O que faltava não falta mais. A prefeita Monica Aguiar deixou claro a todos, de uma vez por todas, no dia de ontem, o que todos já sabiam: moveu e moverá "céus e terra" para não dar posse aos aprovados no concurso de 2012. Enquanto um grupo de 10 candidatos aprovados dava mais um passo na "via-crúcis" da nomeação, indo ao Tribunal de Justiça, em Fortaleza, para tratar dos trâmites das ações civis públicas movidas pelo Sindicato APEOC e a Defensoria Pública, era publicada no Diário Oficial do Estado, na Pág. 126, a decisão de Monica Aguiar contra o certame. Não foi a Justiça quem determinou. Não foi STF, STJ ou algum Tribunal. Foi Ela. Ela pode. Na verdade, sempre pôde, desde que assumiu. Mas pensou, considerou, calculou ganhos e perdas políticas e resistiu até agora para, finalmente, dar "a sangue frio" mais este covarde golpe nesses trabalhadores que insistem tanto em querer servir ao nosso município.
Por que será que a prefeita demorou tanto a decretar nulo o concurso de 2012? Será por que ela pensava sobre a sua palavra e assinatura empenhadas durante a campanha? Afinal, ela disse tudo o que não fez. Todos lembram: ela disse que nomearia aprovados e, conforme a necessidade (que existe) até os classificados: palavras, só palavras.
Será que pensou que os concursados esqueceriam, desistiriam. Crasso engano. Quase três anos se passaram após a homologação e o grupo continua firme: Ação Civil Pública, Mandado de Segurança, Reuniões, Manifestos, ida ao TJ. Sempre esperando por justiça por parte do Judiciário, não por parte dela. Afinal Monica Aguiar não demonstrou durante todo este tempo qualquer sensibilidade para com eles. Está claro que Monica Aguiar prefere contratar. Afinal, em sua equação, 1 contrato = 1 voto (ou mais). Assim, quanto mais tempo resistiu em nomear os concursados, mais tempo e voto ganhou e ganhará para si e para seus aliados. Assim foi em 2014, quando usou a máquina pública colocando centenas e centenas de temporários e comissionados para trabalharem na campanha vencedora de seu marido, o Deputado Sérgio Aguiar. Inclusive, na época, denunciamos o fato ao Ministério Público.
E agora, o que faremos?
O concurso é legal, cuja nomeação já fora determinada três vezes pelo Judiciário, sendo todas as vezes repelida pela chefe do executivo. Já o decreto da prefeita é um ato arbitrário e será questionado pelo Sindicato APEOC no Ministério Público e no Judiciário.
Não desistiremos. Estamos lutando por nossos associados que estão entre os aprovados e pela bandeira sempre tremulada por nossa Entidade que é a realização de concurso público.
A luta continua.
Sindicato APEOC - Camocim
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