por Mário Kempes |
Maior contratação do futebol cearense no final do ano passado, Souza frustou os alvinegros em 2014 (Foto: Christian Alekson/Cearasc.com)
Nas redes sociais, nos portais de notícias e nos programas de rádio é possível notar uma inquietação dos torcedores com relação aos reforços anunciados por Ceará e Fortaleza.
O presidente eleito do Tricolor, Jorge Mota, questionado sobre a cobrança de alguns trocedores pelos novos jogadores não empolgarem foi incisivo: “Se a gente não contrata, eles reclamam. Se a gente contrata, reclamaram do mesmo jeito. Tá difícil”.
Numa rápida comparação com o final do ano passado, por exemplo, o Ceará, que se preparava para o seu centenário, tinha anunciado pelo menos quatro ótimos reforços: o zagueiro Sandro (ex-Joinville), o meia Souza (ex-Portuguesa e São Paulo), e os atacantes Bill (ex-Santos e Coritiba) e Assisinho (ex-Fortaleza).
O Fortaleza não foi diferente e surpreendeu com os anúncio do meia Marcelinho Paraíba, do lateral-esquerdo Fernandinho (ex-Vitória e Cruzeiro) e do zagueiro Luís Gustavo (ex-Icasa).
Nem precisa discorrer sobre o sucesso e a frustração que esses jogadores causaram. O que é só outro motivo para acreditar que é preciso esperar um pouco mais para avaliar os novos reforços.
No Ceará, o meia Eloir, os laterais Tiago Cametá e Tiago Costa, e os zagueiros Charles e Gilvan, assim como no Fortaleza, o atacante Lúcio Maranhão, os volantes Jefferson e Pio, o lateral-direito Auremir e os meias Márcio Diogo e Samuel terão de mostrar serviço.
Como bem diz o ditado: no papel é uma coisa, no campo é outra. Só mesmo quando a bola rolar é que vai ser possível acabar com a inquietação dos torcedores e fazê-los se empolgarem.
De uma coisa é certa, diferentemente de 2014, o dinheiro está curto para os clubes em 2015.
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