A expansão da energia eólica em escala mundial avança a passos largos. A eletricidade a partir dos ventos já equivale à produzida por 280 reatores. A cada ano, o número de aerogeradores cresce 20%. A Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA, na sigla em inglês) estima que até 2020 o volume energético gerado pelo vento irá quadruplicar, chegando a mais de mil gigawatts.
Na Espanha e na Dinamarca, o vento é a fonte de 20% da eletricidade. Na Alemanha, essa percentagem é de 10% e, segundo os prognósticos, até 2020, será de 20% a 25%.
Mas é a China o país que mais promove esse avanço. A parcela da energia eólica no abastecimento nacional gira em torno de apenas 3% – a maior parte (75%) é proveniente das térmicas a carvão -, no entanto é de lá que vem quase a metade de todas as turbinas produzidas.
No entanto, em termos de volume absoluto, a geração de energia eólica na China ultrapassa o total da produção em toda a União Europeia. Em 2013, a eólica superou a nuclear e tornou-se a terceira matriz energética do país, atrás das termelétricas a carvão e das hidrelétricas.
O país asiático projeta para os próximos seis anos duplicar o número de turbinas eólicas no país ao longo dos próximos seis anos elevando sua capacidade instalada de energia eólica dos atuais 75GW para 200GW até 2020.
Novos parques estão a ser criados em ritmo acelerado na China. O Governo chinês tem lançado uma série de subsídios, preocupado com a elevada poluição do ar em muitas cidades do país. Uma fabricante chinesa já consegue produzir duas turbinas por dia. Esse ‘boom’ do setor, com novos modelos de turbinas, reflete na indústria mundial, ocasionando uma quebra de preços nos mercados da Ásia, América Latina e África.
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