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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

PF APURA LAVAGEM DE DINHEIRO APÓS APREENSÃO DE R$ 116 MIL EM JATINHO.

Três pessoas prestaram depoimento na PF após desembarcar no DF.

Uma delas trabalhou na campanha de Fernando Pimentel (PT), em Minas.

Da TV Globo e do G1 DF/Tempo da Noticia

A Polícia Federal abriu inquérito para investigar suposta lavagem de dinheiro após apreender R$ 116 mil em espécie em um jatinho no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, na noite desta terça (7). De acordo com PF, os três passageiros da aeronave eram Marcier Trombiere Moreira, que trabalhou na campanha do governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono de uma gráfica que também prestou serviço para o petista, e um homem identificado como Pedro Medeiros.
A Coligação Minas Pra Você informou que Moreira e a gráfica de Oliveira Neto foram desligados com o fim da campanha. Moreira prestou serviços de comunicação durante o período eleitoral. Ele também foi assessor do ministro das Cidades e pediu exoneração da pasta no dia 8 de julho deste ano. O G1 apurou que ele é servidor de carreira do Banco do Brasil e já chefiou a assessoria de comunicação do Ministério das Cidades. Oliveira Neto tem ligações com o PT e Pimentel e, em 2010, chegou a ser investigado por supostas ligações com a produção de dossiês contra candidatos do PSDB.

Em nota divulgada na tarde desta quarta (8), a coligação de Fernando Pimentel disse que "não pode se responsabilizar pela conduta de fornecedores" (leia a íntegra ao final desta reportagem). Também informou que, com o fim da campanha, todos os prestadores de serviço foram desligados.
O trio foi detido quando desembarcou às 19h30 desta terça-feira (7) no aeroporto, vindo de Belo Horizonte (MG). Agentes aguardavam os passageiros, após receber denúncia anônima. Eles prestaram depoimento na superintedência regional até as 3h e foram liberados.
De acordo com a PF, o jatinho pertence a uma empresa de táxi aéreo. A polícia considera que nem o piloto nem a companhia tenham envolvimento com o suposto crime. Um dos homens portava R$ 2 mil; o restante do dinheiro estava em mochilas e sacolas.
Por e-mail, o ministério confirmou a exoneração ocorrida há três meses. “Portanto, não pertence ao quadro de funcionários deste ministério. Qualquer atitude desta pessoa tem cunho e caráter pessoal sem nenhum vínculo com o Ministério das Cidades.”
Portar dinheiro em espécie não é crime, explica o consultor de segurança da TV Globo e ex-delegado da Polícia Federal Daniel Lorenz. Segundo ele, porém, a polícia tem “justa causa” para apreender os valores. Com base na lei de lavagem de dinheiro, cabe à pessoa que carrega o dinheiro provar sua origem legal, a chamada inversão do ônus da prova, explica.
Leia a íntegra da nota da coligação de Fernando Pimentel:
"Nota à imprensa

A propósito da detenção de um colaborador da campanha da coligação Minas pra Você ao governo de Minas Gerais é necessário esclarecer:

O senhor Marcier Trombiere prestou serviços de comunicação.

A Gráfica Brasil Editora e Marketing prestou serviços gráficos. As notas fiscais foram emitidas e as despesas serão declaradas na prestação de contas final da campanha.

A Coligação Minas Pra Você não pode se responsabilizar pela conduta de fornecedores.

A campanha foi encerrada no último domingo, data limite para a permanência de qualquer prestador de serviços na campanha. Pela natureza do serviço prestado pela empresa, a relação com a gráfica já se encerrara.

Assessoria de imprensa
Coligação Minas pra Você"
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