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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

GÊMEAS GERADA NO ÚTERO DA AVÓ RECEBEM ALTA MEDICA,EM GOIÂNIA.



Maria da Glória, de 52 anos, também foi liberada na manhã desta quarta (9).
Elas nasceram na noite de segunda (7), em hospital no Setor Aeroporto.

Nascem em Goiânia as gêmeas geradas no útero da avó de 52 anos, em Santa Helena de Goiás (Foto: Reprodução/Facebook)

As gêmeas Júlia e Emanuele, geradas pelo útero da avó de 52 anos, receberam alta médica na manhã desta quarta-feira (9). Segundo o obstetra que realizou o parto, Pedro Sebastião Rodrigues, a avó, a dona de casa Maria da Glória,  também foi liberada. As meninas nasceram na noite de segunda-feira (7), em um hospital no Setor Aeroporto, em Goiânia.
Segundo o médico, o estado de saúde de avó e netas é muito bom. "Estão ótimas e quanto a dona Maria da Glória, o estado dela também é ótimo, ela é muito forte", declarou o obstetra aoG1 nesta quarta-feira. Para ele, a iniciativa da dona de casa em emprestar a barriga para a filha que não tem útero há 20 anos é louvável: "Devemos tirar o chapéu".
Para engravidar, Maria da Glória teve de voltar a menstruar - o que já não acontecia há cinco anos - e emagreceu 11 kg.

A família é de Santa Helena de Goiás. A mãe biológica das crianças, a funcionária pública Fernanda Medeiros, de 34 anos, informou ao G1 na noite do parto que assim que avó e netas recebessem alta, a família voltaria para a cidade. No entanto, ninguém atendeu as ligações na noite desta quarta-feira para confirmar se todos já estão em casa.
A cesariana, no entanto, foi antecipada porque, segundo o obstetra Pedro Sebastião, o líquido da bolsa de uma das gêmeas começou a diminuir. De acordo com ele, elas estavam em placentas diferentes.Parto
A cirurgia cesariana ocorreu bem e as gêmeas, que nasceram na 36ª semana de gestação, não precisaram ficar internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O parto estava previsto para acontecer no final desta semana, quando Maria da Glória completaria 37 semanas de gravidez. A família é de Santa Helena de Goiás, mas já estava em Goiânia aguardando pelo nascimento das gêmeas.
A notícia do nascimento pegou de surpresa toda a família, que havia ido ao hospital para uma consulta de rotina. "É uma felicidade que não tem tamanho", descreveu Fernanda, emocionada, enquanto a mãe estava na sala de cirurgia.
De pé do lado de fora do centro cirúrgico, ela não conseguia disfarçar a ansiedade. "Meus Deus, meu coração está quase parando de bater. Se nasce um bebê, nasce uma mãe. Hoje eu estou nascendo", disse a funcionária pública, em meio a lágrimas, enquanto esperava o nascimento das filhas gêmeas.
Nascem em Goiânia as gêmeas geradas no útero da avó de 52 anos, em Santa Helena de Goiás (Foto: Reprodução/Facebook)Pai das meninas postou foto dos vestidos das
filhas, do Flamengo (Foto: Reprodução/Facebook)
No dia seguinte ao nascimento das filhas, a mãe biológica contou que na primeira noite no hospital não dormiu: “Passei a noite inteira acordada. Qualquer suspiro mais forte delas eu pulava para ver o que era. Estou muito feliz”. As primeiras fotos dos bebês foram postadas no Facebook (veja galeria).
Retirada do útero
Fernanda descobriu que não poderia ter filhos aos 13 anos. A servidora nasceu com deficiência uterina e, segundo ela, precisou retirar o órgão após a primeira menstruação, quando teve cólicas tão fortes que a levaram para o hospital.
Ela se casou aos 20 anos e tentou adotar uma criança, mas não conseguiu. Em 2005, a servidora pública viu na TV a história de uma sogra que gerou o neto para a nora. “Minha mãe e minha sogra se ofereceram para gerar meu filho. Fomos ao médico, eu e minha mãe, mas o doutor disse que seria muito arriscado por causa da idade dela. Então, não deu certo”, lembra a funcionária pública, que na época também não tinha condições financeiras para bancar o procedimento.
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Nascem em Goiânia gêmeas geradas no útero da avó Maria da Glória, de 52 anos (Foto: Reprodução/Facebook)Mãe biológica se emocionou ao ver as filhas pela primeira vez (Foto: Reprodução/Facebook)
Mesmo diante da tentativa frustrada, Fernanda não desistiu e, no início de 2011, voltou ao médico. Maria da Glória foi submetida a exames que revelaram a ótima saúde para gerar os bebês. “A primeira tentativa para a fertilização fracassou porque não ovulei muito. Mas na segunda vez ovulei bem e separamos quatro embriões bons. Dois usamos e os outros dois estão congelados”, revela Fernanda.fonte:g1 go/jardim das oliveiras blo
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