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quarta-feira, 13 de maio de 2015

OPERÁRIOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PROMOVEM QUEBRA-QUEBRA EM OBRA DURANTE PROTESTO EM FORTALEZA-CE;VEJA VÍDEO.


Diretor do Sindicato dos trabalhadores diz que eles teriam apenas reagido à uma agressão. Presidente da construtora cujo prédio foi atacado, por sua vez, contesta 
a afirmação
No vídeo, alguns funcionários surgem quebrando tijolos, derrubando placas e grades da construção e até mesmo jogando uma caixa d'água do prédio
Um vídeo enviado para o WhatsApp do O POVO mostra umquebra-quebrapromovido por trabalhadores daconstrução civil, durante protesto realizado na manhã desta quarta-feira, 13, no bairro Papicu.

Na sequência de imagens, alguns funcionários surgem quebrando tijolos, derrubando placas e grades da construção e até mesmo jogando uma caixa d'água do prédio.

De acordo com Laercio Cleiton, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF), os operários teriam apenas reagido à uma agressão. "Eu não estava lá, mas um dos diretores me informou que uma das pessoas da administração da obra jogou um tijolo de gesso nos trabalhadores que estavam embaixo. Isto causou muito tumulto e não teve como controlá-los", disse.


João Fiúza, presidente da Diagonal, construtora cujo prédio foi atacado, contesta a versão do STICCRMF. "Isso não existe. Todo ano acontece esse vandalismo. Amanhã eles vão estar em todas as obras. Inclusive, foram eles quem deram uma pedrada no peito de um dos engenheiros. Se caiu alguma coisa, foi provocado por eles", afirmou. Laercio ainda ressaltou que não orienta que os operários façam o que foi visto no vídeo, mas que "infelizmente acidentes acontecem" e aguarda propostas de negociação, pois a categoria está há 3 meses sem receber aumento salarial. "Os trabalhadores estão muito inquietos e estou com medo até de uma greve", complementou.

O presidente da construtora também alegou que não apenas uma, mas duas obras foram invadidas no Papicu: uma da rua valdetário Mota com rua Bento Albuquerque e outra na Bento Albuquerque com a rua Andrade Furtado. "Estamos vivendo um caos. Não existe greve decretada, então eles estão se preparando para mostrar uma força por meio do vandalismo, tanto que chegaram encapuzados no momento da ação", finalizou.

Lígia Costa especial para O POVO

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