” da pós-modernidade, libertando-se do cabresto e trilhando um caminho novo, fazendo uma história nova, exatamente nas pegadas de Jesus de Nazaré, Aquele que vai á frente das comunidades, mostrando a plenitude que aguarda todos os que vivem pela Fé, sem medo de Ser Feliz, passando pela “morte” que leva á Vida.
Deixo para as comunidades cristãs, essa pergunta que sempre me faço: Que Jesus é o nosso? Será que podemos anunciá-lo com toda firmeza e convicção, ou como Pedro, ouviremos dele um solene “cala a boca?” (12º Domingo do Tempo Comum – Lc 9, 18-24)
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  cruzsm@uol.com.br
2. A vida é ganha na entrega sem reservas
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
O texto do evangelho deste domingo, conhecido como "profissão de fé de Pedro", seguido do anúncio da paixão, morte e ressurreição, é a sequência do relato da confusão de Herodes que, ouvindo falar de Jesus, não pode conhecer sua verdadeira identidade (vv. 7-9); e do relato da multiplicação dos pães em que Jesus alimenta abundantemente uma multidão de uns cinco mil homens (vv. 10-17).
A dupla pergunta posta aos discípulos revela a preocupação de Jesus de que sua missão e a sua verdadeira identidade não estejam sendo compreendidas. O autor do quarto evangelho apresenta esta preocupação de modo claro: "Vós me procurais não porque vistes sinais, mas porque comestes e ficastes saciados" (Jo 6,26).
Na primeira parte do texto há uma dupla pergunta: "Quem dizem as multidões que eu sou?" (v. 18), e "quem dizeis que eu sou?" (v. 20).
À resposta acerca da opinião da multidão, Jesus não faz nenhum comentário. A resposta acerca da opinião da multidão confirma a suspeita de incompreensão. Mesmo que a pessoa de Jesus suscite perguntas e provoque a opinião das pessoas, a multidão continua voltada para o passado de Israel, incapaz de perceber e reconhecer a irrupção da visita salvífica de Deus (Lc 1,68; 7,16). É a vez de os discípulos se engajarem na resposta à pergunta: "E vós, quem dizeis que eu sou?"
A resposta é mais importante para os discípulos do que para Jesus. Dela dependerá a adesão ou não ao Senhor. Pedro, como porta-voz de todos os demais, toma a iniciativa: "O Cristo de Deus" (v. 20). Isto significa: o Messias prometido e esperado, aquele que é habitado pelo Espírito Santo (cf. Lc 3,22; 4,1.18).
Jesus impede os discípulos de divulgarem o que Pedro acaba de proclamar. Isto porque será preciso esclarecer de que Messias se trata; talvez o Messias que Jesus é não seja exatamente o que os próprios discípulos pensavam ter encontrado (ver: Mc 8,32-33). Mas também é verdade que cada um deve dar a sua resposta. É neste ponto que Jesus anuncia, pela primeira vez no evangelho segundo Lucas, sua paixão, morte e ressurreição (v. 22).
Este anúncio tem consequências para os Doze como para todos os discípulos. Em primeiro lugar, eles devem se distanciar da opinião da multidão e se engajarem, na fé, na verdadeira missão de serviço, e não de poder. Em segundo lugar, o caminho de Jesus passa a ser o caminho necessário de todos os que aderem, pela fé, e livremente, à sua pessoa: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo…" (v. 23).
A cruz passa a fazer parte da vida do discípulo. É a forma de superar todo egoísmo que fecha a pessoa sobre si mesma. Paradoxalmente, a vida é ganha na entrega sem reservas: "... quem quiser salvar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a salvará" (v. 24).
ORAÇÃO
Espírito do Messias solidário e servidor, não me deixes nutrir esperanças vãs de um messianismo glorioso e mundano, que não corresponde à opção do Senhor Jesus.
3. ANUNCIANDO A PAIXÃO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
A questão apresentada por Jesus aos discípulos, a respeito de sua identidade, situa-se num momento crucial de sua vida. Por um lado, as multidões não haviam compreendido bem o tipo de messianismo vivido pelo Mestre. Ele se apresentava como Messias-servo, ao passo que o povo esperava um Messias cheio de glória e majestade. Por outro lado, autoridades políticas, como Herodes, perguntavam-se: "Quem poderá ser este de quem ouço tais coisas?" O que se passava com os discípulos? Sua fé era consistente e estavam realmente preparados para subir com Jesus até Jerusalém?
A questão apresentada aos discípulos visava explicitar-lhes a fé no Messias Jesus. A resposta de Pedro, embora verdadeira, carecia de reparos. O Messias estava destinado a sofrer nas mãos dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitar no terceiro dia. A causa do sofrimento estaria relacionada com seu modo de viver. Longe de buscar glórias mundanas, Jesus colocava-se ao lado dos pobres e marginalizados, vivia uma experiência de Deus muito diferente da preconizada pela religiosidade da época, anunciava um Reino de igualdade e solidariedade, muito mais exigente do que, até então, se conhecia. Sua morte decorreria de sua opção de ser solidário e servidor. Daí o Pai decidir ressuscitá-lo.
Quem quisesse segui-lo, deveria considerar atentamente este aspecto. Caso contrário, estaria nutrindo esperanças vãs.
Oração
Espírito do Messias solidário e servidor, não me deixes nutrir esperanças vãs de um messianismo glorioso e mundano, que não corresponde à opção do Senhor Jesus.fonte:NPD Brasil/jardim das oliveiras camocim ceara blog

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