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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

CRISE LEVA PROVEDOR DA SANTA CASA DE SÃO PAULO A PEDIR AFASTAMENTO.

O provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Kalil Rocha Abdalla, pediu afastamento do cargo por 90 dias, em meio a acusações de má gestão, dívidas que já chegam a mais de R$ 800 milhões e um abaixo-assinado online elaborado por um grupo de funcionários na sexta-feira e que hoje (22), por volta das 11h30, tinha 2.500 assinaturas.
Santa Casa de Misericordia de São Paulo
Aberto sexta-feira, abaixo-assinado  online  pedindo recuperação da Santa Casa tinha nesta manhã 2.500 assinaturas  Divulgação  Santa  Casa  de  São  Paulo
No início da manhã, o mesmo grupo ameaçou fazer um ato que acabou substituído por uma reunião, da qual resultou uma carta. Representante do movimento Santa Casa Viva, o médico José Gustavo Parreira leu a carta escrita pelo grupo à mesa administrativa da entidade. O Santa Casa Viva reúne diversas categorias profissionais, estudantes, e residentes da Santa Casa e pretende organizar um movimento para recuperar a instituição. A carta lida pelo médico diz que a situação é urgente e demanda ação imediata.
“Acreditamos que a renúncia ou o afastamento do provedor Kalil Rocha Abdalla faz-se necessário para sairmos dessa crise sem precedentes. A mesa administrativa, composta por 50 irmãos mesários, não pode se omitir neste momento. Cabe aos senhores assumir essa responsabilidade convocando uma assembleia geral imediatamente, fazendo cumprir nossa reivindicação de destituição do provedor”, diz a carta.

Segundo o grupo, se o provedor não for retirado do cargo, continuarão prejudicados o atendimento à população, as atividades da residência médica, a faculdade de ciências médicas e o trabalho dos funcionários de outros setores. Com a saída de Abdalla, que foi reeleito para o terceiro mandato em abril deste ano, quem assume a cadeira é o vice-provedor Ruy Altenfelder.
A diretora jurídica do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (Seesp), Ana Lúcia Firmino, explicou que a ação não foi coordenada pelo sindicato. Ela ressaltou ainda que os funcionários e o sindicato descartam a possibilidade de fazer paralisações. “Entendemos que a Santa Casa tem um papel social muito importante e, se não houver atendimento, não se gera recurso, pois o repasse de verbas depende do registro desses atendimentos.”
De acordo com nota enviada pela Santa Casa por meio da assessoria de imprensa, o afastamento de Abdalla ocorreu para que a sindicância em andamento seja feita com maior transparência. De acordo com as informações, a sindicância tem o objetivo de averiguar eventuais responsabilidades nos temas apontados na auditoria feita pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.Fonte:Agência Brasil/TN
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