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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

POLÍCIA PRENDE MAIS TRÊS ENVOLVIDOS EM ATAQUES A ÔNIBUS NO CEARÁ.

FORTALEZA E REGIÃO METROPOLITANA
Redação Web /jardim das oliveiras camocim ceara

Trio irá responder por crime de incêndio e tentativa de roubo


prisão
Equipe de reportagem flagrou a chegada do 3º preso desta sexta-feira (21).
FOTO: KIKO SILVA
vilarinho
Delegado Rafael Vilarinho divulgou a identificação dos cinco preso durante coletiva
FOTO: KIKO SILVA

Mais três envolvidos nos ataques a ônibus em Fortaleza e região metropolitana foram presos na tarde desta sexta-feira (21) no bairro Cigana, em Caucaia. A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) realizou a prisão através de uma operação sigilosa dos policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e agentes da Coordenadoria de Inteligência da SSPDS.
Os presos, Mizael Ferreira de Sousa, 18, mais conhecido como "Mic", e Francisco Alisson Ferreira de Sousa, 26, já respondiam na justiça por porte ilegal de arma de fogo e por lesão corporal, respectivamente. O terceiro detido é José Naelson Ferreira Sales, cuja chegada à DRF foi flagrada pela Redação Web do Diário do Nordeste. Todos foram localizados nobairro Cigana, Caucaia, mesmo local onde ocorreu o atentado ao ônibus da linhaTabapua, na última segunda-feira (17). 
Segundo o delegado Raphael Villarinho, titular da DRF, o ataque ao ônibus realizado pelos acusados não possui ligação com a morte do traficante Henrique do Barroso. De acordo com as investigações, eles possuíam a intenção de assaltar e amedrontar a população. A dupla irá responder por crime de incêndio e tentativa de roubo.
Oito  presos nos ataques
Com a prisão dos dois envolvidos,  fica em oito o número de detidos. Dois suspeitos,que não tiveram seus nomes divulgados, foram liberados pela Polícia por falta de provas quanto ao envolvimento nos crimes.
Os presos são: Francisco Santiago Júnior, o "Bocão", que responde crime contra a administração pública, dano, receptação, roubo homicídio e tráfico de drogas, preso na última quinta-feira (20). Segundo fontes ligadas a Coordenadoria de Inteligência (Coin), "Bocão", ficou como o chefe do tráfico na área do Barroso depois que "Henrique do Barroso", após a  no motim realizado na na Unidade Penal Agente Luciano Andrade Lima (Upalal), antiga CPPL I.

Antônio Sarney Ferreira Araújo, 28, que responde na Justiça por crime cibtra a incolumidade pública e homicídio, detido na última quarta-feira (19), pela Coordenadoria de Inteligência Coin. Assis Nunes da Silva, 48, que responde na Juistiça por crime contra incolumidade pública, dois portes ilegais de arma de fogo e tentativa de homicídio. Preso na última terça-feira (18).

Carlos Darlly Oliveira da Silva, 29, que já responde na Justiça por receptação, dois roubos, um roubo de veículo e porte ilegal de arma e tentativa homicídio. Ele foi preso na última segunda-feira (17). Além de Francisco Youri Teixeira Pinto, 18, sem antecedentes. Preso na última segunda-feira (17).
Prisões na Caucaia 
Segundo informações do titular da DRF,  Raphael Vilarinho,  o grupo que ateou fogo no coletivo da Caucaia foi de cinco a seis pessoas. Eles foram identificados por meio das imagens do circuito interno de segurança do próprio ônibus, que flagrou a ação criminosa. A princípio, apenas dois suspeitos foram detidos e encaminhados à DRF, mas a reportagem da Redação Web flagrou a chegada do terceiro detido, quando chegava acompanhado dos inspetores da DRF. 
Polícia investiga mortes que desencadearam a guerra entre traficantes


A Polícia tem investigado a guerra entre os traficantes dos bairros São Miguel e Barroso. A morte de Henrique do Barroso, dentro do presídio e a morte da mãe de um traficante do São Miguel, identificado como "Pequeno" teriam desencadeado todo os conflitos e ataques a ônibus.

O secretario de Segurança, Servilho Paiva, confirmou durante coletiva realizada da SSPDS para divulgar a operação Coletivo Seguro, que a morte de Henrique do "Barroso" e a morte da mãe do chefe do tráfico no São Miguel seriam apontadas na investigação como as causas do ataque.

"Pequeno" está preso em uma unidade prisional, mas teria informado aos demais inimigos que iria vingar a morte de sua mãe. Fontes da Polícia  ressaltaram que "Pequeno" disse ter R$ 300 mil em dinheiro e iria gastar a quantia em armamento e gerar um "banho de sangue". Com isso, o Batalhão de Choque (BPChoque) realizou rondas todos os dias na comunidade do São Miguel, até que a situação de terror se normalizasse.
Ataques aos ônibus
Na última terça-feira (18), dois homens foram flagrados ateando fogo dentro do ônibus da linha Campus do Pici/Unifor, no bairro Edson Queiroz por volta das 14h.

Já na segunda-feira (17), um ônibus da empresa Vega, da linha 631 - Carlos Albuquerque, foi incendiado pouco depois da meia noite, na altura do km 11 da BR-116, em Messejana. O prejuízo ultrapassou R$ 280 mil. Horas antes, dois homens atearam fogo contra um ônibus que trafegava pelo bairro Cigana, em Caucaia.

No final de semana, uma onda de ataques foi registrada. Na noite de domingo (16), quatro ônibus foram incendiados. No Conjunto Ceará, dois homens em um Polo Sedan preto jogaram gasolina em dois ônibus e atearam fogo nos veículos. Ainda no domingo, outros dois ônibus foram totalmente queimados no Jardim América e na saída do terminal do Siqueira.

Foi atacada, ainda, a sede da Secretaria de Justiça (Sejus), no bairro Aldeota, a tiros por volta das 22h30 do último domingo (16).
Mesmo com as prisões, a operação Coletivo Seguro continua com reforço policial em mais de 30 linhas de ônibus e 15 de vans. Policiais Militares estão realizando a segurança dentro dos veículos. A iniciativa da SSPDS em parceria com o Sindiônibus não tem previsão para acabar e os policiais devem continuar dentro dos ônibus.

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