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sábado, 15 de novembro de 2014

SANTA CRUZ PERDE DE VIRADA E COMPLICA A VINDA NA SÉRIE B DO BRASILEIRÃO DE 2015.

Foto: Fábio Moraes/Futura Press
Foto: Fábio Moraes/Futura Press
O Santa Cruz abriu o placar no início do jogo, deixou o Bragantino afobado e errando demais. Mas bastaram pouco mais de cinco minutos de liberdade para o adversário no final do primeiro tempo para ver tudo ruir. Os donos da casa empataram e viraram para 2×1 no Nabi Abi Chedid no segundo tempo, complicando muito a vida dos corais na Série B. Estacionado nos 52 pontos, o tricolor está em nono lugar, agora, mais do que nunca, tendo que vencer todo mundo que aparecer pela frente até a última rodada.
Apesar de escalar Tony, o técnico Oliveira Canindé mudou a função do jogador. Ele atuou mais avançado quase como um meia pelo lado direito. A Everton Sena coube a tarefa de proteger o setor direito da defesa. A aposta do treinador deu a primeira resposta positiva aos quatro minutos quando Tony cruzou baixo e Danilo Pires mergulhou e, com um leve toque, desviou a bola para as redes. O gol relâmpago acabou com todo planejamento do time da casa. Atrás no placar e com toda pressão do Z4 batendo à porta, a equipe de branco passou jogar com pressa – aquela mesma inimiga da perfeição – ao invés de usar velocidade. Os pernambucanos agradeceram, fecharam bem o meio e só não fizeram mais gols porque abusaram dos erros no passe final.
O Bragantino tentou a torto e a direito e terminou marcando seu gol num misto de insistência e relaxamento dos corais. O Santa abriu espaços pelos lados do campo e Luisinho cruzou da direita. Léo Jaime tentou na primeira e Alemão atirou-se na frente da bola. Na segunda, Léo chutou por baixo de Tiago Cardoso. O gol atordoou ainda mais o time visitante que apenas olhou o Massa Bruta alçar bolas na área, sua especialidade que não vem de hoje. Leonardo Moura cabeceou por cima e Tobi, sozinho simplesmente ‘furou’ com a cabeça.
O tricolor voltou para o segundo tempo com duas mudanças. Memo assumiu o posto de Everton Sena para fazer a mesma função com o atenuante de não ter um cartão amarelo como o antecessor – que ainda por cima continuava abusando das faltas. No ataque, Betinho entrou para dar mais mobilidade ao ataque no posto de Adílson. Mas quem chegou bem perto de desempatar para o Santa Cruz foi a dupla de zaga. Numa cobrança de escanteio aos 12 minutos, Wescley mandou na cabeça de Renan Fonseca. Ele jogou para a pequena área, onde Alemão meteu o peito na bola, que terminou na trave esquerda.
Quando os corais amadureciam seu gol o Bragantino voltou a atacar daquele jeito que todo mundo sabe: por cima. Bruno Recife bateu falta da esquerda e Geandro subiu mais que todo mundo para cabecear no canto direito aos 20. Apenas três minutos, em outra falta, desta vez pela direita, Tobi mandou a bola na trave. O Santa perdeu o rumo, repetiu a afobação do adversário no início do jogo e pouco molestou o goleiro Matheus.
Mais do mesmo
O Bragantino usa e abusa de jogadores de boa estatura há anos. Chuveirinho é uma das marcas registradas do time interiorano e, mesmo assim, o Santa Cruz teve dificuldade na marcação neste tipo de jogada. Ainda no final do primeiro tempo foram duas chances na bola alta desperdiçadas pelo Massa Bruta. Veio o segundo tempo e nada mudou, tanto os cruzamentos como a imcompetência do Santa em neutralizar.

Homenagem
Cinco torcedores do Santa no Nabi Abi Chedid fizeram uma homenagem ao atacante Flávio Caça Rato. Os quatro primeiros com as letras C-A-Ç-A desenhadas no tronco e último com um desenho de um rato. Faltou apenas a presença do homenageado, que sequer relacionado para o jogo foi.
Nova função
Que Tony ataca bem e deixa espaço no setor não é novidade para ninguém. Por isso, Oliveira Canindé fez o ideal: liberou seu lateral para atacar e pôs um jogador apenas para cobrir o espaço, Everton Sena. E foi do lado de Tony que saíram as principais jogadas de ataque dos corais.
Ficha do jogo:
Bragantino: Matheus; Samuel, Tobi, Leonardo e Bruno Recife; Uchôa (Marcos Paulo), Geandro, Sandro e Luisinho (Erick); Léo Jaime (Caio) e Caboré. Técnico: André Gaspar.
Santa Cruz: Tiago Cardoso; Tony, Alemão, Renan Fonseca e Nininho; Everton Sena (Memo) (Cassiano), Bileu, Danilo Pires e Wescley; Adílson (Betinho) e Keno. Técnico: Oliveira Canindé.
Estádio: Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP). Árbitro: Diego Almeida Real (do Rio Grande do Sul). Assistentes: Marcelo Bertanha Barison e José Javel Silveira (ambos do Rio Grande do Sul). Gols: Danilo Pires, aos quatro; e Léo Jaime, aos 40 do primeiro tempo. Geandro, aos 20 do segundo. Cartões amarelos: Léo Jaime, Caio, Bruno Recife, Sandro, Danilo Pires, Alemão e Everton Sena. Explusão: Bileu.
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