Powered By Blogger

sábado, 15 de novembro de 2014

A SANTA MISSA DESTE DOMINGO DIA 16 DE NOVEMBRO DE 2014.

 Santa Margarida da Escócia, intercessora dos pecadores
Neste dia lembramos com carinho a vida de mais uma irmã nossa que para a Igreja militante brilha como exemplo e no Céu como intercessora de todos nós pecadores chamados à santidade. Santa Margarida nasceu na Hungria no ano de 1046, isto quando seu pai Eduardo III (de nobre família inglesa) aí vivia exilado, devido aos conflitos pelo trono da Inglaterra (o rei da Dinamarca ocupara o trono inglês). Em 1054, seu pai retornou à Inglaterra, Margarida tinha portanto oito ou nove anos quando conheceu a pátria inglesa. No entanto, após a morte de seu tio-avô, Santo Eduardo, em 1066, recomeçaram os conflitos: a luta entre Haroldo e Guilherme da Normandia obrigou Edgardo, irmão de Margarida, a refugiar-se novamente na Escócia com a mãe e as irmãs, tendo-lhes o pai morrido alguns anos antes.
Vivendo na Escócia, Margarida casou-se com o rei Malcom III e buscou com os oito filhos (seis príncipes e duas princesas, uma delas chamada Edite, que veio posteriormente a ser rainha da Inglaterra e conhecida com o nome de Santa Matilde) a graça de constituir uma verdadeira Igreja doméstica. Santa Margarida, como rainha da Escócia, procurou cooperar com o rei, tanto no seu aperfeiçoamento humano (pois de rude passou a doce) quanto na administração do reino (porque baniu todas futilidades e aproximou os bens reais das necessidades dos pobres).
Conta-se que a própria Santa Margarida alimentava e servia diariamente mais de cem pobres, ao ponto de lavar os pés e beijar as chagas daqueles que eram vistos e tratados por ela como irmãos e presença de Cristo. Quando infelizmente seu esposo e filho morreram num assalto ao castelo, Margarida que tanto os amava não se desesperou, mas sim aceitou e entregou tudo a Deus rezando: “Agradeço, ó Deus, porque me dás a paciência para suportar tantas desgraças!”
Santa Margarida entrou no Céu a 16 de novembro de 1093. Foi sepultada na igreja da Santíssima Trindade, em Dunfermline, para onde também o corpo do rei Malcom III foi levado mais tarde.
Santa Margarida da Escócia, rogai por nós!

16.11.2014
33º Domingo do Tempo Comum — ANO A
VERDE, GLÓRIA, CREIO – I SEMANA DO SALTÉRIO )
__ “Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas.” __
EVANGELHO DOMINICAL EM DESTAQUE
APRESENTAÇÃO ESPECIAL DA LITURGIA DESTE DOMINGO
FEITA PELA NOSSA IRMÃ MARINEVES JESUS DE LIMA
VÍDEO NO YOUTUBE
APRESENTAÇÃO POWERPOINT

NOTA ESPECIAL: VEJA NO FINAL DA LITURGIA OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES DE HOMILIAS E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.
Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A dinâmica do Ano Litúrgico dedica as últimas celebrações ao destino da vida humana: o local de chegada da nossa existência. São celebrações que animam a fé, no sentido de reconhecer que o mundo é passageiro e finito e, que o cristão é destinado à eternidade, pois vive em Cristo. Quando acontecerá o fim deste mundo, como será e quais acontecimentos precederão aquele dia, ninguém sabe. São Paulo lembra apenas que “virá como um ladrão, de noite”. Uma frase que elimina a curiosidade e orienta a atenção para a criatividade em preparar o encontro com o Senhor.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Fazendo eco ao Evangelho de hoje, peçamos que os talentos que cada um recebeu de Deus possam frutificar. Nessa perspectiva, olhamos a missão paroquial como lugar onde os frutos devem ser abundantes.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Na parábola deste domingo, as particularidades estão em função da mensagem; nem todos os elementos têm a mesma importância. O elemento que aqui unifica o quadro não é tanto o diálogo entre o senhor e os dois primeiros servidores, quanto o diálogo travado entre o servidor condenado por sua preguiça e o senhor que exige uma justificação. Risco ou Prudência? A prudência, para merecer este nome, requer também a previsão do risco. A razão adotada pelo servo preguiçoso parece à primeira vista, um raciocínio justo, um comportamento de quem se põe em segurança; é mais sensato conservar aquele pouco que se tem do que perdê-lo. A lógica so senhor da parábola é diferente. A salvação passa através do risco: o talento que o servidor recebeu não dá salvação por sí só; a quantidade dos talentos não pode constituir uma segurança, o dom tem que ser multiplicado. Quem não se arrisca não pode lucrar. A vinda do Senhor, imprevista para todos, não permite negociar com os dons recebidos. Não ousar pode parecer prudência, mas é finalmente uma prova de preguiça. Quem não traduz em obras o dom e o anúncio recebido e não sabe tirar vantagem do que recebeu é insensato, tolo e comodista.
Sentindo em nossos corações a alegria do Amor ao Próximo, entoemos cânticos jubilosos ao Senhor!

DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DE LATRÃO

Antífona de entrada:
Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. vós me invocareis, e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde estiverdes (Jr 29,11s.14).
Oração do dia
Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o criador de todas as coisas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Comentário das Leituras: Os talentos são a própria vida que cada um recebeu no dia do nascimento, para serem investidos em mais vida que devolveremos, um dia, ao Senhor da vida, Deus Pai. O melhor modo de investir nos talentos é pelo trabalho diário, vivendo na vigilância para não ser surpreendido pelo dia do Senhor. Abramos os nossos corações para acolher a Palavra de Deus e deixar-nos iluminar pela sua sabedoria.
Primeira Leitura (Provérbios 31,10-13.19-20.30-31)
Leitura do livro dos Provérbios.
31 10 Uma mulher virtuosa, quem pode encontrá-la? Superior ao das pérolas é o seu valor.
11 Confia nela o coração de seu marido, e jamais lhe faltará coisa alguma.
12 Ela lhe proporciona o bem, nunca o mal, em todos os dias de sua vida.
13 Ela procura lã e linho e trabalha com mão alegre.
19 Põe a mão na roca, seus dedos manejam o fuso.
20 Estende os braços ao infeliz e abre a mão ao indigente.
30 A graça é falaz e a beleza é vã; a mulher inteligente é a que se deve louvar.
31 Dai-lhe o fruto de suas mãos e que suas obras a louvem nas portas da cidade.
- Palavra do Senhor!
- Graças a Deus.
Salmo responsorial 127/128
Felizes os que temem o Senhor
e trilham seus caminhos!
Feliz és tu se temes o Senhor
E trilhas seus caminhos!
Do trabalho de tuas mãos hás de viver,
Serás feliz, tudo irá bem!
A tua esposa é uma videira bem fecunda
No coração da tua casa;
Os teus filhos são rebentos de oliveira
Ao redor de tua mesa.
Será assim abençoado todo homem
Que teme o Senhor.
O Senhor te abençoe de Sião,
Cada dia de tua vida.
Segunda Leitura (1 Tessalonicenses 5,1-6)
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses.
5 1 A respeito da época e do momento, não há necessidade, irmãos, de que vos escrevamos.
2 Pois vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão de noite.
3 Quando os homens disserem: Paz e segurança!, então repentinamente lhes sobrevirá a destruição, como as dores à mulher grávida. E não escaparão.
4 Mas vós, irmãos, não estais em trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão.
5 Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas.
6 Não durmamos, pois, como os demais. Mas vigiemos e sejamos sóbrios.
- Palavra do Senhor!
- Graças a Deus.
Aclamação do Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Ficai em mim, e eu em vós hei de ficar, diz o Senhor; quem em mim permanece, esse dá muito fruto (Jo 15,4s).

EVANGELHO (Mateus 25,14-30 ou 14-15.19-21)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
25 14 Jesus contou esta parábola: "será também como um homem que, tendo de viajar, reuniu seus servos e lhes confiou seus bens.
15 A um deu cinco talentos; a outro, dois; e a outro, um, segundo a capacidade de cada um. Depois partiu.
16 Logo em seguida, o que recebeu cinco talentos negociou com eles; fê-los produzir, e ganhou outros cinco.
17 Do mesmo modo, o que recebeu dois, ganhou outros dois.
18 Mas, o que recebeu apenas um, foi cavar a terra e escondeu o dinheiro de seu senhor.
19 Muito tempo depois, o senhor daqueles servos voltou e pediu-lhes contas.
20 O que recebeu cinco talentos, aproximou-se e apresentou outros cinco: "Senhor, disse-lhe, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco que ganhei.´
21 Disse-lhe seu senhor: ´Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem regozijar-te com teu senhor.´
22 O que recebeu dois talentos, adiantou-se também e disse: ´Senhor, confiaste-me dois talentos; eis aqui os dois outros que lucrei.´
23 Disse-lhe seu senhor: ´Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem regozijar-te com teu senhor.´
24 Veio, por fim, o que recebeu só um talento: ´Senhor, disse-lhe, sabia que és um homem duro, que colhes onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste.
25 Por isso, tive medo e fui esconder teu talento na terra. Eis aqui, toma o que te pertence.´
26 Respondeu-lhe seu senhor: ´Servo mau e preguiçoso! Sabias que colho onde não semeei e que recolho onde não espalhei.
27 Devias, pois, levar meu dinheiro ao banco e, à minha volta, eu receberia com os juros o que é meu.
28 Tirai-lhe este talento e dai-o ao que tem dez.
29 Dar-se-á ao que tem e terá em abundância. Mas ao que não tem, tirar-se-á mesmo aquilo que julga ter.
30 E a esse servo inútil, jogai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes´".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
HOMILIA - CREIO - PRECES
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
Sobre as oferendas
Concedei, Senhor nosso Deus, que a oferenda colocada sob o vosso olhar nos alcance a graça de vos servir e a recompensa de uma eternidade feliz. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Para mim só há um bem: é estar com Deus, é colocar o meu refúgio no Senhor (Sl 72,28).
Depois da comunhão
Tendo recebido em comunhão o Corpo e o Sangue do vosso Filho, concedei, Ó Deus, possa esta eucaristia, que ele mandou celebrar em sua memória, fazer-nos crescer em caridade. Por Cristo, nosso Senhor.
FORMAÇÃO LITÚRGICA
.....
Qual é a atitude do verdadeiro cristão?
Sejamos nós o coração e os braços de Jesus...
Acessem a página de nosso blog para uma pequena reflexão sobre este assunto:
http://salverainha.blogspot.com.br/2013/07/a-atitude-do-cristao.html
Deus recebe o dízimo que oferecemos a Ele?
Sim, Deus recebe o dízimo através da comunidade. Tudo pertence a Ele. Ele é o dono; nós, os usuários. Ele não precisa de nada para Ele, mas precisa para a Sua comunidade (Igreja). Todo dízimo oferecido à comunidade é dízimo oferecido a Deus. O díizimo é uma parcela de nossos ganhos que doamos voluntariamente e de acordo com nossa vontade e nossa capacidade de doação, em agradecimento pelos dons que Deus coloca em nossas vidas. Deus vai receber este dízimo através das obras que os responsáveis pelas paróquias vão fazer utilizando os recursos recebidos.
Caríssimos, não adianta só rezar para que a Igreja faça seu trabalho e torne a vida das pessoas mais feliz e agradável aos olhos de Deus, é preciso a nossa participação direta e voluntária. A manutenção da Igreja, a conta de luz, água, a alimentação do padre, transporte, sua moradia, suas roupas e necessidades pessoais e outras despesas como limpeza ou reformas da igreja para manter em bom estado a casa onde vamos louvar a Deus dependem única e exclusivamente de nossa bondade... Pense nisso!!!
LEITURAS DA SEMANA DE 17 A 23 DE NOVEMBRO DE 2014:
2ª Vd - 1Mac 1,10-64; Sl118 (119); Lc 18,35-43
3ª Vd - 2Mac 6,18-31; Sl 3,2-7; Lc 19,1-10
4ª Vd - 2Mac 7,1.20-31; Sl 16 (17); Lc 19,11-28
5ª Br - 1Mac 2,15-29; Sl 49 (50); Lc 19,41-44
6ª Vd - 1Mac 4,36-37.52-59; 1Cr 29,10.11abc; Lc 19,45-48
Sb Vm - 1Mac 6,1-13; Sl 9a (9); Lc 20,27-40
Dm Br - CRISTO REI DO UNIVERSO: Ez 34,11-12.15-17; Sl 22 (23); 1Cor 15,20-26.28.; Mt 25,31-46
Link das Partituras dos Cantos para o Mês
http://www.diocesedeapucarana.com.br/cantos.php

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. LUCROS E PERDAS DA NOSSA FÉ
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
No penúltimo domingo do tempo litúrgico do ano “A”, o evangelho nos coloca a parábola dos talentos, que poderá ser mal compreendida, se não aprofundarmos a reflexão, pois não estamos diante de um simples acerto de conta entre um patrão e seus servos, mas diante de algo muito mais sério que é a descoberta do  sentido da nossa vida. A grande pergunta que estará em nosso coração e em nossa mente, quando esta vida estiver se esvaindo, é exatamente essa: Investimos a nossa existência em que? A vida vale à pena?
Na contabilidade há um demonstrativo em cada final de exercício, que mostra aos investidores e acionistas de que modo foi investido o capital por eles disponibilizado, esse balanço final mostra o Ativo e o Passivo, os ganhos e perdas da empresa, seus direitos e obrigações, seus valores a receber e suas contas a pagar, seu acréscimo patrimonial ou suas perdas, caso houver. Esta visão permite ao acionista decidir se continuará investindo ou se vai procurar outro negócio mais rentável.
Ora, Deus Pai investiu tudo em nós, o Filho pagou um alto preço, mais que todo o ouro, toda a prata e todas as fortunas que há no mundo, é um direito Dele portanto, querer saber no final de nossa vida, o que foi que fizemos com o nosso viver, com a sua graça, com a vida nova que tivemos acesso, com a obra da salvação.
Uma pessoa extremamente bondosa e amorosa para conosco nunca nos cobra nada, pois o seu amor é incondicional e gratuito, mas a gente se sente na obrigação de dar um retorno, que pode ser uma grande alegria, como a dos dois primeiros servos que duplicaram os talentos que lhes foram confiados, ou então será um momento de grande tensão e angústia, marcado pelo medo, por causa de uma relação distorcida com o Patrão. Podemos perceber que os outros dois não tiveram a preocupação de justificar o porquê aplicaram bem o talento recebido, pois independente do rigorismo e da exigência do Patrão, sentiram-se no dever de corresponder à confiança neles depositada.
Deus reconhece as nossas limitações, ele sabe muito bem que nem todos irão viver bem, descobrindo o sentido da vida e vivendo na essência do seu amor, e por isso, diante dele é válido todo e qualquer esforço de se viver segundo suas leis e sua santa palavra. Podemos até dizer, que o talento da  é a própria existência visível aos nossos olhos, e que os talentos adquiridos com um bom investimento são as graças sobrenaturais que antecipam em nosso caminhar, esta vida nova que Jesus nos presenteou. Na hora certa, esta vida não nos será tirada, mas enriquecida com os demais talentos quando vivemos bem a nossa vida terrena, entendendo que ela é muito mais do que aquilo que se vê, São Paulo chama isso de caminhar na Fé.
Porém, aquele que se apegou a esta simples existência limitando-se a viver apenas na visão, alimentando sua esperança apenas com aquilo que esta vida terrena pode dar, este é o servo mau e preguiçoso, que investiu mal a sua vida, e que no balanço final da sua existência, já diante de Deus, irá constatar horrorizado, que não auferiu nenhum lucro, pois o que o que pensava ser um grande lucro, foi na verdade uma grande e terrível perda, e que terminou o seu exercício terreno com um saldo negativo, devendo algo para Deus.
Há uma música pastoral belíssima, cujo refrão diz “tudo vale a pena, quando a alma não é pequena!” Eis o grande segredo que o homem precisa descobrir: que o viver não se restringe aos limites da nossa materialidade, mas que o homem traz em si as sementes da eternidade, de uma Vida renovada pela qual vale a pena lutar para buscá-la e mantê-la a cada dia, porque os nossos horizontes são muito mais amplos do que nossos olhos podem vislumbrar, e esta descoberta prodigiosa que muda tudo em nossa vida só ocorre na vida de quem vive na Fé.
Ainda tomando o exemplo da Contabilidade empresarial, mês a mês se faz o balancete, que como o próprio nome diz, trata-se de um Balanço menor, que mostra os valores movimentados e ajudam o empresário a redirecionar seus investimentos, caso o resultado do balancete não seja bom, por isso esse evangelho nos convida também a um bom exame de consciência diante de Deus no sentido de saber com clareza e sinceridade, o que é que estamos fazendo da nossa vida, que são os talentos que Deus nos confiou, sempre é tempo de nos converter, de acertar as contas negativas e fazer novos investimentos na caridade, no amor, na solidariedade, com os lucros auferidos da Palavra de Deus e da força da Eucaristia.
A grande diferença da nossa vida de fé e de um controle contábil, é que o nosso Deus não é avarento nem egoísta, e o pouco que conseguirmos lucrar com a prática do amor cristão, já será suficiente para ouvirmos dele a palavra que o nosso coração anseia: “Porque foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!” Alegria que já experimentamos ainda nesta vida, quando colocamos todos os nossos talentos para servir os nossos irmãos, ajuntando um tesouro no céu.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  cruzsm@uol.com.br
2. Que tipo de servo Deus deseja
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
A leitura de Provérbios trata da característica da mulher, entenda-se, esposa ideal. A mulher ideal é aquela que vive no temor a Deus ou, o que é o mesmo, no reconhecimento reverencial de que todo bem procede de Deus. A palavra temor pode, legitimamente, ser compreendida como amor.
A mulher ideal, então, é aquela que, em primeiro lugar, ama a Deus. É em razão desse amor que ela, na sua casa, dá segurança ao marido e faz sua família viver das obras da sua mão. Não é a beleza nem a formosura que caracteriza a mulher ideal, mas o temor de Deus. A beleza e a formosura desaparecem com o tempo. O amor, no entanto, não passa (cf. 1Cor 13,13). O amor faz viver para o outro, dá sentido e gosto a tudo. A mulher é para o nosso texto símbolo do povo de Deus. Daí que a característica fundamental do povo de Deus é o temor do Senhor, no sentido que acima expusemos.
O evangelho deste domingo, a parábola mais extensa do Novo Testamento, apresenta o colaborador que Deus deseja, o discípulo que o Senhor deseja. A parábola é parte do discurso escatológico (24–25). Ela insiste no juízo do terceiro servo que enterrou o talento recebido. Se observarmos bem, dos dezessete versículos que integram o nosso texto, sete são dedicados a ele. Essa insistência é para alertar os discípulos, destinatários da parábola, contra a atitude representada pelo terceiro servo.
Na antiguidade, uma moeda valia por seu peso. Um talento equivale a 34 quilos. Os dois primeiros servos não se limitaram a executar ordens, nem a se proteger, enterrando o bem do seu patrão. Eles tomaram a iniciativa de fazer render os bens e os multiplicaram. O terceiro servo, ao contrário, enterrou o talento que havia recebido. Para a mentalidade rabínica, o terceiro servo agiu em conformidade com a lei (Ex 22,6-7; Lv 5,21-26), donde se conclui que não há o que reprová-lo em sua atitude. Mas essa não é a posição de Jesus.
O comportamento do terceiro servo é motivado pelo medo (cf. Rm 8,15). O que o “patrão” reprova é a mentalidade de escravo que impede de agir livremente e acomoda a pessoa nas suas próprias seguranças. Não se pode viver e servir a Deus sem arriscar. O espírito servil faz com que a pessoa não faça nada além do estritamente necessário e do que ela julga ser o seu dever.
Elogiando os dois primeiros servos e repreendendo o terceiro, o evangelho indica que tipo de servo Deus deseja: aquele que faz valer o dom de Deus e não mede esforços para tal.
ORAÇÃO
Pai, dá-me senso da responsabilidade e faze-me entender que o serviço amoroso e gratuito a meu próximo é o único caminho de fazer multiplicar os dons que de ti recebi.
3. ADMINISTRANDO TALENTOS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
Esta parábola, tendo provavelmente em sua origem algum dito de Jesus, parece ter sofrido acréscimos e adaptações quando veiculada entre as primeiras comunidades. As imagens da parábola são extraídas de uma sociedade oportunista consagrada ao mercado em busca do lucro.
Na parábola, o senhor ambicioso, ao viajar, determina a seus três servos que façam render seu dinheiro. Os dois servos mais "fieis" fizeram o dinheiro render cem por cento. Contudo um servo mais tímido, temeroso da severidade do patrão, não querendo correr risco, escondeu o dinheiro que recebeu e devolveu-o tal qual. O senhor , afirmando-se como sendo aquele que "colhe onde não plantou e ajunta onde não semeou", qualifica o servo tímido de mau e preguiçoso. Os dois servos fieis e eficientes foram exaltados e o servo tímido foi lançado fora.
A sentença final, "a quem tem será dado mais... daquele que não tem será tirado", é típica da sociedade excludente e concentradora de riquezas. A parábola tem um certo aspecto de caricatura irônica da sociedade. Suas imagens são pouco condizentes com a revelação de Jesus de Nazaré, manso e humilde de coração, que vem trazer vida para todos, sem exclusões.
O Reino de Deus é o reino dos pobres, mansos, pacíficos e misericordiosos, com fome e sede de justiça e partilha. Com certo constrangimento, a parábola tem sido entendida como uma advertência aos discípulos afim de que façam frutificar seus dons pessoais, a serviço da comunidade e da sociedade.
Na primeira leitura, a mulher que, com seus dons, trabalha tanto no serviço doméstico como na produção para o sustento da família, é louvada.
Na segunda leitura Paulo estimula as comunidades à vigilância, a qual significa o serviço e o amor mútuo.Fonte:NPD Brasil/TN
https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3926392783764741131#editor/target=post;postID=5863838167465280499

Nenhum comentário:

Postar um comentário