Aos 40 anos, Ana Paula Arósio está de volta. A atriz é a protagonista de "A Floresta que se Move", filme que disputa o troféu Redentor do Festival do Rio e será exibido no evento no próximo final de semana, com a presença da artista.
O longa-metragem marca o retorno dela como atriz após cinco anos. Seus últimos trabalhos foram o seriado "Na Forma da Lei" e o filme "Como Esquecer", ambos de 2010. Ela iria protagonizar a novela "Insensato Coração", que estreou em janeiro de 2011, mas desistiu por motivos particulares às vésperas do início das gravações e se afastou da mídia.
"Foi o roteiro muito bem amarrado", explicou Ana Paula, sobre os motivos que a fizeram voltar. A entrevista da atriz foi dada nos bastidores das filmagens e cedida pela assessoria de imprensa do longa-metragem em prmeira mão ao EGO. "É uma adaptação crível da história. É uma personagem quase que irrecusável", completou a artista.
Insiprado em 'Macbeth'
Dirigido por Vinicius Coimbra, "A Floresta que se Move" é livremente inspirado em "Macbeth", obra de William Shakespeare. No longa, Elias (Gabriel Braga Nunes) é um executivo bem-sucedido que trabalha em um dos maiores bancos privados do Brasil.
Dirigido por Vinicius Coimbra, "A Floresta que se Move" é livremente inspirado em "Macbeth", obra de William Shakespeare. No longa, Elias (Gabriel Braga Nunes) é um executivo bem-sucedido que trabalha em um dos maiores bancos privados do Brasil.
Após ouvir a previsão de uma bordadeira misteriosa, ele começa a cometer assassinatos para chegar rapidamente ao posto mais alto da instituição financeira. Tudo com o apoio de sua mulher, Clara (Ana Paula Arósio).
Tal qual acontece na obra de Shakespeare, em que fica subentendido que Lady Macbeth se suicida mediante tantos tormentos, o mesmo acontece com a personagem de Ana Paula Arósio no filme. Para a atriz, esse foi um dos principais desafios nas filmagens.
"Não teve nenhuma cena fácil. Mas foi muito difícil ver o Heitor (presidente do banco interpretado por Nelson Xavier) morto e a cena do suicídio foi muito difícil", avaliou ela: "Suas atitudes levam ao seu fim tenebroso. Ela perde a mão, não segura a onda".
Densidade sem exagerar
Segundo a atriz, além das cenas difíceis, as filmagens também tiveram outros desafios: "Foi necessário um trabalho muito preciso para chegar onde o Vinícius (Coimbra, diretor) queria. Ele sempre quis densidade na interpretação e era complicado não exagerar".
Segundo a atriz, além das cenas difíceis, as filmagens também tiveram outros desafios: "Foi necessário um trabalho muito preciso para chegar onde o Vinícius (Coimbra, diretor) queria. Ele sempre quis densidade na interpretação e era complicado não exagerar".
A construção da personagem começou quando Ana Paula viajou com o cineasta para a Escócia, onde algumas cenas foram rodadas. "Foi ótimo porque eu já comecei a pegar um pouquinho do clima e dele também como diretor", explicou. Produzido por Elisa Tolomelli, "A Floresta que se Move" tem previsão de estreia nos cinemas para o dia 5 de novembro.
Fonte: Ego
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