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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

A SANTA MISSA DESTE SÁBADO DIA 13 DE DEZEMBRO DE 2014.

 Santa Luzia, protetora dos olhos
O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da alma”, canal de luz.
Ela nasceu em Siracusa (Itália) no fim do śeculo III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão.
Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do “não” para o casamento. Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda.
Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303.
Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.
Santa Luzia, rogai por nós!


SANTA LUZIA - VIRGEM E MÁRTIR
VERMELHO, PREFÁCIO DO ADVENTO I OU DOS SANTOS – OFÍCIO DA MEMÓRIA )
Antífona de entrada:
Vem, esposa de Cristo, receber a coroa que o Senhor te preparou para a eternidade.
Oração do dia
Ó Deus, que a intercessão da gloriosa virgem santa Luzia reanime o nosso fervor, para que possamos hoje celebrar o seu martírio e contemplar, um dia, a sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Eclesiástico 48,1-4.9-11)
Leitura do livro do Eclesiástico.
48 1 Suas palavras queimavam como uma tocha ardente. Elias, o profeta, levantou-se em breve como um fogo.
2 Ele fez vir a fome sobre o povo (de Israel): foram reduzidos a um punhado por tê-lo irritado com sua inveja, pois não podiam suportar os preceitos do Senhor.
3 Com a palavra do Senhor ele fechou o céu, e dele fez cair fogo por três vezes.
4 Quão glorioso te tornaste, Elias, por teus prodígios! Quem pode gloriar-se de ser como tu?
9 Tu que foste arrebatado num turbilhão de fogo, num carro puxado por cavalos ardentes.
10 Tu que foste escolhido pelos decretos dos tempos para amenizar a cólera do Senhor, reconciliar os corações dos pais com os filhos, e restabelecer as tribos de Jacó.
11 Bem-aventurados os que te conheceram, e foram honrados com a tua amizade!
- Palavra do Senhor!
- Graças a Deus.
Salmo responsorial 79/80
Convertei-nos, ó Senhor,
resplandecei a vossa face e nós seremos salvos!
Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos.
Vós que sobre os querubins vos assentais.
Despertai vosso poder, ó nosso Deus,
e vinde logo nos trazer a salvação!
Voltai-vos para nós, Deus do universo!
Olhai dos altos céus e observai.
Visitai a vossa vinha e protegei-a!
Foi a vossa mão direita que a plantou;
protegei-a, e ao rebento que firmastes!
Pousai a mão por sobre o vosso protegido,
o filho do homem que escolhestes para vós!
E nunca mais vos deixaremos, Senhor Deus!
Dai-nos vida, e louvaremos vosso nome!
Aclamação do Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas! Toda carne há de ver a salvação que vem de Deus! (Lc 3,4.6)

Evangelho (Mateus 17,10-13)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
17 10 Em seguida, os discípulos o interrogaram: "Por que dizem os escribas que Elias deve voltar primeiro?"
11 Jesus respondeu-lhes: "Elias, de fato, deve voltar e restabelecer todas as coisas.
12 Mas eu vos digo que Elias já veio, mas não o conheceram; antes, fizeram com ele quanto quiseram. Do mesmo modo farão sofrer o Filho do Homem".
13 Os discípulos compreenderam, então, que ele lhes falava de João Batista.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
Sobre as oferendas
Aceitai, ó Deus, nossa humilde homenagem na comemoração da virgem santa Luzia e concedei-nos, por esta oblação puríssima, manter acesa em nossos corações a chama do vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
A virgem prudente escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada (Lc 10,42)
Depois da comunhão
Nutridos pelo pão do céu, imploramos, ó Deus, vossa clemência, para que, alegrando-nos com a festa da virgem e mártir santa Luzia, possamos alcançar perdão para os nossos pecados, graça e proteção para nossas vidas e finalmente a glória eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SANTA LUZIA):
Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Nápoles. A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV.
Mas a devoção à santa, cujo próprio nome está ligado à visão ("Luzia" deriva de "luz"), já era exaltada desde o século V. Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com todo respeito para ser citada no cânone da missa. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira.
Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura. Foi enaltecida pelo magnífico escritor Dante Alighieri, na obra "A Divina Comédia", que atribuiu a santa Luzia a função da graça iluminadora. Assim, essa tradição se espalhou através dos séculos, ganhando o mundo inteiro, permanecendo até hoje.
Luzia pertencia a uma rica família napolitana de Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo.
Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; assim, a jovem foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à prostituição. Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condenada a morrer ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304.
Para proteger as relíquias de santa Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou para Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de 1204 para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio também.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Eu nasci assim e cresci assim, vou viver assim
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Esta afirmação, embora poética, e que foi trilha sonora da personagem principal de "Gabriela", obra do Romancista Jorge Amado, que depois foi levado para o cinema e a TV, também mostra a teimosia de quem não quer saber de mudar de vida. A gente só pensa em mudanças de vida quando as coisas não vão bem para o nosso lado. Quando tudo está bem, e estamos levando vantagem, ficamos muito bem acomodados e rejeitamos qualquer mudança, chegando a odiar quem vier com tal proposta.
Para os poderosos da Corte Palaciana de Herodes, e para os poderosos do sistema religioso daquela época, o normal seria manter o "Status Quo" dominavam a política, a economia e o sistema religioso, tinham muitos privilégios e regalias. Como é que alguém, vai querer abrir mão dessas vantagens, só se for maluco!
A pregação, primeiro de João Batista, e depois de Jesus Cristo, exige uma mudança de vida, do modo de pensar e de agir, na relação com as pessoas. Até hoje vigora esse pensamento: se as mudanças me trarão algum benefício ou privilégio, sou capaz de brigar e até de matar, por elas, mas se vai me subtrair alguma coisa, me trazendo perdas, principalmente materiais, e me tirando algum poder que detenho, do mesmo modo brigo e luto para que não aconteçam e a vida do irmão de nada vale, perto dos meus interesses.
Assim foi que os profetas do antigo testamento, o próprio João Batista e depois Jesus Cristo, todos foram mortos, porque seus pensamentos e ações não se afinavam com os dos poderosos daquele tempo.
O interesse em comum, a justiça e a igualdade de direitos é o fundamento do Reino de Deus, em meio a uma sociedade bastante corrompida nesse sentido, nossas comunidades cristãs devem estar muito "afinadas" com os pobres, os miseráveis, os que sofrem, os que nunca têm vez. Certamente que esta postura poderá nos trazer grandes encrencas e perseguições, então se encham de alegria, pois estamos no caminho certo do discipulado onde o profetismo será sempre rechaçado pelos que não querem mudanças...
2. Deus é surpreendente
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
A pergunta dos discípulos sobre a vinda de Elias se justifica, pois nosso relato é a sequência do relato da transfiguração (Mt 17,1-8). A presença de Elias com Moisés na cena da transfiguração leva os discípulos a se perguntarem sobre o retorno de Elias. A subtração misteriosa do profeta Elias numa carruagem de fogo gerou uma tradição em torno da qual a volta do profeta Elias precederia a vinda do Messias (cf. Ml 3,23-24; Eclo 48,10).
Se Elias não voltou, então, segundo essa tradição, Jesus não seria o Messias. Por isso, Jesus responde que Elias já veio (cf. Lc 1,17), mas não o reconheceram. Jesus identifica a missão de João Batista com a do profeta Elias. Não só não reconheceram o precursor, como não reconhecerão o próprio Messias.
João Batista foi rejeitado, maltratado e morto. Sua perseguição e morte são a prefiguração da perseguição e morte de Jesus. Deus é surpreendente; Ele não se enquadra em nossos esquemas mentais nem se rende aos nossos equívocos.
O problema dos contemporâneos de Jesus foi terem se fechado numa imagem de Deus e numa concepção do Messias a cuja expectativa o messianismo vivido por Jesus não respondia.
ORAÇÃO
Pai, desfaze tudo quanto me impede de reconhecer em teu Filho Jesus, despojado de qualquer ambição mundana, a manifestação de teu amor pela humanidade.
3. A VINDA DE ELIAS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
As expectativas messiânicas do tempo de Jesus mesclavam-se com uma série de elementos, dentre os quais, a crença que, por ocasião da vinda do Messias, o profeta Elias haveria de retornar. Era bem conhecida a história do profeta arrebatado aos céus, num carro de fogo. Por não ter morrido, como qualquer ser humano, difundiu-se a esperança de que Elias voltaria no fim dos tempos, indicando, assim, que a vinda do Messias estava próxima.
Jesus não negou esta tradição. Entretanto, ofereceu um pista para indicar que ela já se havia realizado na pessoa de João Batista. A ação precursora dele em relação a Jesus correspondia àquela de Elias, em vista do Messias vindouro. A conclusão era evidente: Jesus era o Messias esperado por Israel. Deveria, pois, ser aceito e acolhido como tal.
Entretanto, o Mestre não se adaptou aos esquemas messiânicos do povo. Se, por um lado, sua presença assinalava o fim de uma era, por outro, introduzia, na história humana, um tempo novo. Ele superou a agitação messiânica, propondo aos discípulos um ideal de fraternidade, fundado na misericórdia e no serviço desinteressado aos irmãos. Igualmente recusou-se a responder questões de curiosidade a respeito do dia do fim do mundo e do número dos que seriam salvos. Desta forma, rompeu com o messianismo popular, dando margem para que seus discípulos assumissem sua vida e sua missão com mais seriedade.
Oração
Senhor Jesus, não me deixes contaminar pelas preocupações escatológicas. Antes, que eu esteja sempre voltado para o compromisso de transformar o mundo pelo amor.Fonte:NPD Brasil/Tempo da Noticia
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