PREVENÇÃO
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No Brasil e no mundo a doença é a terceira causa de morte entre o sexo feminino
Começa na próxima segunda-feira (9) a vacinação de meninas entre 9 e 11 anos contra o papilomavírus humano (HPV), causador do câncer de colo do útero. No Ceará deverão ser vacinadas com a segunda dose 83.579 crianças e adolescentes nessa faixa etária. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é a imunização de 80% da população-alvo. A vacina contra o HPV faz parte do Calendário Nacional de Vacinaçãoe está disponível nas ações de rotina dasUnidades Básicas de Saúde desde março do ano passado.
O Ceará registrou a maior cobertura do Brasilno ano passado. O estado vacinou 98,8% do público-alvo, sendo 267.886 meninas com idades entre 11 e 14 anos, com a primeira dose. Já na segunda aplicação, apenas a faixa etária de 13 anos cumpriu a meta, com cobertura de 82,74%. No total foram vacinadas 163.943 mulheres. Em 2016 a vacinação será ampliada para as meninas de 9 anos.
O Ministério da Saúde orienta as secretarias estaduais e municipais de saúde a vacinar também adolescentes de até 13 anos que ainda não tenham recebido a primeira dose. Serão também vacinadas de maneira diferenciada as mulheres de 9 a 26 anos de idade vivendo comHIV. A segunda dose será disponibilizada para as jovens que completaram 14 anos e já tomaram a primeira, além das mulheres que receberam a primeira dose há seis meses.
A vacina contra o HPV tem eficácia comprovada para proteger contra o câncer do colo de útero em meninas que ainda não iniciaram a vida sexual. Segundo o Ministério da Saúde, é fundamental garantir uma maior cobertura da segunda dose, pois a primeira sozinha não protege contra o vírus. Embora a imunização contra o HPV faça parte do Calendário Nacional de Vacinação, as adolescentes devem seguir o cronograma de intervalo entre uma dose e outra.
PREVENÇÃO
Tomar a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que as mulheres devem ter para se proteger contra o HPV e o câncer do colo de útero. É importante ressaltar que a imunização não substitui a realização do exame preventivo e nem do uso do preservativo nas relações sexuais. O Ministério da Saúde aconselha ainda que as mulheres entre 25 e 64 anos façam o exame Papanicolau a cada 3 anos e após dois exames anuais consecutivos com resultado negativo. O Vírus é transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), para 2014 a taxa estimada era de 20,27 casos para cada 100 mil mulheres, com registro de 930 casos. No Brasil e no mundo a doença é a terceira causa de morte entre o sexo feminino. Segundo estimativas mundiais surgem aproximadamente 530 mil novos casos casos por ano.
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