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terça-feira, 2 de junho de 2015

FALTA DE MÉDICO É PRINCIPAL MOTIVO PARA 2ª- BUSCA DE ATENDIMENTO NO CEARÁ, DIZ IBGE.

Problema atingiu 40% dos que não foram atendidos de primeira vez.

Pesquisa também mapeia preferência nas redes pública e privada de saúde.

Do G1 CE
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imagens cedida pelo google
A ausência de médicos é o principal motivo da falta de atendimento a cearenses que tiveram de procurar um serviço de saúde  mais de uma vez, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada nesta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados da PNS mostram que dos 1,2 milhão de pessoas no Ceará que informaram ter procurado algum atendimento de saúde nas duas últimas semanas anteriores à pesquisa95,4% foram atendidos e, destes, 93,3% receberam atendendimento na primeira vez em que procuraram.Entre os que conseguiram atendimento pela primeira vez, 40,3% alegaram não ter médico atendendo e 36,9% disseram não ter conseguido vaga ou senha
Ainda de acordo com a PNS, dos 7,1 milhões de cearenses que costumam procurar o mesmo lugar, o mesmo médico ou o mesmo serviço de saúde, a maioria (82,8%) busca atendimento na rede pública de saúde, acima da proporção nacional, que foi de 71,1%. A principal referência (55%) são as Unidades Básicas de Saúde (UBS), seguido por hospital público ou ambulatório (18,6%); unidades de pronto atendimento público ou emergência de hospital público (8,4%); e centro de especialidades e policlínica pública (0,8%).

No atendimento dentário, a pesquisa aponta um cenário diferente, com 55,2% das pessoas que vivem no Ceará optando por atendimento em consultório ou clínica particular. Em Fortaleza, a procura por esse serviço de saúde foi de 75,9%, maior do que verificado no Brasil (74,3%).
Plano e programas de saúde
A PNS levantou que apenas 15,6%, pouco mais de 1,3 milhão de cearenses, possuem algum plano de saúde médico ou odontológico, sendo a maioria brancos (22%), seguido de pardos (12,7%) e pretos (13,6%). Em relação ao cadastro no Programa de Saúde da Família, a pesquisa mostra que mais da metade da população do Estado (67,6%) morava em domicílios cadastrados e 49,4% recebiam atendimento mensalmente, mas 14,2% nunca haviam recebido visita de profissional de saúde ligado ao programa.
Dengue
Em 2013, 10,9% da população do Ceará (960 mil pessoas) disseram à PNS que já tiveram dengue alguma vez na vida, mas a pesquisa também mostrou que 85,7% dos domicílios (2,3 milhões de pessoas) haviam recebido, nos 12 meses anteriores à dataa de entrevista, pelo menos uma visita de agentes de combate de endemias.
A pesquisa
Ao todo, a PNS visitou 81.767 casas em todos os estados brasileiros, entre as quais 62.986 aceitaram responder ao questionário do IBGE. Os dados são relativos ao segundo volume dos resultados obtidos a partir da coleta feita no segundo semestre de 2013. O primeiro volume de dados foi divulgado em dezembro de 2014.

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