Os protestos pelo Brasil preocupam as autoridades responsáveis pela segurança do Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude, entre os dias 23 e 28 de julho. Depois da manifestação que reuniu 300 mil pessoas no Centro do Rio, integrantes da Igreja Católica estão reunidos, em Brasília, para discutir o assunto.
O Comitê Organizador Local da Jornada está preocupado e os principais organizadores do evento estão reunidos discutindo a segurança do encontro, que deve atrair cerca de dois milhões de jovens para o Rio. Uma nota com um posicionamento deve ser divulgada nas próximas horas. Um cardeal de Roma, Stanislaw Rylko, responsável pela segurança do evento, está em São Paulo e também deve emitir um pronunciamento sobre o assunto.
Em Brasília, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, demonstrou preocupação e disse que a presidente Dilma deve falar sobre o assunto em breve.
- Temos uma série de complicações e preocupações. O que está acontecendo pode ter reflexo na jornada. Farei de tudo para que a jornada dê certo. Dilma está preocupada com isso. Em breve deve se manifestar. E vamos conclamar a sociedade brasileira para tomar medidas de contenção. Temos que impedir esse tipo de manifestação que não traz nada de bom para o país - disse aos participantes da reunião, que estava fechada à imprensa.
Depois da manifestação de segunda-feira, o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, disse que a Jornada carioca não estava ameaçada em virtude dos protestos ao longo do país.
“Eles (os manifestantes) reivindicavam apenas a passagens e agora as passeatas são contra a corrupção, por um país mais justo e mais humano. São manifestos que fazem parte de um país democrático. Mas sempre temos alguns grupos infiltrados que acabam em violência e confronto com policiais. Conversei com autoridades da inteligência brasileira que garantiram que nada disso afeta a Jornada Mundial da Juventude”, disse, em entrevista à Rádio Vaticano.fonte:O Extra/jardim das oliveiras camocim ceara blog
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